Futebol é do povo P...!

Futebol é do povo. Que me perdoem Flavio Prado, Juca kfouri, Wanderlei Nogueira e outros que estão fazendo um discurso de que futebol é negócio e precisa ser cobrado caro. Além de dizerem que elitizando o futebol haverá diminuição da violência.

Discurso reacionário paca.

Caminhe pela Vila Olímpia num sábado à noite e você verá um monte de babaca cheio da grana arranjando briga e confusão por qualquer bobagem. Ainda mais quando estão em bandos.

Mas, voltando ao futebol, vamos à prática:

Domingo, 17 de maio. O time do São Paulo enfrenta o Atlético Paranaense no Morumbi as 16h.

Público: 11.554 pagantes

Renda: R$ 262.055,00

Domingo, 31 de maio de 2009. Agora o jogo é contra o Cruzeiro, no mesmo horário e o tricolor paulista está numa situação de descrédito com a torcida ainda maior do que no dia 17.

Público:  51.800

Renda: R$ 51.800,00

O São Paulo Futebol Clube fez uma parceria com o Bradesco, levou dinheiro pra casa e deu 40 mil ingressos gratuitos para quem doasse alimentos para as regiões Norte e Nordeste do Brasil.

Mesmo na televisão, qual o jogo que foi mais gostoso de assistir?

Qual o jogo que os jogadores tricolores mais gostaram de jogar e se dedicaram mais?

Qual o jogo que o comércio ao redor do estádio preferiu?

Quantas ocorrências policiais ocorreram hoje?

Houve grande violência em comparação ao dia 17?

Futebol é do povo sim, porra!

A média do ingresso dia 17 foi de R$22,00. Coloque os ingressos da arquibancada a R$10,00 (muitos pagam metade) e a renda, com quase 52 mil pessoas, será maior do que a de 12 mil pagantes. ( 364 mil reais com ingressos numa baixa média de R$ 7,00)

O torcedor vai gostar mais. O comércio vai faturar mais. A televisão vai gostar mais. Os jogadores vão jogar melhor.

Ah sim. Futebol é negócio. 

Eita pessoal ruim pra entender de negócio.

Susan Boyle perde a final de Britain's Got Talent

Sim, o que parecia impossível aconteceu.
Em votação do público, Susan perdeu a final para o grupo de dança de rua "Diversity".
Eu assisti as duas performances e achei a dança de rua deles bem fraquinha perto do que já vi aqui no Brasil.
De qualquer maneira, clique no link e confira a apresentação de Susan, que foi ainda mais bela que a primeira.

http://talent.itv.com/videos/video/item_200287.htm

Salve ela!

Não sei bem explicar porque, mas quando escuto Clara Nunes cantando sou tomado de imensa alegria e de uma enorme vontade de dançar.
Adoro ouví-la, especialmente nos vinis que comprei.
E agora estou também curtindo vê-la. Hoje mesmo vi na FNAC que lançaram o DVD. Lógico que não pagarei cinquenta reais por ele. Uma hora consigo baixá-lo.
Enquanto isso, vou curtindo o que acho no youtube.
Neste vídeo, de sua participação em um programa japonês, acho o máximo quando os músicos "quebram o protocolo" e ela sorri dizendo à todos: Isso aqui é Brasil!

A violência das grandes cidades - parte 01

Estou numa imersão pelo cinema nacional. Depois que descobri um jeito rápido de baixar os filmes estou vendo tudo que não consegui ver no cinema e revendo outros que gosto tanto.

Só que desta vez não vou falar de filmes. No momento relato apenas que acabei de assistir dois "Última Parada - 174", de Bruno Barreto e revi "Ônibus 174" de José Padilha. (clique no nome do filme para baixá-lo) (leia a crítica do documentário). Recomendo que assistam os dois e  nesta ordem.

O que quero agora é começar uma reflexão.

É possível resolver o caos urbano e a violência geral das grandes cidades?

Ao assistir aos filmes Querô e a estes dois a resposta óbvia é: não tem mais jeito. 

Porém, antes de continuar gostaria que o leitor deste blog assistisse a este especial do jornal da globo. Críticas ideológicas a parte e este jornal é um dos mais reacionários que temos, vale a pena conferir antes de prosseguirmos com a reflexão.

E você, o que acha? É possível resolvê-lo?

Os muitos Querôs de nossas cidades.

Está muito difícil escrever agora.Tudo porque tomei mais um soco no estômago ao assistir ao filme Querô, de Carlos Cortez. Adaptado da obra de Plinio Marcos, o filme é de uma qualidade incrível e impressionante, especialmente pela interpretação do menino Maxwell Nascimento. 

Quem conhece as peças de teatro de Plinio já sabe o universo que irá encontrar. No entanto, a maneira como o filme é conduzido dói, incomoda. Não me lembro de nenhuma vez que tive de parar de ver um filme porque não estava suportando.Foi assim com Querô. Aos 54 minutos parei-o e só retornei cerca de 6 horas depois para terminá-lo.

Será possível que vamos deixar crianças sendo criadas desta maneira até quando?

Não percebem as pessoas que é isso que tem feito com que cada vez mais situações chocantes nos cheguem? 

Basta olhar o caso desta semana, do menor que atirou na menina Gabriela, de sete anos no interior de São Paulo (veja matéria). Ou então do menino Sandro, que após sobreviver quando criança ao massacre da Candelária, no Rio de Janeiro, se transformou no sequestrador do ônibus 174.

Enfim, ainda vou voltar a este tema  neste blog, mas quem puder, veja este filme. Para baixá-lo no seu computador em AVI - 700 mb clique aqui.

Danny Boyle e a Índia lado A

Com bastante atraso, finalmente assisti ao filme " Quem quer ser um milionário?" (Slumdog Millionaire). E como eu já esperava, é imperdível! Danny Boyle continua a trazer todo seu talento de diretor para a tela. Gostei de todos os filmes dele que vi: Cova Rasa, Trainspotting e Por uma vida menos ordinária.

No mais, vale dizer que fiquei bastante tenso durante o filme. Um filme que traz o lado B, ou seria o lado A, da Índia. Um filme que me faz pensar no que faço, na vida que levo, no que quero ou não quero continuar fazendo.

Tecnicamente ele lembra bastante o Cidade de Deus, do brasileiro Fernando Meirelles. A agilidade, a fotografia e os personagens crianças metidos numa vida de adultos para sobreviver à barbárie capitalista.

Enfim, um filme para ser visto várias vezes.

Trailer Slumdog (legendado)

Morar na praia.

Desde que eu tinha 15 ou 16 anos, quando comecei a viajar sozinho (sem a família) pelas praias do litoral norte de São Paulo e depois subindo por quase todas

 as capitais do litoral do Brasil que idealizo morar na praia.

Aqui ?   

Nestes anos todos muitos foram os planos: Salvador, Rio de Janeiro, Trindade, Fortaleza, João Pessoa e Salvador de novo. No entanto, eis que vim parar em 2009 na cidade de Santos. 

Sem dúvida Santos não é e nem será a cidade que idealizei. Ainda que bela e com enormes atrativos que antes eu nem imaginava, o fato de ser uma cidade basicamente de prédios e grandes construções me incomoda um pouco.

Mas pouco, pouco mesmo. Pois não é que meu ideal tinha razão? É maravilhoso morar na praia. As pessoas na rua são mais bem-humoradas e bonitas.

E, além disso, nada supera poder fazer o que tenho feito todos os dias, ou melhor, quase todas as tardes. Lá pelas quatro, pego uma revista ou um livro e fico de frente para o mar. A brisa, o cheiro da maresia, o som das ondas quebrando sem cessar e a areia nos meus pés me dão uma enorme sensação de felicidade (ainda

que ela esteja muito longe de mim). 

Diz aquele vídeo motivacional: "Use filtro solar!" Parafraseando-o eu diria: More na praia!

Ou Ali? 

Serra e seu projeto - 01

Brasileiro de um time só.

Começou mais um campeonato brasileiro de futebol. Sem dúvida, o mais empolgante dos últimos anos. Grandes jogadores distribuídos por grandes times. 

Expectativas de grandes médias de público e manutenção do regulamento que faz com que ele fique cada vez mais emocionante e atraia a atenção também dos torcedores dos outros países.

  

Os times com grandes chances de boa campanha são: São Paulo, Cruzeiro e Inter. Porém, não vou ficar em cima do muro. Apesar de tudo isso, acho que um time irá disparar e levar esse caneco com facilidade:

O Internacional de Porto Alegre. 

Um timaço! 

Entrosado, com excelentes jogadores e com uma ótima estrutura de trabalho. Além, é claro, do apoio maciço da torcida no Beira Rio.

Pra tristeza deste São Paulino que queria ser tetra-hepta.

Mas vamos que vamos que "sonhar não custa nada".

  

RELEMBRE COM O HINO TRICOLOR TOCADO POR ORQUESTRA.

Kamba'í na comunidade.

Quando as pessoas fazem as coisas com vontade.

É sempre prazeroso estar no trabalho,

Ainda que eu esteja cansado.

Foi muito bom ter reapresentado Kamba`i pra comunidade da Vila Albertina.

" Ó Brasil, patría amada e idolatrada.

Você costuma ignorar que não é um país só de brancos, descendentes de europeus.

O Brasil também é negro. O Brasil também é índio.

O índio não esquece que é brasileiro." (Kamba'í)

Ibope: quem acredita nele?

 O CQC , programa Custe o Que Custar da Band está cada vez melhor. 

De vez em quando, a televisão lança coisas que valem a pena e este é uma destas coisas. 

A começar pela equipe. O único que eu acho sem graça e que não tem carisma é o Danilo Gentile. Os outros são excelentes, com destaque para Felipe Andreoli, o melhor e Rafael Cortez, o que mais trabalha nesse programa. kkkkk

Agora, dizer que ele tem 06 pontos no Ibope ( cada ponto equivale a 55 mil domicílios) é brincadeira.

O programa é super popular, todo mundo reconhece os repórteres e sempre se comenta alguma matéria nas ruas.

Vida longa ao CQC!

O Seu e o Dona

Pouca gente se dá conta de como as expressões Seu e Dona hoje se tornaram preconceituosas.

Repare no seu dia-a-dia!

No trabalho, provavelmente, a senhora que faz a limpeza é a "Dona" fulana. Já a tua chefe, ou colega de área é chamada apenas pelo nome próprio.

Ou quando tu chegas em algum lugar, o porteiro, o motorista ou o cozinheiro é o "Seu" Beltrano.

Mas o dono da empresa jamais é o "Seu" ...

O Seu e o Dona se tornaram uma maneira simbólica de marcar posição. Tua condição social e econômica é ruim. Então tu serás "Seu" Carlos.

Que tal se controlar para mudar estes hábitos?

Assista a história de "Dona Ducha", no sítio do museu da pessoa. "Dona Ducha" é descendente de escravos e mora numa comunidade quilombola.

http://www.museudapessoa.net/blogs/memoriadosbrasileiros/index.php?i=15

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