A carreira de relações públicas ensina a gerenciar a comunicação interna e externa de diferentes tipos de organizações, sejam elas privadas, públicas ou do terceiro setor. Empresas, ONGs, órgãos do governo, estatais, sindicatos - estas e outras entidades estão dentro da esfera de atuação de um recém-formado da área.
A profissão envolve planejar e pensar estrategicamente as formas de comunicação, de acordo com a coordenadora do curso de relações públicas da USP, Margarida Maria Kunsch.
- As empresas não aceitam mais "improvisar" a forma como falam com a imprensa, com seus clientes, com o governo e a comunidade. Ela quer um bom profissional. Para ser bom, ela cobra que ele conheça e saiba manusear todas as mídias, sejam impressas, digitais e audiovisuais.
Não faltam vagas no mercado. Áreas que estão em expansão na carreira são o gerenciamento de crises - quando um produto sofre um recall, tem má repercussão ou quando há um acidente, por exemplo. Nestes casos, afirma Margarida, cabe ao relações públicas decidir o que o porta-voz da empresa vai falar, quando fala e quem está autorizado a se pronunciar. Ele também redige os comunicados à imprensa.
O monitoramento do que está sendo publicado sobre a organização na internet também é uma seara promissora no mercado. Cresceu muito o número de concursos para relações públicas em estatais nos últimos anos - segundo a coordenadora do curso da USP, o setor estatal paga melhor do que o privado.
No Brasil, são oferecidas 122 graduações em relações públicas, segundo dados do MEC (Ministério da Educação). A duração do curso é de quatro anos e a maior parte deles está concentrada no Sul e Sudeste, notadamente RS, SP e RJ.
Margarida detalha:
- O aluno vai ter matérias de ética, sociologia e psicologia da comunicação nos dois primeiros anos. Mescladas a elas há as mais específicas, como assessoria de imprensa, pesquisa de opinião e comunicação organizacional.
O último ano do curso reserva as disciplinas mais práticas. Os alunos vão estudar gestão estratégica, produção de jornais institucionais e elaboram um projeto experimental.
- O projeto dura seis meses, é um estudo de caso de uma empresa ou organização real. Feito em grupo, o trabalho analisa todos os aspectos relevantes da comunicação da entidade escolhida. Um bom trabalho propõe soluções para problemas encontrados, além de inovações e reduções de custos.
Na maioria das universidades particulares, o projeto experimental é o último trabalho que o estudante vai enfrentar antes de obter o diploma. Nas públicas como a USP, entretanto, o aluno tem ainda uma monografia pela frente.
O estágio, apesar de não ser obrigatório, é "fundamental para conhecer o mercado de trabalho e ter experiência na profissão", diz Margarida, que coordena o curso da USP. A média salarial de um recém-formado, diz ela, é de R$ 2.000 - mas varia conforme a organização em que o profissional trabalha. No setor público, via concurso, os pagamentos podem ser de até R$ 7.500 para início de carreira, afirma Margarida.
A profissão envolve planejar e pensar estrategicamente as formas de comunicação, de acordo com a coordenadora do curso de relações públicas da USP, Margarida Maria Kunsch.
- As empresas não aceitam mais "improvisar" a forma como falam com a imprensa, com seus clientes, com o governo e a comunidade. Ela quer um bom profissional. Para ser bom, ela cobra que ele conheça e saiba manusear todas as mídias, sejam impressas, digitais e audiovisuais.
Não faltam vagas no mercado. Áreas que estão em expansão na carreira são o gerenciamento de crises - quando um produto sofre um recall, tem má repercussão ou quando há um acidente, por exemplo. Nestes casos, afirma Margarida, cabe ao relações públicas decidir o que o porta-voz da empresa vai falar, quando fala e quem está autorizado a se pronunciar. Ele também redige os comunicados à imprensa.
O monitoramento do que está sendo publicado sobre a organização na internet também é uma seara promissora no mercado. Cresceu muito o número de concursos para relações públicas em estatais nos últimos anos - segundo a coordenadora do curso da USP, o setor estatal paga melhor do que o privado.
No Brasil, são oferecidas 122 graduações em relações públicas, segundo dados do MEC (Ministério da Educação). A duração do curso é de quatro anos e a maior parte deles está concentrada no Sul e Sudeste, notadamente RS, SP e RJ.
Margarida detalha:
- O aluno vai ter matérias de ética, sociologia e psicologia da comunicação nos dois primeiros anos. Mescladas a elas há as mais específicas, como assessoria de imprensa, pesquisa de opinião e comunicação organizacional.
O último ano do curso reserva as disciplinas mais práticas. Os alunos vão estudar gestão estratégica, produção de jornais institucionais e elaboram um projeto experimental.
- O projeto dura seis meses, é um estudo de caso de uma empresa ou organização real. Feito em grupo, o trabalho analisa todos os aspectos relevantes da comunicação da entidade escolhida. Um bom trabalho propõe soluções para problemas encontrados, além de inovações e reduções de custos.
Na maioria das universidades particulares, o projeto experimental é o último trabalho que o estudante vai enfrentar antes de obter o diploma. Nas públicas como a USP, entretanto, o aluno tem ainda uma monografia pela frente.
O estágio, apesar de não ser obrigatório, é "fundamental para conhecer o mercado de trabalho e ter experiência na profissão", diz Margarida, que coordena o curso da USP. A média salarial de um recém-formado, diz ela, é de R$ 2.000 - mas varia conforme a organização em que o profissional trabalha. No setor público, via concurso, os pagamentos podem ser de até R$ 7.500 para início de carreira, afirma Margarida.
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