Esta noite ganhei um presente.
O mais curioso é que seu autor jamais saberá que me o deu. Trata-se de Miguel Gonçalves Mendes, diretor do Filme Jose e Pilar.
Eu, que sou fã de tudo que Jose Saramago fez e disse fiquei
encantado com essas duas horas de vivência íntima com ele e sua mulher.
Não sei bem explicar racionalmente porque gosto tanto de sua obra. Só sei que quando leio/lia um livro seu sentia o que é poesia e arte. As palavras são postas por Saramago de uma maneira muito questionadora e ao mesmo tempo lírica.
E assim é também a película.
O mote é o amor na velhice, mas , no fundo, se traz as questões básicas do sentido da vida e de como levamos a vida.
Ainda que tenha sido belo o final, depois de tanta dedicação Miguel poderia ter preservado o autor de dizer a Pilar o que ele não disse no sentido que a edição nos faz crer. Afinal, ele era um ateu confesso.
DEPOIMENTOS SOBRE O FILME
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