terça-feira, 30 de novembro de 2010

Tá foda essa história do RJ

Seus fascistas do caralho.
Comemorem mesmo a entrada da polícia carioca nas favelas.
Afinal, temos a polícia mais honesta do mundo não é?
Não dá pra ver esse vídeo e não se revoltar!



E TEM MAIS

domingo, 28 de novembro de 2010

Circo armado no RJ só engana quem quer.

É impossível falar sobre o que está acontecendo no Rio de Janeiro e não citar o filme
Tropa de Elite (clique aqui pra ver o que achei do filme).






Vou tentar então não repetir o que muito bem já disse o Marcelo Freixo (clique aqui para ler).


Lembrando então do filme: o primeiro começa falando sobre o trabalho do BOPE pra controlar os morros na visita do Papa ao Brasil.


Não é  muito diferente do que a gente vê hoje. Só é mais escancarado.


O governo do RJ está fazendo o show pra inglês ver que a mídia golpista queria. Eu não estou aqui defendendo que o Estado continue ausente dos morros, das favelas, mas não é a polícia quem vai resolver o problema da violência no RJ.


Porque o que está sendo feito é a velha limpeza "étnica" e a tática de aproveitar do tema combate ao tráfico pra matar indiscriminadamente os pobres e pretos das favelas cariocas e, assim, diminuir um pouco dessa "gentalha" como a elite define os moradores da periferia.
O confronto, a meu ver, seria necessário nessa intensidade para desarticular o tráfico se já houvesse uma política pública de valorização dos demais moradores, dando saneamento básico, moradia, saúde e educação descente pros que moram ali.


Porque na atual situação, muito traficantes serão presos e mortos, mas o sistema que leva a criação destes personagens continua existindo e, em pouco tempo, outros assumirão seus postos.


Ou alguém duvida disso?

O professor precisa ser um Agitador Cultural

por Carlos Henrique Kessler



“Podemos dizer que na relação professor-aluno a transferência se produz quando o desejo de saber do aluno se aferra a um elemento particular, que é a pessoa do professor.” (Kupfer, 1989, p. 91)


Para Freud "há um investimento necessário do aluno no conteúdo ministrado, que necessariamente é
atravessado pelo estilo de seu professor e, portanto, pela relação entre estes.



Como efeito desses investimentos, podem produzir-se identificações as mais variadas, quer ao conteúdo
ministrado, quer ao interesse pelo estudo em si, incidindo, portanto, na formação do eu.


Coloca-se a educação numa perspectiva interessante, como o que pode inscrever no sujeito alguns elementos fundamentais, que potencializem e qualifiquem as marcas que ele irá deixar de sua passagem pela existência.



Não podemos omitir ainda aqui o auxílio que Lacan (1985;1992) traz, ao efetuar o resgate desde Sócrates (em Platão, 1987) da noção de desejo, enquanto situado em sua relação intrínseca com o que nos falta. Lembra também que somos constituídos como sujeito a partir dos ideais de nossos pais e, em última instância, da cultura, nosso desejo sendo desta forma articulado ao Outro.



Paulo Freire, numa de suas últimas vindas a Porto Alegre, por outra via, convergia para o mesmo. Dizia que queria ser otimista, pensando em um mundo em que não fosse aceito como argumento pela sociedade aquele que então era enunciado pelo governador de São Paulo frente a uma greve de professores (que estes certamente mereciam um salário melhor, mas que ‘infelizmente’ não dispunha de verbas para tal). Evidentemente que se trata de prioridades, não só do governador de plantão, mas principalmente da sociedade que aceita, deixa-se convencer por tais argumentos (teríamos que admitir que estes baixos salários seriam incontornáveis, atrelados à origem escravagista (Fleig, 1999) da profissão do educador?).


Tem-me parecido que os educadores não têm outra escolha do que entrar na luta, disputar o interesse dessa sociedade e, em particular, dos alunos, neste mundo já tão repleto de apelos de marketing, a imagens e estereótipos. Precisaria necessariamente ser um agente (ou “agitador”) cultural, uma espécie de militante da cultura.



Desfraldar permanentemente esta bandeira, buscando fazer com que seus alunos possam enxergar-se como estando mergulhados nesta dimensão. Um professor não terá a menor chance restringindo-se a ser bom conhecedor dos temas da sua área, um bom “técnico”, um mero transmissor de informações e conteúdos. 


Necessitaria estar ligado (plugado) aos acontecimentos de forma ampla, às novidades tecnológicas, ao debate do momento entre os filósofos, ao que anima os comentários dos “simples mortais” e que repercute via imprensa, à última tendência entre os jovens... A partir desta perspectiva mais ampla, talvez ele possa indicar as conexões com o que há para ser ensinado em sua área específica e ser, eventualmente, escutado com a atenção, respeito e consideração necessários a uma aprendizagem que será para a vida, no sentido que Freud (1914) situou como sendo a mais importante influência que se pode esperar receber de um mestre. De qualquer forma, ele sempre poderia argumentar, por exemplo, que bem, qualquer um pode dedicar-se intensamente a ter uma vida confortável, boa alimentação, bons cuidados com a saúde, roupas, transporte,
ambiente climatizado, etc - estes que são alguns dos apelos da sociedade de consumo - mas que talvez isso não seja muito distante da vida de alguns eqüinos ou bovinos de raça, que também têm todo o conforto material possível. 


Na medida em que tiverem a felicidade de dar o devido destaque a estes elementos, talvez possam os professores ter alguma chance de conquistar um “nicho” no mercado das atenções de alguns que seja dos seus alunos. E aí voltaria a ser de utilidade considerar o que vimos anteriormente sobre desejo, ideais, transferência,...



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CALLIGARIS, C. Sociedade e indivíduo. In: FLEIG, M. Psicanálise e sintoma social. São
Leopoldo: UNISINOS, 1993.
_____________. Três conselhos para a educação das crianças. In: APPOA. Educa-se uma
criança? Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1994.
FLEIG, M. O discurso do professor: entre a autoridade e a escravidão. In: Correio da APPOA.
Porto Alegre, nº 69, p. 35-40, jun. 1999.
Freud, S. (1914) Algumas reflexões sobre a psicologia do escolar. In: Edição standard brasileira
das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1974.
________. (1920) Além do princípio do prazer. In: Edição standard brasileira das obras psicol
ógicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1974.
________. Psicologia dos grupos e análise do ego. In: Edição standard brasileira das obras
psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro, Imago, 1974.
KUPFER, M.C.M. Freud e a educação: o mestre do impossível. São Paulo: Scipione, 1989.
LACAN, J. O eu na teoria de Freud e na técnica da psicanálise. In: O seminário - livro 2. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar ed , 1985.
________. A transferência. In: O seminário - livro 8. Rio de Janeiro: Jorge Zahar ed, 1992.
PLATÃO. O Banquete. In: Diálogos. São Paulo: Nova Cultural, 1987.

A crise no RJ

por Marcelo Freixo, na Folha de S. Paulo, via Vermelho
Dezenas de jovens pobres, negros, armados de fuzis, marcham em fuga, pelo meio do mato. Não se trata de uma marcha revolucionária, como a cena poderia sugerir em outro tempo e lugar.
Eles estão com armas nas mãos e as cabeças vazias. Não defendem ideologia. Não disputam o Estado. Não há sequer expectativa de vida.
Só conhecem a barbárie. A maioria
não concluiu o ensino fundamental e sabe que vai morrer ou ser presa.
As imagens aéreas na TV, em tempo real, são terríveis: exibem pessoas que tanto podem matar como se tornar cadáveres a qualquer hora. A cena ocorre após a chegada das forças policiais do Estado à Vila Cruzeiro e ao Complexo do Alemão, zona norte do Rio de Janeiro.
O ideal seria uma rendição, mas isso é difícil de acontecer. O risco de um banho de sangue, sim, é real, porque prevalece na segurança pública a lógica da guerra. O Estado cumpre, assim, o seu papel tradicional. Mas, ao final, não costuma haver vencedores.
Saco de cocaína apreendida no Morro do Alemão
Esse modelo de enfrentamento não parece eficaz. Prova disso é que, não faz tanto tempo assim, nesta mesma gestão do governo estadual, em 2007, no próprio Complexo do Alemão, a polícia entrou e matou 19. E eis que, agora, a polícia vê a necessidade de entrar na mesma favela de novo.
Tem sido assim no Brasil há tempos. Essa lógica da guerra prevalece no Brasil desde Canudos. E nunca proporcionou segurança de fato. Novas crises virão. E novas mortes. Até quando? Não vai ser um Dia D como esse agora anunciado que vai garantir a paz.
Essa analogia à data histórica da 2ª Guerra Mundial não passa de fraude midiática.
Essa crise se explica, em parte, por uma concepção do papel da polícia que envolve o confronto armado com os bandos do varejo das drogas. Isso nunca vai acabar com o tráfico. Este existe em todo lugar, no mundo inteiro. E quem leva drogas e armas às favelas?
É preciso patrulhar a baía de Guanabara, portos, fronteiras, aeroportos clandestinos. O lucrativo negócio das armas e drogas é máfia internacional. Ingenuidade acreditar que confrontos armados nas favelas podem acabar com o crime organizado. Ter a polícia que mais mata e que mais morre no mundo não resolve.
Falta vontade política para valorizar e preparar os policiais para enfrentar o crime onde o crime se organiza – onde há poder e dinheiro. E, na origem da crise, há ainda a desigualdade. É a miséria que se apresenta como pano de fundo no zoom das câmeras de TV. Mas são os homens armados em fuga e o aparato bélico do Estado os protagonistas do impressionante espetáculo, em narrativa estruturada pelo viés maniqueísta da eterna “guerra” entre o bem e o mal.
Como o “inimigo” mora na favela, são seus moradores que sofrem os efeitos colaterais da “guerra”, enquanto a crise parece não afetar tanto assim a vida na zona sul, onde a ação da polícia se traduziu no aumento do policiamento preventivo. A violência é desigual.
É preciso construir mais do que só a solução tópica de uma crise episódica. Nem nas UPPs se providenciou ainda algo além da ação policial. Falta saúde, creche, escola, assistência social, lazer.
O poder público não recolhe o lixo nas áreas em que a polícia é instrumento de apartheid. Pode parecer repetitivo, mas é isso: uma solução para a segurança pública terá de passar pela garantia dos direitos básicos dos cidadãos da favela.
Da população das favelas, 99% são pessoas honestas que saem todo dia para trabalhar na fábrica, na rua, na nossa casa, para produzir trabalho, arte e vida. E essa gente — com as suas comunidades tornadas em praças de “guerra”– não consegue exercer sequer o direito de dormir em paz.
Quem dera houvesse, como nas favelas, só 1% de criminosos nos parlamentos e no Judiciário…
*Marcelo Freixo é deputado estadual (PSOL-RJ), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

sábado, 27 de novembro de 2010

1ª Universidade Afro Brasileira

Em dezembro será lançada a pedra fundamental da 1ª Universidade Federal Afro-Brasileira, em Redenção, Ceará.
Maravilha de notícia

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Explorar idosos: uma das marcas do capitalismo

Depois as pessoas não entendem porque sou anti-capitalista.
É abominável a maneira como as empresas se planejam para sobreviver a custa da ignorância das pessoas.
Tenho uma avó que não entende muito
de questões tecnológicas e nem de planos de assinatura.

Frequentemente ela recebe ligações querendo convencê-la a mudar de plano do seu celular, a adquirir um cartão de crédito ou a incrementar seu plano da net.

E como todos que um dia já tentaram cancelar uma assinatura sabem, os telemarketings são treinados a insistir e convencer, as vezes até pelo constrangimento que muitos brasileiros têem em dizer NÃO, a pessoa a fazer o que ele está dizendo ser melhor para ela.

E assim, as empresas sobrevivem.

Hoje foi a VIVO quem ligou aqui em casa para que minha avó mudasse de plano.

Eu só pude dizer a ela:
Você acha que alguma empresa vai te ligar para oferecer algo onde ela ganhe menos dinheiro com você?

Daí vem as leis, que no Brasil não funcionam. Deveria existir uma maneira de proibir e punir que qualquer pessoa acima de uma certa idade fosse abordada por vendedores via telefone.

Também não podemos nos esquecer dos milhões de brasileiros que têem telefone e são constantemente instigados nas propagandas das novelas e dos programas da tarde a consumir, consumir e consumir, mas não possuem o mínimos de instrução para saber se o que o vendedor está dizendo é realmente bom para ele.

E assim sobrevivem as empresas. E assim é o capitalismo: movimentar a máquina do capital utilizando-se da exploração da ignorância e boa fé das pessoas.

Por isso: sou de esquerda sim (clique aqui para ver mais).

Adolescentes homofóbicos 3: Foragidos

A prisão desses FDPs  foi decretada. Só um se entregou os outros


Do uol...
Um dos menores acusados de agredir cinco pessoas na avenida Paulista, na região central de São Paulo, se entregou no final da tarde desta quinta-feira na vara da Infância e da Juventude, de acordo com a assessoria de imprensa da Fundação Casa.


O menino, de 17 anos, estava acompanhado de familiares e do advogado. Depois de passar por uma audiência com o juiz, ele foi levado para a unidade de atendimento inicial da Fundação Casa e, em seguida, seria levado para uma unidade de internação provisória.


Os outros quatro menores, cuja apreensão foi determinada pela Justiça na última terça-feira (23), ainda não se entregaram. Eles são considerados foragidos, já que não foram localizados pelo oficial de Justiça responsável pela apreensão.

Segundo o delegado-assistente do caso, Renato Felisoni, o oficial de Justiça foi informado de que eles não são vistos lá há vários dias. "Eles estão tentando não ser pegos", disse o delegado.

Um dos advogados de um dos meninos de 16 anos, Davi Gebara Neto, disse que não sabe onde está seu cliente. Os outros defensores não foram localizados.

Os meninos são acusados pela polícia de serem os responsáveis pela agressão a cinco pessoas, em quatro ataques diferentes, no último dia 14.

Jonathan Lauton Domingues, 19, que também é acusado das agressões, deve ter a prisão preventiva pedida pela polícia até sexta-feira (26).

INTERNAÇÃO

A 1ª Vara da Infância e Juventude de São Paulo decretou na segunda-feira (22) a internação na Fundação Casa (antiga Febem) dos quatro adolescentes envolvidos nas agressões. A internação foi pedida pela promotora da Infância e Juventude Ana Laura Lunardelli. O caso está sendo investigado pelo 5º DP (Aclimação) e ainda não há denúncia formal. Cabe recurso à decisão.

O advogado Alexandre Dias Afonso, que defende um dos meninos, afirmou que vai recorrer da decisão. De acordo com ele, os adolescentes cumprem todos os requisitos necessários para responderem em liberdade.

O delegado Renato Felisoni, responsável pelo caso, disse que deve entregar o inquérito sobre o caso para o Ministério Público na próxima sexta-feira (26). A polícia já havia informado que irá indiciar os jovens sob suspeita de lesão corporal gravíssima e formação de quadrilha, mas o delegado disse acreditar que há elementos suficientes para que a Promotoria os denuncie (acuse formalmente) também por tentativa de homicídio.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Adolescentes homofóbicos 2

Jonathan Lauton, um dos agressores
homofóbicos
To puto! To indignado de acompanhar essa história e vou me revoltar se esses moleques, homofóbicos e bandidos ficarem soltos.
Mais uma vítima clique em mais informacoes:


Do uol...

A Polícia Civil de São Paulo informou nesta terça-feira que mais um jovem se apresentou informando que também teria sido vítima de agressões pelo mesmo grupo de jovens --quatro adolescentes e um adulto-- suspeitos de ataques no dia 14 na avenida Paulista.


De acordo com a polícia, ele seria a quinta pessoa agredida. O rapaz teria apanhado na saída de uma festa, em Moema, no mesmo dia das outras agressões.


Segundo o delegado José Matallo Neto, o jovem, um estudante de 19 anos, teria esbarrado em um dos meninos, de 17 anos. Ele teria, então, sido espancado pelo grupo.

O rapaz ainda tem sequelas: está com parte dos dentes amolecidos e não consegue se alimentar direito. Ele terá que passar por tratamentos dentários para se recuperar.

INTERNAÇÃO

A 1ª Vara da Infância e Juventude de São Paulo decretou ontem a internação na Fundação Casa (antiga Febem) dos quatro adolescentes envolvidos nas agressões. A internação foi pedida pela promotora da Infância e Juventude Ana Laura Lunardelli. O caso está sendo investigado pelo 5º DP (Aclimação) e ainda não há denúncia formal. Cabe recurso à decisão.

O advogado Alexandre Dias Afonso, que defende um dos meninos, afirmou que vai recorrer da decisão. De acordo com ele, os adolescentes cumprem todos os requisitos necessários para responderem em liberdade.

O delegado Renato Felisoni, responsável pelo caso, disse que deve entregar o inquérito sobre o caso para o Ministério Público na próxima sexta-feira (26). A polícia já havia informado que irá indiciar os jovens sob suspeita de lesão corporal gravíssima e formação de quadrilha, mas o delegado disse acreditar que há elementos suficientes para que a Promotoria os denuncie (acuse formalmente) também por tentativa de homicídio.

Na semana passada, o segurança de um prédio da avenida Paulista que presenciou uma das agressões prestou depoimento no 5º DP. Rafael Fernandes disse à polícia que, depois de socorrer o jovem agredido, perguntou aos agressores por que tinham avançado contra ele. "Batemos porque ele é veado, foi o que eles me responderam. Aparentemente, foi preconceito", disse o segurança.

ATAQUES


Os jovens são suspeitos de três ataques no mesmo dia na avenida Paulista. Eles são de classe média, e, conforme relatos iniciais, as agressões ocorreram sem motivo aparente.

Dois dos ataques ocorreram por volta das 6h30 próximo à estação Brigadeiro do Metrô, na av. Paulista. Os jovens, segundo a família e advogados, voltavam de ônibus de uma festa em Moema.

De acordo com as vítimas Otávio Dib Partezani, 19, e Rodrigo Souza Ramos, 20, eles estavam próximos a um ponto de táxi quando viram o grupo caminhar na direção de ambos, mas sem demonstrar qualquer agressividade.

Mas quando o grupo chegou próximo aos dois iniciou os ataques. O grupo dizia, segundo as vítimas, "Suas bichas", "Vocês são namorados!". Rodrigo fugiu para o metrô, quando Otávio foi agredido por três rapazes.

Logo após essa agressão, o quinteto atacou outro jovem, Luís, 23, que estava com dois colegas. Ele foi ferido no rosto e na cabeça com lâmpadas fluorescentes. Os colegas não foram agredidos, segundo a polícia. Seu sobrenome foi preservado a pedido dele.

Testemunhas que viram as agressões chamaram a PM e os jovens foram levados para o 5º DP (na Aclimação). O agressor de 19 anos chegou a ser preso, mas foi liberado para responder em liberdade.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Diario de Bordo

Caramba. Quanto mais escrevo no blog, mas temas interessantes aparecem.
Esse post é só um desabafo de quem quer falar sobre muitas coisas e não sabe por onde começar.
Alguma idéia?
FALA POVO!

Ti ti ti entorno de Caio Castro já é exagero.

Não sou muito de assistir novelas.

Há tempos me livrei desse vício.

Sim, porque a telenovela no Brasil é tão prejudicial à saúde quanto o tabaco e o álcool.

Conheço gente, e eu já fui assim, que
 deixa de sair, de encontrar com os amigos, de ler um bom livro ou até ver o por do sol na praia para ficar vendo novela.

Mas, vez ou outra, me deixo levar por algumas delas.

Em geral, escolho-a pelo autor: Silvio de Abreu, Gilberto Braga e, agora, João Emanuel Carneiro estão na lista dos que quero sempre ver.

Aguinaldo Silva e Manoel Carlos fujo como o diabo da cruz.

E o Benedito Ruy Barbosa e o Walcyr Carrasco que considero bons autores, mas com algumas características que me irritam um pouco, por isso não vejo.

Bem. O fato é que após dois anos sem ver novela resolvi assistir Passione (Silvio de Abreu). Já não estava muito contente com ela quando, por outros motivos, fui ver os primeiros capítulos de TI TI TI e acabei trocando uma pela outra. Passione é chata, arrastada e sem grandes novidades. TI TI TI é ágil, bem humorada e uma das poucas novelas que dialoga com o mundo contemporâneo. A internet está muito presente na história e de uma maneira não forçada. Ponto para Maria Adelaide Amaral, única mulher dramaturga de telenovelas que conheço

Agora, a galera exagera.

Mais uma cena de choro de Caio Castro, pra delírio das fãs.
Outro dia, o TT's do Twitter (expressões mais usadas no momento) era Caio Castro. Só porque o menino fez uma cena desesperado, chorando e se agarrando as pernas da amada já foi colocado como grande ator. Pow. Menos né, gente.

Ele está desempenhando bem seu papel, é fato, mas precisa praticar e estudar muito pra chegar a uma composição de personagem como a dos estilistas feitos por Murilo Benicio e Alexandre Borges.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

1ª Mostra Etalon Yennenga de Cinema Africano

Na sequencia de atividades que marcam o Dia da Consciência Negra (20 de novembro), será realizada em São Paulo a 1ª Mostra Etalon Yennenga de Cinema Africano. Os filmes serão exibidos entre os dias 21 e 25 deste mês na Matilha Cultural (Rua Rego Freitas, 542, Centro).
  


Realizada pela Odun Formação & Produção com apoio da Matilha Cultural e da Embaixada Francesa, a mostra é (clique aqui para continuar)

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Adolescentes homofóbicos


SÃO PAULO – Cinco adolescentes agrediram três gays na Av. Paulista na manhã deste domingo, 14. Dos agressores, quatro são menores de idade, entre 16 e 17 anos, e um de 19 anos. A primeira agressão do grupo de amigos homofóbicos aconteceu contra os dois rapazes na altura da estação Brigadeiro do metrô, por volta das 7h.

Conforme informou o R7, os dois jovens foram feridos com
socos e pontapés. Um deles conseguiu fugir para a estação do metrô. O outro foi bastante ferido e encaminhado para oHospital Oswaldo Cruz, no bairro Vergueiro.

Conforme os agredidos e testemunhas, os agressores gritaram durante o ataque: “Suas bichas, vocês são namorados. Vocês estão juntos". Já o terceiro agredido foi o estudante de jornalismo Luis Alberto, 23.

Segundo ele, um dos agressores o chamou e, quando ele se virou, foi atingido por uma lâmpada florescente, que estava em uma lixeira próxima ao local. A polícia foi chamada por um radialista de 34 anos, que passava pelo local. Presos, os agressores foram encaminhados ao 5º Distrito Policial, no bairro da Aclimação. Segundo o delegado Alfredo Jang, a motivação parece ter sido mesmo a homofobia. “Foi uma violência gratuita, covarde e sem possibilidade de defesa”, disse Jang.

Pais ausentes, filhos homofóbicos – Familiares dos agressores estavam na delegacia. Apenas a mãe de um deles comentou o caso. Trata-se da publicitária Soraia Costa, 37. Segundo ela, os agressores – inclusive seu filho – estudam em uma escola do bairro Itaim Bibi, área nobre paulistana. Para justificar a ação violenta do filho de 16 anos e dos demais jovens ela disse: “Todos são crianças. Estão chorando. Foi uma atitude infantil. A palavra para descrever o que sinto não é vergonha, mas estou sensibilizada porque os meninos estão machucados”, disse a mãe do adolescente homofóbico.

Os menores agressores foram encaminhados para a Fundação Casa. O maior de idade foi indiciado por lesão corporal gravíssima e formação de quadrilha. De acordo com o delegado os jovens não fazem parte de grupo de skinheads. “São brancos, saudáveis, usam roupas normais e não têm tatuagens”, disse o delegado Jang.

Tal pai, tal filho – Para justificar a agressão gratuita, os jovenzinhos homofóbicos e filhos de papai e mamãe, disseram que agrediram os gays porque foram "cantados". O pai de um dos agressores mostra a postura dos filhos diante do que declarou. Segundo afirmou, cogita a possibilidade de processar o gay que teria dado a "cantada" no seu filho por aliciamento de menores.

No entanto, se eximiu das suas responsabilidades do que prega o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que pune pais que deixam os filhos menores de idade na rua após às 22h. Os advogados dos burguesinhos homofóbicos vão dar entrada de um pedido naVara da Infância e Juventude que não entre com o pedido de custódia, ou seja, de prisão dos adolescentes. Veja a reportagem do R7:



fonte: site Mundo mais

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Ir ao cinema

Uma noite, dois filmes. Emoções completamente diferentes que terei a ousadia de tentar retratar aqui.

Jose e Pilar

Esta noite ganhei um presente.
O mais curioso é que seu autor jamais saberá que me o deu. Trata-se de Miguel Gonçalves Mendes, diretor do Filme Jose e Pilar.
Eu, que sou fã de tudo que Jose Saramago fez e disse fiquei
encantado com essas duas horas de vivência íntima com ele e sua mulher.
Não sei bem explicar racionalmente porque gosto tanto de sua obra. Só sei que quando leio/lia um livro seu sentia o que é poesia e arte. As palavras são postas por Saramago de uma maneira muito questionadora e ao mesmo tempo lírica. 
E assim é também a película.
O mote é o amor na velhice, mas , no fundo, se traz as questões básicas do sentido da vida e de como levamos a vida.
Ainda que tenha sido belo o final, depois de tanta dedicação Miguel poderia ter preservado o autor de dizer a Pilar o que ele não disse no sentido que a edição nos faz crer. Afinal, ele era um ateu confesso.




DEPOIMENTOS SOBRE O FILME

Tropa de Elite 2

Aproveite e leia a crítica do 
filme Jose e Pilar (clique aqui)


Superação. É a palavra que encontro para ter assistido no cinema ao filme Tropa de Elite 2.


Isso porque demorei, e muito, para ver o primeiro, pois só a temática do filme e o que via de críticas já me incomodava. O pior é que quando o vi, detestei-o.


Por isso, tive de me superar para assistir ao segundo. O que me levou a sala do cinema foi
que ao assistir ao trailer percebi que claramente o Jose Padilha, diretor do filme, buscava se retratar de uma visão que incentivava  a violência e, principalmente, a violência policial do primeiro filme.


Mas a continuação já começa da pior maneira possível: ainda narrada pelo capitão/coronel nascimento ele já explicita: o que você verá "parceiro" é a minha visão fascista e sanguinária de como deve se resolver o problema da segurança pública.


A história se desenrola e o protagonista vai descobrindo que ele é mais um fantoche do "sistema feito para eleger e reeleger sempre a mesma classe política". Aqui vale lembrar e fazer a relação direta com os ataques do PCC à cidade de São Paulo no ano de 2006, ano que elegeu Jose Serra governador de São Paulo.


De volta ao Tropa de Elite, Nascimento então começa a se transformar de bandido fardado a vítima herói. Só que não um herói qualquer, mas um novo Macunaíma, um herói sem caráter.


E aí o diretor deveria saber que suas obras ficarão no panteão das obras primas dos direitistas demo/psdbistas e ele está gostando disso ou ele deveria ir se especializar em dramaturgia e semiótica porque transformando em vítima um Nascimento, o viés da crítica, o que fica forte é o terror, a violência e a repressão como forma de controle social. 


Não tenha dúvida: o espectador sai da sala do cinema pensando que o "inimigo agora é outro", mas como esse inimigo não tem cara, só nos resta esperar que outros Nascimentos (com sua personalidade pitbull) façam parte das polícias brasileiras para nos salvar.



Aproveite e leia a crítica do 
filme Jose e Pilar (clique aqui)


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

CPMF: a favor ou contra?

"Fique atualizado! Clique ctrl + d, salve o blog na sua barra de favoritos e acesse sempre para ver as novidades"


A oposição e os novos nanicos da política brasileira: PSDB e DEMO estão querendo fazer o 3º turno da eleição trazendo já o debate sobre a volta ou não da CPMF (pra quem não sabe esse era o imposto pago sobre movimentação financeira e debitado direto na conta).


Numa manobra dos partidos eles derrubaram o imposto que eles mesmo criaram no governo FHC para tirar dinheiro do governo federal e, assim, achavam, teriam mais argumentos para derrotar Dilma nas urnas.


Como sabemos, deram com os burros n´agua (clique aqui para ler: os significados da vitória de Dilma).


Mas a discussão que hoje importa no blog é: a CPMF deve ou não voltar?
Eu creio que sim e vou dizer por que:
1.  É um imposto democrático - todos pagam e quem tem mais paga mais.
2. Não é possível sonegá-lo, pois o banco debita diretamente o valor das movimentações.


Esses são os dois principais motivos que fez o PIG (partido da imprensa golpista) e os nanicos do novo congresso começarem a GRITA.


Porque a direitona adora sonegar imposto e se recusa a pagá-lo proporcional ao que movimenta e a sua renda.


O resto, parafraseando Jose "fuzil" Serra é trololó.

Momento Calcanhoto/Partimpim

Hoje to num dia curtindo muito a Adriana. A Vanessa ta descansando um pouco.







domingo, 7 de novembro de 2010

Carnaval 2011: Mocidade Alegre

Confira o especial do blog: Carnaval 2011 (clique aqui)



Depois dessa primeira década do século XXI falar do carnaval de São Paulo é falar da Mocidade Alegre. Foi nesta década que a escola da Casa Verde/ Limão renasceu levando os campeonatos de 2004, 2007 e 2009 ( em 2008 teve os mesmos pontos da campeã Vai Vai , mas ficou em segundo pelo critério de desempate).
Em 2011 a Escola vem com o enredo "Carrossel das Ilusões". E mais uma vez tentará imprimir sua marca. Pois, definitivamente, a criatividade na escolha dos enredos não é o seu forte. O que a faz forte é a vibração e a técnica que seus integrantes levam a quadra e, consequentemente , à Avenida.
Atualmente é impossível não apontá-la como favorita ao título. 
Que tal ouvir o samba de 2011? Clique em : http://mocidadealegre.com.br/action/player.do?arquivo=samba2011.flv 

"Carrossel das Ilusões"

Óh! Meu Pavilhão
Orgulho e fascinação
A conduzir nossa família
Nessa viagem de encanto e sedução
Gostoso é ser criança
Guardar na lembrança
O universo infantil
Terra encantada, é doce a ilusão
Onde aventuras ganham vida
Dando asas a imaginação
Tem magia no ar... Incrível!
Quem vai desvendar?
Abracadabra... procure entender
Fantástico é iludir você!

(Refrão)
Iluminado
É o artista em toda forma de expressão
Na tela do cinema, efeitos visuais
Transmitem sensações tridimensionais
É arte ou será ilusão?
Em cena o mistério iludindo o olhar
E assim...
Segue a humanidade a procurar
Um mundo ideal, seu “Shangrilá”
Na vida é preciso delirar
Alegre desfila a paixão
No “Paraíso” da minha ilusão
Sou Mocidade... Força, Raça e União!
Quem é da Morada é mais feliz
Tem amor no coração
No samba eu sou a campeã de emoções
Delirante é o Carrossel das Ilusões  
(Refrão)


http://mocidadealegre.com.br  

sábado, 6 de novembro de 2010

Sugestões de Pauta

Você que acessa esse blog, gostaria que eu opinasse sobre o que?
Clique aqui  e sugira nos comentários do FALA POVO o tema do momento que você gostaria que eu comentasse.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

As MedÉias da Periferia

É nessa sexta-feira, 05 de novembro, dia mais interessante da semana e o ideal para se divertir com os amigos e ainda ampliar seus conhecimentos, que a Cia Daraus Teatro estreia seu novo espetáculo: (clique aqui para continuar) 

" A gente não quer só comida. A gente quer comida, diversão e arte" Arnaldo Antunes / Marcelo Fromer / Sérgio Britto

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Música latina no blog

"Fique atualizado! Clique ctrl + d, salve o blog na sua barra de favoritos e acesse sempre para ver as novidades"


Que tal conhecer um pouco da música latina atual?
Assista os clipes, ouça as canções e comente qual você mais gostou. 
Bom divertimento!





Te invito a conoscer un poco mas de la musica latina.
Vé los videoclipes, escuche los temas y haga comentarios.
Divertí!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Sergio Vaz

Povo lindo, povo inteligente,
.
o Brasil acordou, ainda bem, mais feminino do que nunca, pois a Dilma foi eleita a primeira presidente da história do país.
E o 2º foi umas das coisas mais importantes nesta eleições, e digo porque: o Brasil tirou suas máscaras. Tanto para o bem, ou para o mal. E só não viu quem não quis, ou quem não quis ver.
Muita gente que sempre tinha ouvido falar do tal sistema, mas nunca tinha visto, pôde ver a sua cara, sua violência e sua sede de poder.
Parabéns àqueles que o enfrentaram, num momento que era muito mais fácil correr, ou se omitir.
Queria agradecer a todos e todas que tiveram a coragem de assinar o nosso manifesto, foi muito importante nós darmos a cara.
É isso. Que venha novos dias. Tamo na luta, sempre.
.
Sergio Vaz
Vira-lata da literatura