sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Explorar idosos: uma das marcas do capitalismo

Depois as pessoas não entendem porque sou anti-capitalista.
É abominável a maneira como as empresas se planejam para sobreviver a custa da ignorância das pessoas.
Tenho uma avó que não entende muito
de questões tecnológicas e nem de planos de assinatura.

Frequentemente ela recebe ligações querendo convencê-la a mudar de plano do seu celular, a adquirir um cartão de crédito ou a incrementar seu plano da net.

E como todos que um dia já tentaram cancelar uma assinatura sabem, os telemarketings são treinados a insistir e convencer, as vezes até pelo constrangimento que muitos brasileiros têem em dizer NÃO, a pessoa a fazer o que ele está dizendo ser melhor para ela.

E assim, as empresas sobrevivem.

Hoje foi a VIVO quem ligou aqui em casa para que minha avó mudasse de plano.

Eu só pude dizer a ela:
Você acha que alguma empresa vai te ligar para oferecer algo onde ela ganhe menos dinheiro com você?

Daí vem as leis, que no Brasil não funcionam. Deveria existir uma maneira de proibir e punir que qualquer pessoa acima de uma certa idade fosse abordada por vendedores via telefone.

Também não podemos nos esquecer dos milhões de brasileiros que têem telefone e são constantemente instigados nas propagandas das novelas e dos programas da tarde a consumir, consumir e consumir, mas não possuem o mínimos de instrução para saber se o que o vendedor está dizendo é realmente bom para ele.

E assim sobrevivem as empresas. E assim é o capitalismo: movimentar a máquina do capital utilizando-se da exploração da ignorância e boa fé das pessoas.

Por isso: sou de esquerda sim (clique aqui para ver mais).

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