Mas desta vez não é o enlouquecido trânsito que habitualmente paraliza a cidade. Tão pouco alguma greve ou uma enchente de dias chuvosos de janeiro.
O que parará a cidade de São Paulo neste domingo é a 15ª edição da Parada Gay.
Um evento de extrema importância, não só pela movimentação financeira, como insistem em dizer os jornalões do país, mas porque foi graças a elas que milhares de jovens puderam afirmar sua sexualidade e dizer: "eu existo".
Se hoje temos no Brasil um deputado que luta ativamente pela causa LGBT ou se todas as telenovelas retratam personagens gays e lésbicas ou ainda, se tanto se fala em kit anti-homofobia e em PLC122, é, na minha opinião, pela força que o movimento ganhou apenas dizendo "eu existo e somos milhões".
No entanto, nem tudo são rosas e purpurinas. Há dois anos que a Parada tem se transformado em um evento onde milhares de adolescentes, que não estão nessa batalha, seja por orientação ou simpatia, vão para beberem acima do necessário e causarem agressões, violência, tumultos e roubos.
A primeira cena dessa chocante reportagem de Roberto Cabrini é numa dessas Paradas! (se tiver estômago veja a matéria inteira).
Por isso, tenho dúvidas se estarei amanhã lá e, consequentemente, tenho dúvidas se vale a pena continuar com as paradas. A marcha anti-homofobia que rolou na Paulista, neste caso, deveria ser um passo adiante agora que o movimento ganhou visibilidade. Não sei direito, mas é como estou pensando neste momento.
Na matéria exibida neste sábado no SPTV,
a polícia militar ressalta que haverá um esquema forte de segurança. Oxalá tudo dê certo.
E você, vai na PArada? Acha que ela deve continuar acontecendo?
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