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segunda-feira, 2 de março de 2020

Cinema brasileiro 02 - Hoje eu quero voltar sozinho

(clique no título acima para ver a postagem completa)

Català - Brasileiro

La segona pel·lícula brasilera que us recomano es mes recent. Es diu “Hoje eu quero voltar sozinho” - Avui vull tornar sol - .
Es la historia d’un adolescent cec qui descobreix la seva sexualitat amb el seu amic de escola.
Una pel·li senzilla, on a mes a mes de ser una historia d’amor, ensenya sobre les relacions interpersonals sense melodrames. En aquest enllaç segueix la pel·li (sense subtítol)

https://www.filmelgbt.com/movies/hoje-eu-quero-voltar-sozinho/

O segundo filme brasileiro que acho que vale a pena ver e rever é “Hoje eu quero voltar sozinho”. Se o primeiro estava lá em 1995, este já é mais recente, de 2014. O grande mérito do filme é tratar tanto a sexualidade como a cegueira sem apelos melodramáticos. De uma forma bonita, conta uma historia que nos enche de esperanças em tempos tão sombrios.
No link acima você pode ver o filme completo.
Abaixo, a critica do Pablo Villaça sobre ele.



quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Índice de postagens de Gênero na Educação

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Segue um índice com as postagens da página
http://www.fb.com/generonaeducacao

Abordagens de gênero nas escolas

             10/05/2016 - Livro Infantil: Meu nome é Bruno (Você já leu uma história de criança com um personagem trans?)

              25/04/2017 - "A sociedade perde ao não discutir gênero na escola"

              Austrália inclui no currículo aulas de desconstrução de gênero

Cursos

             26/05/2017- Curso de Extensão: "Políticas Públicas e Direitos Humanos de Pessoas Trans no Brasil"

             14/01/2017 - “Desprincesamento”: mulheres de Floripa se unem para oferecer cursos por meninas mais livres

             Igualdade de Gênero (presencial, porém, possui vídeo das aulas e bibliografia)

            Filosofia feminista, com Marcia Tiburi (online e pago)

Conceitos, Dados e Estatísticas de Gênero


             Dados sobre LGBTTs nas escolas do Brasil

             5 coisas que você precisa saber sobre igualdade de gênero na infância   

Dicas Culturais

              Filmes LGBTTs na Mostra de Cinema

Eventos

              13/06/2017 - Mostra de gêneros discute preconceito e representatividade de artistas trans

              03/05/2017 - 3º Seminário Internacional Desfazendo Gênero acontecerá em Campina Grande, Paraíba, entre 10 a 13 de outubro de 2017.

              25/11/2016 - Gênero em Termos Reais

              22/11/2016 - Desafio da Igualdade
            
              09 a 11 de nov, 2016 Festival do Livro e da Literatura de São Miguel - 7ª edição

               Out/Nov/ 2016 Filmes LGBTTs na Mostra de Cinema

Entrevistas

             MC Linn da Quebrada

Noticias 

        08/05/2017 - A reconstrução de Vinícius

            03/05/2017 "Meu filho usa vestido e brinca de boneca. E daí?"

Política e Gênero na Escola

              08/04/2017 - "MEC corta homofobia da lista de preconceitos que devem ser combatidos na educacao."

              27/03/2017 - “Notificação que proíbe discussão de gênero em sala de aula é inconstitucional”, aponta PFDC

              O caso do vereador e a escola Amorim Lima

Publicações e artigos (algum link nao funciona? clique aqui e baixe todas as publicacoes)






             Diversidade e o campo da educação: (re)leituras e abordagens contemporâneas. (SARDINHA, Antonio Carlos; TENORIO , Adriana; REIS, Marcos V. de Freitas (orgs)

              Gênero e Funk nas escolas (BORREGO, Marcos R.F; CERQUEIRA, Daniel ; MOREIRA, Danielle de M; TARZONE, Bruna F)         
             
              Porque discutir gênero na escola? (ONG Ação Educativa)         

Vídeos

              18/07/2017 - Seminário Gênero e educação da ONG Ação Educativa
     
              10/04/2017 - TV Globo - Fantastico - Quem sou eu? (4 episodios sobre transsexualidade)

              A construção social do gênero  (vídeo didático para crianças)

              Da insubmissão feminista na atualidade - Margareth Rago (Café Filosófico)

              Matteo, 8 anos, diz como se sente com as separações de gênero

             Movimento Feminista Negro no Brasil (Café Filosófico)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

O fim do patriarcalismo: movimentos sociais, família e sexualidade na era da informação.

"Os movimentos lésbico e gay não são simples movimentos em defesa do direito humano básico de escolher a quem e como amar. São também expressões poderosas de identidade sexual e, portanto, de liberação sexual. Esses movimentos desafiam algumas das estruturas milenares sobre as quais as sociedades foram historicamente construídas: repressão sexual e heterossexualidade compulsória.
[...} No entanto, as forças de transformação desencadeadas pelos movimentos em busca da identidade sexual não podem se restringir à simples tolerância e respeito pelos direitos humanos. Elas põesm em ação uma crítica corrosiva sobre o que é considerado sexualmente normal e sobre a família patriarcal. Este desafio é particularmente assustador para o patriarcalismo [...]
Por isso, o desenvolvimento futuro dos movimentos de liberação sexual não será fácil. Ao trocar a defesa dos direitos humanos pela reconstrução da sexualidade, da família e da personalidade, os movimentos tocam nos centros nervosos da repressão e da civilização, e serão pagos na mesma moeda. [...] Mesmo assim, se a experiência vivenciada no último quarto de século tiver algum valor indicativo para o futuro, o poder da identidade se reveste de mágica quando tocado pelo poder do amor." 
Castells, Manuel. O poder da identidade . Volume II

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Repensar o que é identidade para poder lutar.

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Vivemos num tempo onde lutas contra o machismo, o racismo ou outros temas da identidade e da representatividade ganham, por vezes, ares autoritários. Isso não ocorre por uma má-intenção de certos grupos, mas  por parte de seus integrantes terem no seu ideal, naturalizado conceitos ultrapassados relacionados ao tema.


Por muito tempo a questão identitária do sujeito esteve atrelada a uma condição de classe, etnia ou sexo. E por ser algo relacionado a questões imutáveis,

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Homofobia e educação: quando a omissão também é signo de violência


Autor: Nelson Dinis 

Em “Homofobia na perspectiva dos Direitos Humanos e no contexto dos estudos sobre preconceito e discriminação”, o juiz federal brasileiro Roger Raupp Rios traz uma interessante problematização em relação ao termo homofobia. De uma forma geral, ela é definida como o preconceito e a discriminação em relação às pessoas homossexuais, mas Rios (2009), ao se debruçar sobre o conceito, nos lembra que sua apropriação no discurso acadêmico se deu a partir de uma condensação da palavra homosexualphobia, usada nas pesquisas do psicólogo americano George Weinberg no início dos anos setenta do século passado. Todavia, Rios observa também que foi a proposição do termo a partir da experiência masculina que originou “a proliferação de outros termos objetivando designar formas correlatas e específicas de discriminação, como putafobia (prostitutas), transfobia (travestis e transexuais), lesbofobia (lésbicas) e bissexualfobia (bissexuais)” (RIOS, 2009, p. 60).
A generalização do termo homofobia, um termo masculinizante que passou também
a se referir as outras formas de discriminação contra a diversidade sexual de mulheres lésbicas, mulheres e homens bissexuais, travestis e transexuais, é interessante, pois nos revela mais uma das limitações de nossa

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Homofobia nas Escolas: um problema de todos

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Rogério Diniz Junqueira


Todo preconceito impede a autonomia do [ser humano], ou seja, diminui sua liberdade relativa diante do ato de escolha, ao deformar e, conseqüentemente, estreitar a margem real de alternativa do indivíduo. Agnes Heller (1992: 59)
Escola e reprodução da heteronormatividade



Diante do anseio de construirmos uma sociedade e uma escola mais justas, solidárias, livres de preconceito e discriminação, é necessário identificar e enfrentar as dificuldades que temos tido para promover os direitos humanos e, especialmente, problematizar, desestabilizar e subverter a homofobia. São dificuldades que se tramam e se alimentam, radicadas em nossas realidades sociais, culturais, institucionais, históricas e em cada nível da experiência cotidiana. Elas, inclusive, se referem a incompreensões acerca da homofobia e de seus efeitos e produzem ulteriores obstáculos para a sua compreensão como problema merecedor da atenção das políticas públicas.
Ao mesmo tempo em que nós, profissionais da

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Mulher de Papel - A Representação da Mulher Pela Imprensa Feminina Brasileira

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A homofobia muitas vezes ocorre pela associação feita entre gays e mulheres.
Numa sociedade machista abdicar da posição de homem para "parecer mulher" é uma afronta.
Então, para começar, a indicação vai para o livro "Mulher de Papel - A Representação da Mulher Pela Imprensa Feminina Brasileira".
Nele, Dulcilia Schroeder Buitoni docente de mestrado em comunicação pela Faculdade Cásper Líbero - SP (
http://casperlibero.edu.br/mestrado/corpo-docente-do-mestrado/ )
analisa a a representação da mulher na imprensa feminina brasileira.
Da mocinha casadoira e pouco alfabetizada de 1880 à celebridade siliconada de 2001, meninas, jovens e adultas estiveram e
estão sob a influência poderosa da mídia impressa especializada. Baseando-se no contexto sociocultural de cada época,
a autora mostra que a mulher ainda tem muito que fazer para deixar de ser representação e virar realidade.
A reprodução de páginas e capas - resultado de extensa pesquisa iconográfica - permite visualizar as transformações
na construção dos modelos de mulher. O livro compõe um grande mosaico da imprensa feminina, sendo fundamental para
estudantes, pesquisadores e todos que se interessam pelas relações entre gênero e comunicação.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Pra saúde, gay ainda é grupo de risco.

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Para quem milita no movimento LGBT é revoltante, em 2013, ainda se deparar com isso.
Eram 7h da manhã quando passa na TV TEM de Sorocaba uma matéria sobre teste gratuito de doenças sexualmente transmissíveis, na cidade de Tatui.
Enquanto a matéria acontece, observe o cartaz da Campanha colado no Posto de Saúde.
Eu só conseguia pensar:
ainda hoje, um cartaz reforçando o preconceito, a ideia do grupo de risco?
Porque a pessoa chega no posto de saúde e vê esse cartaz. Qual a mensagem subliminar?
Aids = doença de gay.
INACREDITÁVEL!
Mas você pode até tentar argumentar: você tá viajando? Ninguém mais pensa isso!
Pois bem...
Numa dinâmica realizada há duas semanas com adultos, uma personagem era identificada como menino gay e os demais precisavam conversar com ela para que ela sentisse pelas reações quem ela era.
Após algum tempo de dinâmica eu pergunto:
-E aí, descobriu quem você é?
- Devo ser algo grave.
- Por quê?
- Primeiro disseram pra eu ser feliz como eu era e depois mandaram eu usar camisinha.
- Então, quem você acha que é?
- Uma pessoa com Aids.

Voltando à campanha. Eu entro no sítio pra saber da campanha e qual não são as minhas outras surpresas:
 1. é uma campanha financiada pelo governo federal.
2. tem videos e fotos com artistas famosos.
3. até Ney Matogrosso caiu nessa roubada.

Revoltante

sábado, 11 de maio de 2013

A inclusão do combate à homofobia e da promoção das múltiplas sexualidades como conteúdos a serem trabalhados e avaliados pelo professor, no dia-a-dia da educação infantil.

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Daniel Cerqueira*

Introdução

No Brasil, as regras/condutas sociais são regidas pela chamada heteronormatividade . Nela, o menino precisa constantemente reafirmar sua masculinidade para não ser considerado gay ou mulher (JUNQUEIRA, 2009). A mulher e, por associação, o gay, são associados à fragilidade  e a uma posição inferior diante dos enfrentamentos do dia-a-dia.
A homofobia entra no cotidiano escolar em diversas perspectivas : das atitudinais às factuais. No estudo, Diversidade Sexual na Educação: problematizações sobre a homofobia nas escolas, Rogério Diniz Junqueira diz :

Mesmo diante da dificuldade de dissuadir racionalmente alguém embebido de ódio homofóbico, uma sociedade democrática e suas instituições (inclusive a escola) devem envidar esforços para coibir e impedir que a selvageria intolerante cause ulteriores sofrimentos e para diminuir os efeitos que ela possa ter (até mesmo na alimentação do desprezo e do ódio em relação a outros grupos).  (JUNQUEIRA, 2009.p.29)

A criança de 0 a 5 anos e 11 meses está vivendo suas primeiras socializações e serão elas fundamentais para a produção de conceitos e comportamentos das mesmas. (BERGER e BERGER, 1977). Por isso, o trabalho com projetos pedagógicos é importante para
favorecer a criação de estratégias de organização dos conhecimentos escolares em relação a: 1) o tratamento da informação, e 2) a relação entre os diferentes conteúdos em torno dos problemas ou hipóteses que facilitem aos alunos a construção de seus conhecimentos, a transformação da informação procedente dos diferentes saberes disciplinares em conhecimento próprio. (VENTURA; HERNÁNDEZ, 1998, p, 61)
Por meio do Plano de Ação Pedagógica apresentado a seguir, o tema do combate à homofobia e a promoção das múltiplas sexualidades será trabalhado seguindo os aspectos a serem levados em conta na construção do projeto, de acordo com Ventura e Hernádez (1998), que são:
1.      A escolha do tema
2.      A atividade do docente após a escolha do projeto
3.      A atividade doa alunos após a escolha do projeto
4.      A busca de fontes de informação
Além disso, este artigo também propõe aos educadores pensar num processo de avaliação e planejamento que contemple o combate à homofobia e a promoção das múltiplas sexualidades, a partir da educação infantil.

Repensar e reelaborar comportamentos.

O brincar e o brinquedo são premissas para uma educação infantil de qualidade. Desde a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) 9.394/96 até os “Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças”, esta ação e este instrumento são valorizados e esperados no ensino de crianças de 0 a 5 anos e 11 meses. Porém, a construção de comportamentos homofóbicos podem se constituir já nesta fase, por meio do brincar e do brinquedo.
As escolas e as educadoras muitas vezes incentivam, cotidianamente, estereótipos de gênero.

Gênero, segundo Scott é um elemento constitutivo das relações sociais fundadas sobre as diferenças percebidas entre os sexos, que fornece um meio de decodificar o significado e de compreender as complexas conexões entre as várias formas de  interação humana. É a construção social que uma dada cultura estabelece ou elege em relação a homens e mulheres. (FINCO;SILVA;DRUMOND, 2011, p, 61)

Das meninas espera-se carinho, afeto, contato interpessoal e generosidade. Dos meninos, atenção, precisão, firmeza, impessoalidades e rigidez. “Se espera das meninas que se mantenham distantes das brincadeiras violentas, barulhentas, que elas prescindam de movimentos amplos”, “se esses comportamentos partissem dos meninos, seriam considerados claro “afastamento” da matriz heterossexual”. (BELO e FELIPE, 2009, p.149)
            O mesmo ocorre com relação ao brincar. Há brincadeiras definidas por gêneros e, qualquer desvio delas, gera estranhamento e reação dos pais, mas, também, das educadoras em geral. Estas vão transformando o brincar e o brinquedo em “instrumentos pedagógicos”. Eles são, portanto, “um instrumento de poder que é acionado constantemente para definir/produzir determinadas formas de gênero”. (id. p. 150)
            Cabe à escola mudar esses parâmetros heteronormativos. Como fazer isso? Em primeiro lugar, o tema do combate à homofobia deve pautar as reuniões dos profissionais da escola e seu projeto político pedagógico. Não apenas por ser tema de luta dos movimentos sociais, mas porque o comportamento homofóbico gera violência e fere os direitos humanos. Porém, no âmbito do processo de ensino-aprendizagem (no caso da educação infantil, no âmbito do cuidar/educar) é o educador o responsável por planejar, conduzir e aferir as atitudes dos educandos.  Embora pesquisas tenham demonstrado que grande parte da homofobia na educação parte do educador (JUNQUEIRA, 2009), este não será objeto de estudo deste artigo. Este versará sobre a inclusão do combate à homofobia na escola a partir da concepção construtivista de referencial psicopedagógico e de sua inclusão na avaliação da aprendizagem realizada na escola pelo educador desta linha.
            Nesta perspectiva, será necessário ao educador levar em consideração os conteúdos conceituais, procedimentais, factuais e atitudinais em seu planejamento e avaliação. “Quando a formação integral é a finalidade principal do ensino e, portanto, seu objetivo é o desenvolvimento de todas as capacidades da pessoa e não apenas as cognitivas, muitos dos pressupostos da avaliação mudam.” (ZABALA, 1998, p.197)
Em “Avaliação Educacional: caminhando pela contramão”, Freitas (2012) ressalta que a avaliação do ensino-aprendizagem passa por um processo formal e informal. No formal temos as “práticas que envolvem o uso de instrumentos de avaliação explícitos” e no informal os “juízos gerais sobre o aluno, cujo processo de constituição está encoberto e é aparentemente assistemático e nem sempre acessível ao aluno”  (1994 apud PINTO; FREITAS, 2012, p. 27).  O problema é que, “quanto mais elementar é o nível de ensino, mais contínua e difusa é a presença da avaliação” (FREITAS,2012, p.17).
            Assim, o papel do educador torna-se primordial neste processo. Por meio da avaliação inicial ele aferirá quais destes comportamentos que giram em torno da heteronormatividade estão presentes no cotidiano das crianças. Em seguida, o planejamento deverá, segundo Freitas, organizar o ensino-aprendizagem em dois núcleos ou eixos interligados: objetivos/avaliação e conteúdo/método. Neste processo, a avaliação não é meramente estatística e, por isso, medida somente no final do processo. Ela é reguladora, ou seja, dá base para o planejamento e orienta durante o percurso o que está funcionando e o que precisa ser replanejado. Nesse sentido, ela deve compreender no mínimo três fases: avaliação inicial, monitoramento e avaliação final.
No tocante ao combate à homofobia e a promoção das múltiplas sexualidades, o educador centrará seus esforços nos conteúdos atitudinais e nos procedimentais. Para os primeiros, as crianças precisarão vivenciar situações conflitantes que permitam a observação dos comportamentos de cada um dos meninos e meninas e, com isso, romper com ideias pré-estabelecidas como: “brincar de boneca é coisa de menina”, “o menino tem de ser forte”, “ somente meninas andam de mãos dadas”, “mulheres cuidam de crianças, homens conquistam o dinheiro”, etc...
Para o desenvolvimento de suas capacidades, às crianças deverão “estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos poucos a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração”. (GUARULHOS, 2010 p, 29)
Por meio de sequencias didáticas elaboradas, principalmente, a partir do brincar e dos brinquedos, o educador fará a ampliação dos conceitos de gênero, dos papeis sociais de cada um, das possibilidades múltiplas de identidades sexuais, de relações afetivas e de profissões determinadas por gênero e, assim, acompanhará situações onde os procedimentos sofrerão ou não modificações.
Diante disso, faremos um exemplo de sequência didática para a educação infantil. Durante quatro dias, as crianças vivenciarão atividades de uma hora cada, com essa temática, divididas da seguinte maneira.
1.      Faz-de-conta.
2.      Jogo das cores
3.      Como eu me sinto quando...
4.      Brinquedos de todos
No faz-de-conta, uma série de adereços e figurinos serão dispostos para que as crianças vivenciem diversos papéis sociais. Caberá às educadoras e aos educadores presentes incentivar que na brincadeira elas vivenciem experiências consideradas socialmente como masculinas e femininas, sem distinção de gênero. Nesse sentido, Finco, Silva e Drumond são claros ao afirmarem que: “A possibilidade de experenciar sentimentos fortes e contraditórios, colocar-se em múltiplos papéis, de  exercitar o poder, dizer o indizível, viver o inimaginável, na interação com o outro, alarga as fronteiras entre a fantasia e a realidade colaborando significativamente na construção das identidades das crianças”. (p, 77)
            As cores são importantes recursos de trabalho para a questão de gênero na educação infantil.
Por isso, o segundo dia de atividades ficará reservado para o trabalho com elas. Na área externa, as crianças poderão se pintar com as cores que mais gostam e os meninos e as meninas incentivados a diversificarem as cores de cada um, sem estereótipos.
            A terceira atividade é a da conversa, pois as crianças tem muito que dizer. “Quando eu me sinto quando...” busca trabalhar na criança o hábito em expor seus sentimentos diante de situações cotidianas que muitas vezes são naturalizadas.
            Seja na atividade das cores, ou nesta, o intuito é o de produzir uma pedagogia que veicula atitudes e hábitos, descaracterizando os estereótipos de comportamento que fomentam preconceitos e desigualdades de oportunidades entre meninos e meninas.
            Por fim, uma atividade com brinquedos para desnaturalizar as ideias preconcebidas de que eles são definidores de gêneros. No primeiro momento, todos brincarão de cuidar da casa, dos filhos (por meio dos bonecos e bonecas) e de como podem ser compartilhadas as tarefas domésticas por todos os moradores de um mesmo local. Assim como, os brinquedos, supostamente masculinos, serão compartilhados por todos neste momento lúdico do cuidar/educar.
            Neste Plano de Ação Pedagógica, todas as atividades descritas serão registradas por fotos, vídeos e relatos dos educadores sobre as vivências partilhadas. Este material comporá a matriz avaliativa e precisará contemplar estas situações e procedimentos para que, durante o processo de ensino-aprendizagem, ela possa ser utilizada como instrumento de reformulação de novas ações.         
           
A partir de uma concepção que contempla como finalidade fundamental do ensino a formação integral da pessoa, e conforme uma concepção construtivista, a avaliação sempre tem que ser formativa, de maneira que o processo avaliador, independentemente de seu objeto de estudo, tem que observar as diferentes fases de uma intervenção que deverá ser estratégica. (ZABALA, 1998, p.201)
           
Conclusão

Combater à homofobia na educação infantil e promover as múltiplas sexualidades é tarefa para duas frentes de ação: a organização do trabalho pedagógico da escola e a organização do trabalho pedagógico da sala de aula (FREITAS, 2012). A construção das identidades de gênero e das identidades sexuais começa cedo na vida das crianças e a educação infantil tem fundamental importância neste processo.

[...] a escola torna-se, no que se refere à sexualidade, um local de ocultamento. Mais do que isso, a escola cria uma homofobia compartilhada com a família e com outros espaços sociais, expressando uma certa ojeriza às sexualidades que não se enquadram  na heterossexualidade normativa, “como se a homossexualidade fosse contagiosa” (2001, LOURO apud BELO e FELIPE, 2009, p.151)

 O educador, na perspectiva deste artigo, necessita imbuir-se deste tema e incluir no seu processo de avaliação e planejamento instrumentos de ação para reverter este quadro e contribuir com relações societárias menos violentas e mais humanizadas.

Bibliografia

BELLO, Alexandre Toaldo  & FELIPE, Jane.  Construção de Comportamentos Homofóbicos no Cotidiano da Educação Infantil. In: JUNQUEIRA, Rogério Diniz (org).  Diversidade Sexual na Educação: problematizações sobre a homofobia nas escolas.  Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, UNESCO , 2009.

BERGER, Peter L. e BERGER, Brigitte. Socialização: Como ser um membro da sociedade
in: Sociologia e sociedade: Leituras e introdução à sociologia (compilação de textos por) Marialice Mencarini Foracchi (e) José de souza Martins. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1977

BRASIL. LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996.  Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm> . Acesso em: 25 abr. 2013.

CAMPOS, Maria Malta e ROSEMBERG, Fúlvia.  Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças. 6.ed. Brasília : MEC, SEB, 2009.44 p.

FREITAS, Luiz Carlos de. Avaliação educacional: caminhando pela contramão. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

FINCO, Daniela; SILVA, Peterson Rigato da; DRUMOND, Viviane.  Repensando as relações na Educação Infantil a partir da ótica de gênero.  In: GEPEDISC  - Culturas Infantis. Culturas Infantis em creches e pré-escolas:  estágio e pesquisa. Campinas, SP: Autores Associados, 1ª. ed., 2011.

GUARULHOS, Proposta Curricular, Quadro de Saberes Necessários.  Secretaria Municipal de Educação. Guarulhos, 2010.

JUNQUEIRA, Rogério Diniz. Homofobia nas Escolas: um problema de todos. In: JUNQUEIRA, Rogério Diniz (org).  Diversidade Sexual na Educação: problematizações sobre a homofobia nas escolas.  Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, UNESCO , 2009. p.13-52.

VENTURA, Monteserrat; HERNANDEZ, Fernando. Os projetos de trabalho: uma forma de organizar os conhecimentos escolares. In: A organização do curriculo por projetos de trabalho: o conhecimento é um caleidoscópio. Porto Alegre: Artmed, 1998.

ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998, 224p.


*Daniel Cerqueira é educador e pesquisador da produção de homofobia em ambientes educativos e das políticas públicas de combate à ela.
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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Avenida Brasil põe em risco a credibilidade ao defender teses religiosas.

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A novela Avenida Brasil entrou no último sábado, 28/07, numa temática muito perigosa. A novela, que vem ganhando cada vez mais popularidade e respeitabilidade junto à crítica pode ver tudo desabar em busca de agradar a audiência.


Engana-se quem pensa que estou falando da vingança de Nina em Carminha.



O problema em questão é o casamento de Suelen e Roni que coloca uma tese conservadora, preconceituosa e preocupante em cena:


"Todo gay só é gay porque nunca teve mulher ou o problema do homosexual é falta de testosterona".


Uma tese defendida pelos evangélicos e demais homofóbicos para aumentar a intolerância.


A ciência cada vez mais tem tratado o assunto de maneira oposta, deixando clara que a homossexualidade é uma orientação determinada por vários fatores, sendo que nenhum deles inclui o biológico (caso do hormônio testosterona).


Essa tese defendida pelos religiosos inclui outras afirmações como a recente imagem que circula pelas redes sociais onde uma senhora afirma que nunca encontrou na bíblia nenhuma referência a homossexuais. querendo com isso dizer que isto não é normal.




 O mais preocupante disso tudo é que a novela quer agradar a massa e a massa amaria acreditar nessa tese. O autor João Emanuel Carneiro, que tão bem tem escrito essa novela e, aliás, feito uma das mais interessantes novelas dos últimos tempos ao lado de A favorita e Cordel Encantado, pode jogar por terra toda a credibilidade da crítica se insistir nessa história e ir contrário a todas as lutas pelos direitos humanos que cada vez mais são maltratados com casos frequentes de violência homofóbica (clique aqui para ver os casos).

 
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domingo, 6 de maio de 2012

Olhos azuis

(clique no título acima para ver a postagem completa)

Preconceito. Esta é uma palavra difícil de se entender o significado até se passar por um.
Ele é devastador da psiqué humana e é, em muitos casos, a explicação para uma série de atitudes agressivas que vemos por aí.
Esse filme que a GNT transmitiu é uma porrada forte no estômago. Não somente por tratar do racismo nos E.U.A , mas porque essa situação pode ser extendida ao preconceito contra gays, idosos, crianças com deficiência, etc...
Se hoje falamos tanto de bullying, precisamos entender como se dá esse processo na mente do bulinado.
Por isso,


ver esse filme é de suma importância.
Tive contato com ele numa aula de psicologia social e ele revela muitas coisas, mas a principal para mim é:
"Não fazer nada é estar de acordo com o opressor"
 
 
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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Homossexualidade na rede.

(clique no título acima para ver a postagem completa)

A internet parece ter tomado o lugar dos antigos guetos urbanos e se tornado passagem quase obrigatória para gays no processo de autodescoberta

Historicamente, em geral, homens e mulheres mantiveram seus anseios homoeróticos em segredo, o que lhes dava a sensação de serem únicos e viverem o fardo de um desejo secreto sem ter com quem compartilhar temores e sofrimentos. Alijadas do espaço público, sexualidades marginalizadas foram se restringindo a locais de encontros e espaços reduzidos das grandes cidades, restando pouca ou nenhuma opção para a maioria dos homo-orientados que viviam – e ainda vivem – em cidades médias, pequenas, na zona rural ou mesmo na periferia das metrópoles. A despeito das polêmicas e imprecisões, esses territórios foram chamados, inicialmente, de guetos.

Segundo os antropólogos Júlio Assis Simões e Isadora Lins França, nos anos 90, no Brasil, o gueto – ou “meio” – começou a dar lugar a um circuito comercial complexo e geograficamente amplo. A partir de 1997, a internet comercial iniciou o processo de expansão no Brasil, transferindo, ampliando e até mesmo recriando o espaço para a socialização de sexualidades dissidentes. A rede ampliou códigos do universo lésbico e gay metropolitano (sobretudo de São Paulo e do Rio de Janeiro) para o resto do país e o inseriu no circuito internacional.

Hoje, a internet parece ter tomado o lugar dos antigos guetos urbanos e se tornado passagem quase obrigatória para homossexuais no processo de autodescoberta, em seus

contatos sexuais ou amorosos e na criação de redes de apoio. Afirmações como “sou fora do meio” ou “procuro alguém fora do meio (como eu)” são recorrentes nos anúncios sexuais, na apresentação em bate-papos on-line ou mesmo nos perfis de redes de relacionamento e reafirmam a perspectiva de que os pontos de encontro de culturas sexuais não hegemônicas seriam marginais, perigosos e, sobretudo, denunciariam uma identidade “socialmente perseguida”. Um olhar mais atento sobre essas autoapresentações revela também que a rede é tida como forma de socialização “limpa”, capaz de manter a crença de que a vida social é (ou deveria permanecer) heterossexual.

A necessidade de encontrar alguém para falar de seu desejo – seja para criar uma relação amorosa ou fazer amigos, seja simplesmente para compartilhar dores – converte a internet no mais novo meio de controle da sexualidade. Ao colocar o sexo em palavras, a rede se distancia das “regras” que marcavam o antigo “meio”, ou seja, o silêncio sobre o que se fazia. Mas que não se imagine tratarse de um avanço, pois a web, ao trazer o sexo ao discurso, faz também com que os internautas ampliem o papel da sexualidade em sua vida e na própria forma como se compreendem.

No primeiro volume de sua História da sexualidade, o filósofo e historiador francês Michel Foucault (1926-1984) explorou em detalhes o fenômeno histórico que trouxe a sexualidade para o discurso desde a técnica cristã da confissão até a psicanálise. Segundo ele, o dispositivo histórico da sexualidade se caracteriza pela inserção do sexo em formas de regulação baseadas em uma rede de discursos. No presente, não seria exagero afirmar que a internet é um dos meios sociais de controle sexual.

Entrar na web para falar do próprio desejo constitui um exercício subjetivo que pode reforçar a impressão de que tudo não passa de “sexualidade”, pensamento reconfortante para homens que são incentivados desde a infância a separar amor de sexo. O reconforto dessa divisão estaria na aceitação de sua vida amorosa se fosse construída como heterossexual (e quiçá reprodutiva) no espaço público da vida familiar e do trabalho e como homo-orientada apenas em segredo, desvinculada da afetividade ou do compromisso duradouro.



Fonte: Revista Mente Cérebro

 
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segunda-feira, 23 de abril de 2012

O que sao direitos humanos?

(clique no título acima para ver a postagem completa)

Ao clicar nesse título, voce podera ver esse video introdutorio de uma tematica, os direitos humanos que junto com o servico social e os direitos LGBTs fazem parte de uma nova frente de luta que desenvolvo (clique aqui e veja o que mais já foi publicado neste blog)
Espero a sua CIA para ver o desenrolar desssa historia.


 
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sábado, 14 de abril de 2012

Jean Wyllys lança campanha para o casamento civil igualitário

(clique no título acima para ver a postagem completa)



Nesta noite de quinta-feira, 12, o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) lança a campanha nacional pelo casamento igualitário no clube Galeria Café, em Ipanema, no Rio de Janeiro. Com o apoio de artistas e intelectuais, o político deseja aprovar uma emenda constitucional que torna o casamento um bem de todos e que todos (gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais e heterossexuais) tenham acesso fácil a este direito, hoje ainda entendido por alguns cartórios como quase que exclusivamente heterossexual.
Jean Wyllys no site criado para a campanha diz: “A proibição do casamento aos homossexuais [...] priva-nos a gays e lésbicas de uma longa lista de benefícios sociais e nos exclui de uma celebração que tem efeitos ordenadores em nossa cultura.”
E coloca uma questão importante: “Estamos falando de uma forma de discriminação do mesmo tipo que [já foi] a exclusão das mulheres ao direito ao voto, a proibição do casamento inter-racial, a segregação de brancos e negros, a perseguição contra os judeus. Da mesma maneira que hoje não há mais ‘voto feminino’, mas apenas voto, nem há mais ‘casamento inter-racial’, mas apenas casamento, chegará o dia em que não haja mais ‘casamento homossexual’, porque a distinção resulte tão irrelevante como resultam hoje as anteriores e o preconceito que explicava a oposição semântica tenha sido superado.”

Está aí a raiz da questão de igualdade perseguida pelos princípios dos Direitos Humanos. Realmente, cada vez mais fará menos sentido o termo casamento gay, por isso o nome casamento igualitário é mais do que apropriado, ele já carrega ideologicamente a ideia de igualdade para quem queira apenas casar, seja qual orientação sexual ou identidade de gênero.

Mas muitos podem se perguntar: o STF (Supremo Tribunal Federal) já não aprovou a união estável entre casais do mesmo sexo?  Sim, mas para muitas relações homoafetivas se concretizarem, muitas vezes é preciso contratar advogados, entrar com processos na justiça para ter sua relação reconhecida pelo Estado.
“Com a PEC (projeto de emenda constitucional) proposta pelo deputado, tudo ficará mais fácil, principalmente para quem não tem dinheiro para contratar serviços de advocacia” como informou ao Blogay a assessoria do deputado.
Além do site e de um abaixo-assinado (clique aqui para assina já!) , o político teve uma sacada de mestre na era das celebridades. Jean Wyllys chamou famosos para participar da campanha, assinar a petição e participar de um vídeo dizendo porque é à favor do casamento igualitário. Com certeza é uma maneira inteligente de chamar a atenção e a simpatia para a questão.



 
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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Cantor evangélico americano cria polêmica;

Já aviso antes. A musica e o clipe são fortes!






O cantor gospel americano Theory Hazit está causando polêmica entre a comunidade evangélica, devido ao lançamento dosingle “Concealed Sorrow”, que retrata a história real de um adolescente gay. A letra da música e o clipe baseiam-se nesta história, contada porTony Campolo, que lamentou o bullying de seu ex-colega de classe,Roger. O jovem gay cometeu suicídio, assim como o personagemNicky, de Hazit.


rapper defende sua música: Eu escrevi Concealed Sorrow na esperança de que a Igreja ouça, veja, e pratique o amor de Cristo à todos os que lutam. A música dividiu opiniões entre os setores evangélicos norte-americanos. Os críticos a classificaram de “apelativa”; já as igrejas mais proguessistas acreditam que a introdução desta temática (o bullying homofóbico) é importante.


Theory Hazit, o rapper que iniciou sua carreira no começo dos anos noventa, lançou um videoclipe para a canção, dirigido por Donald W. Martin Jr. O vídeo apresenta o isolamento e a violência que Nicky e outros renegados da sociedade enfrentam, e a “falta de mãos de ajuda dos cristãos para alcançá-los”.


fonte: redação mundo mais

terça-feira, 12 de julho de 2011

Aprendendo a ser com a criança.

Costumo sempre abordar aqui temas de comportamento, preconceito, educação, etc...


Este videozinho é sensacional para esclarecer algumas coisas.


Afinal, o que é natural e o que não é?


Veja bem como a criança assimila a informação, se diverti, entende a partir da lógica humanitária do amor entre as pessoas e tranquilamente aceita como parte da vida ao dizer: "vou jogar ping pong. Vocês podem vir também."





Quando se debate o que é nato ou inato, o que se aprende, o que é uma questão de hábito, cultura e educação deve se levar em conta a reação dessa criança e usá-la como parâmetro, pois é assim que somos. O preconceito e a intolerância existe por uma dificuldade de assimilarmos novas informações e introjetarmos situações "novas" como"naturais".

terça-feira, 5 de julho de 2011

SP, capital da intolerância

Mais um ataque de intolerância na cidade. Por sorte, dessa vez os agressores foram presos em flagrante. Até quando veremos isso... (clique aqui para continuar)

sábado, 25 de junho de 2011

São Paulo parada!

Mas desta vez não é o enlouquecido trânsito que habitualmente paraliza a cidade. Tão pouco alguma greve ou uma enchente de dias chuvosos de janeiro.


O que parará a cidade de São Paulo neste domingo é a 15ª edição da Parada Gay.


Um evento de extrema importância, não só pela movimentação financeira, como insistem em dizer os jornalões do país, mas porque foi graças a elas que milhares de jovens puderam afirmar sua sexualidade e dizer: "eu existo".


Se hoje temos no Brasil um deputado que luta ativamente pela causa LGBT ou se todas as telenovelas retratam personagens gays e lésbicas ou ainda, se tanto se fala em kit anti-homofobia e em PLC122, é, na minha opinião, pela força que o movimento ganhou apenas dizendo "eu existo e somos milhões".


No entanto, nem tudo são rosas e purpurinas. Há dois anos que a Parada tem se transformado em um evento onde milhares de adolescentes, que não estão nessa batalha, seja por orientação ou simpatia, vão para beberem acima do necessário e causarem agressões, violência, tumultos e roubos.


A primeira cena dessa chocante reportagem de Roberto Cabrini é numa dessas Paradas! (se tiver estômago veja a matéria inteira).



Por isso, tenho dúvidas se estarei amanhã lá e, consequentemente, tenho dúvidas se vale a pena continuar com as paradas. A marcha anti-homofobia que rolou na Paulista, neste caso, deveria ser um passo adiante agora que o movimento ganhou visibilidade. Não sei direito, mas é como estou pensando neste momento.


Na matéria exibida neste sábado no SPTV,

a polícia militar ressalta que haverá um esquema forte de segurança. Oxalá tudo dê certo. 


E você, vai na PArada? Acha que ela deve continuar acontecendo?




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