segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Gênero e funk na escola

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 "Sou feia mas to na moda": o funk carioca, a mercantilização do corpo e o feminismo" 




O documentário: algumas considerações.

O documentário "sou feia, mas tô na moda" com direção de Denise Garcia traz um pouco sobre história do funk brasileiro, sua origem, seus "inspiradores" e sua relação com: a violência na década de 90 e com o prazer nos anos 2000. Além disso, problematiza questões sobre a cultura do funk, o preconceito, a discriminação, o sexo, machismo e feminismo através de relatos de mc's, dj's e das moradoras e moradores das favelas cariocas.
O documentário começa no Rio de Janeiro, na favela Cidade de Deus, local em que

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

"Minha vida é andar por esse país"

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Viajar é, sem dúvida, o maior prazer que tenho. Muito embora eu já tenha visitado muitos países eu comecei minha vida de viajante aqui mesmo no Brasil. E conheci cada lugar incrível.
Resolvi fazer então um mapa dos lugares que fui. Não pra me vangloriar dos que estive, mas pra ver os que ainda faltam.
Infelizmente o google não permitiu que eu colocasse tudo num mapa só. Então tive de dividir.

Exibir mapa ampliado (clicando no mapa ampliado é possível ver os pontos de parada)

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sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Mulher de Papel - A Representação da Mulher Pela Imprensa Feminina Brasileira

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A homofobia muitas vezes ocorre pela associação feita entre gays e mulheres.
Numa sociedade machista abdicar da posição de homem para "parecer mulher" é uma afronta.
Então, para começar, a indicação vai para o livro "Mulher de Papel - A Representação da Mulher Pela Imprensa Feminina Brasileira".
Nele, Dulcilia Schroeder Buitoni docente de mestrado em comunicação pela Faculdade Cásper Líbero - SP (
http://casperlibero.edu.br/mestrado/corpo-docente-do-mestrado/ )
analisa a a representação da mulher na imprensa feminina brasileira.
Da mocinha casadoira e pouco alfabetizada de 1880 à celebridade siliconada de 2001, meninas, jovens e adultas estiveram e
estão sob a influência poderosa da mídia impressa especializada. Baseando-se no contexto sociocultural de cada época,
a autora mostra que a mulher ainda tem muito que fazer para deixar de ser representação e virar realidade.
A reprodução de páginas e capas - resultado de extensa pesquisa iconográfica - permite visualizar as transformações
na construção dos modelos de mulher. O livro compõe um grande mosaico da imprensa feminina, sendo fundamental para
estudantes, pesquisadores e todos que se interessam pelas relações entre gênero e comunicação.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Jorge Amado no seu melhor.

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Um livro com uma temática atual e que merece ser lido por muitas e muitas gerações. Este é Tenda dos Milagres, de Jorge Amado.

A história se passa em 3 tempos distintos:
Anos 1960, 1940 e 1910.
Cada qual com sua temática.

O autor, além de retratar lindamente os costumes e a cultura baiana, faz uma ácida crítica, com ironia e sarcasmo, à intelectualidade acadêmica em seu pedantismo que ainda hoje a povoa e ao racismo, colocando em questão de um lado as ideias sociológicas em voga na época em que foi escrito, da mestiçagem e do outro, o combate ao racismo pela valorização do costume e do povo negro brasileiro.

É um livro a ser lido por todos os que pretendem se divertir, ler uma boa história e, junto, conhecer profundamente a formação do nosso povo.

compre na livraria ou baixe aqui: http://lelivros.club/book/download-tenda-dos-milagres-jorge-amado-em-epub-mobi-e-pdf/

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Levy Fidelix: criminoso ou sincero?

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     O penúltimo debate do 1º turno de presidenciáveis 2014 foi marcado por inúmeras novidades no processo eleitoral brasileiro desde a redemocratização em 1989 (a 1ª eleição direta pós-ditadura militar)
     Esta é a primeira eleição que uma candidata à reeleição e líder nas pesquisas vai a todos os debates com uma postura de conquistar mais votos e não apenas defender-se. Dilma pode e deve ser criticada por muitas coisas, mas jamais a será  por fugir de suas responsabilidades. Sempre que pôde escolher a quem perguntar, escolheu seus adversários diretos: Marina e Aécio.
    E, em todas as vezes, embora tensa e sisuda se saiu melhor que eles. Principalmente porque sabe do que diz. Tem domínio dos programas de governo que implantou. Sabe suas fragilidades e onde quer chegar.
    Marina apequenou-se. Começou o debate irritada e nervosa porque assumiu há tempos esta áurea de ungida do senhor a quem nada pode se criticar. E, embora todas as questões a ela serem pautadas em suas declarações e constantes mudanças de posições de acordo com o interesse e a conveniência, faz-se de vítima, como se houvesse uma "sórdida" orquestração para difamá-la. Um exemplo disso é que, quando senadora do PT, votou 4x contra a CPMF (está nos registros do senado), mas ela insiste em MENTIR que não votou. Aliás, eu diria que neste momento do debate ela assemelhou-se a um velho político, Paulo Maluf, que mentia descaradamente nos debates.
    Considerando que as duas lideram as pesquisas (embora eu duvide delas), o resultado dessa última semana deverá ser a perda de votos da neoneoliberal que, ou dará a vitória a Dilma no 1º turno, ou fará Marina e Aécio disputarem voto a voto a ida para o 2º.
    Aécio, aliás, que se for irá pela perda dos votos de Marina e não por suas qualidades em ganhá-los. Como um típico tucano a campanha de Aécio é baixa, na espreita. Cria vídeos de outros candidatos para minar outras candidaturas (clique aqui pra ver), está atolado de casos de corrupção (como o do AecioPorto) que a mídia esconde, etc. No debate mais uma vez foi figurante. Apareceu aqui e ali por inércia, talvez com medo de tomar outra piaba da Luciana Genro.
    Agora, um momento muito interessante desse debate foi o embate entre Genro e Eduardo Jorge. Pela primeira vez vi candidatos do "2º escalão" disputando votos entre si. Em geral os debates são de todos batendo em quem está na frente. Aqui não. Luciana se saiu muito bem nessa estratégia, tentando tirar votos de Eduardo, Aécio, Marina e Dilma.
   
No entanto, ela saiu da "vencedora" do debate para a responsável pelo maior fiasco deste. Ela sabia as regras. Teria 30s pra perguntar, o adversário 1m30 pra responder, 30s pra replica e 30 pra tréplica. ou seja 2 min x 1min ( e sem ter a última palavra). E eis que ela dá de bandeja a Levy Fidelix a pergunta que o fez destilar todo o preconceito homofóbico e incitar a violência (como se já não bastassem os muitos casos de assassinatos à gays). Teria ela se saído bem se na réplica ou depois, nas considerações finais dissesse: "se a PL 122 já tivesse aprovada, este senhor sairia do debate direto pra cadeia por incentivar crimes homofóbicos". Mas ela calou-se, deu uma resposta genérica.
    E Levy?
    Sim, ele é um pulha, um escroto, um imbecil. Muito embora ele tenha expressado o que muitos brasileiros expressam todos os dias nos botecos, nas conversas de "família", etc. Inclusive usando a mesma linguagem.
    Ou seja, ele foi sincero quanto ao que pensa, disso não tenho dúvida. Outros nesse debate gostariam de dizer o mesmo. 
    Porém, diante de tanta violência contra homossexuais ele foi sim um criminoso. E se qualquer pessoa que sofra qualquer preconceito (mulheres, negros, japoneses, etc...) disser que ele tem direito de expressar a opinião eu digo: sim, ele tem direito como sujeito, no boteco. Em rede nacional, numa emissora de concessão pública, pedir mais violência É CRIME!
    Que pague por isso.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Proposta de mudança dos campeonatos regionais.

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Estádio Fonte Luminosa - Araraquara
Defendo, há tempos, que os campeonatos regionais são, no minimo, desprezíveis. Mas, pensando bem, uma reformulação os tornaria novamente atraentes e não traria o enorme prejuízo aos clubes grandes como atualmente traz. Pois, ficar três meses jogando com times sem condições de derrota-los cria uma situação artificial, além de, alguns jogadores caros, se machucarem nesses jogos e de nós, torcedores , ficarmos quase quatro meses sem jogos emocionantes.

Como torcedor e fanático por futebol, hoje, vendo um jogo desses campeonatos, imaginei uma das possíveis reformulações. Vou falar do campeonato paulista que é de onde estou, mas a ideia central poderia estar nos demais também.

Defendo que tenhamos 2 campeonatos regionais por ano : o campeonato paulista e a copa paulista!

Em marco, quando começaria o campeonato brasileiro, começaria também o campeonato paulista. Nele, todos os times da series A1, A2 e A3 , menos São Paulo, Santos, Corinthians e Palmeiras, seriam redistribuídos por regiões do estado. Por exemplo: região 1 : campinas: guarani, ponte preta, xv de piracicaba, rio branco de americana, paulista de jundiai... região 2: grande sp: juventus, portuguesa, santo andre, sao caetano, gremio barueri...

De marco a outubro eles jogam no grupo da região em turno e returno para incentivar a rivalidade regional e, com isso, a pressão para que os clubes montem times bons. Em outubro, 1, 2 ou 3 por grupo se classificam para os mata-matas em novembro. O campeão do mata-mata se torna o campeão paulista.

Como alguns desses times jogam as series A, B, C ou D do campeonato brasileiro, a tabela seria montada considerando também essas datas. Caso uma destas equipes se classifique para um torneio continental ( libertadores ou sulamericana), essa equipe não joga o campeonato paulista e esta automaticamente classificada para a copa paulista.

Em fevereiro do ano seguinte acontece a copa. As 4 equipes tradicionais citadas acima e as 4 semifinalistas do campeonato paulista jogam a copa que acontece nos moldes da copa do mundo.

Todo ano, uma cidade do interior recebe a copa (definida previamente, independente dos times que irao disputá-la), os 8 times são divididos em 2 grupos, jogam em turno único e depois semifinal e final, totalizando 5 datas. Um mês de pré-temporada e uma copa interessante para o torcedor.

E vc, o que acha?