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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Crescimento Santista

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A maior expansão econômica da Baixada Santista em 50 anos vai atrair 400 mil pessoas para a região até 2020. Isso equivale ao surgimento de uma nova cidade de Santos num prazo de oito anos.
Com 1,6 milhão de habitantes, a região metropolitana da Baixada, que congrega nove municípios e onde está situada parte da maior porção contínua de mata atlântica preservada do país, vive uma febre de investimentos.
As estimativas do poder público apontam a cifra de R$ 22 bilhões, já radiografados. Grande parte desse dinheiro será aplicada no porto de Santos, o maior complexo portuário do país. Nessa conta, entretanto, também estão os primeiros empreendimentos da Petrobras na região.
Santos será o quartel-general do pré-sal e a chegada forte da estatal desencadeou uma corrida imobiliária sem precedentes. Corrida que fez triplicar o valor dos terrenos e duplicar o valor do metro quadrado construído em áreas nobres.
Em Santos, 77 edifícios foram construídos entre 2005 e 2011 e outros 134 projetos estão em obras; a prefeitura avalia se libera outros 77.
No porto, local em que o plano é mais do que duplicar a capacidade para trânsito de carga até 2024, dois grandes terminais de contêineres estão em construção. São projetos que devem manter Santos como a principal porta de entrada e saída num raio de cerca de 1.000 quilômetros.



 
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terça-feira, 17 de abril de 2012

Virada Cultural deveria ser a cereja, não o bolo

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Para começo de conversa: sou fã da Virada Cultural.
Acho um evento fantástico. Qualquer festa que incentive a ocupação artística da cidade e ofereça shows gratuitos de Ron Ayers, White Denim, Raul de Souza & Zimbo Trio, Man or Astro-Man? e tantos outros, merece aplausos.
Sempre prestigiei a Virada Cultural. Se estiver em São Paulo dias 5 e 6 de maio, irei com certeza.
Mesmo com todos os problemas – falta de educação do público, imundície nas ruas, gente que não consegue se divertir sem destruir patrimônio da cidade – é um evento imperdível.
Meu problema com a Virada Cultural é um só: acho que ela deveria ser a cereja do bolo da programação artística da cidade, e não o bolo em si.
Explico: se um dos objetivos de shows gratuitos na cidade é valorizar as ruas e promover sua ocupação com atividades culturais, não seria mais lógico ter uma programação que se estendesse ao longo de todo o ano?
Imagine se, a cada fim de semana, um bairro da cidade fosse “ocupado” por shows, peças, filmes, concertos, etc.? Não seria uma maravilha?
Isso ajudaria a criar o hábito na população de visitar diferentes regiões da cidade para aproveitar as atrações.
Acho bem mais saudável do que espremer centenas de eventos numa noite só.
A Virada Cultural, ao concentrar uma infinidade de atrações em 24 horas, promove um verdadeiro frenesi na cidade, lotando hotéis e incentivando o turismo.
Mas, sinceramente, não vejo como isso estabelece algum tipo de conexão permanente das pessoas com as ruas.
A impressão que tenho é exatamente a oposta: como a festa só dura uma noite e só se repetirá daqui a um ano, o público pouco se importa com a sujeira deixada, e trata a cidade como um bem descartável. É triste, mas é fato.
Minha sugestão seria manter a Virada Cultural em um final de semana, reduzindo seu tamanho, e criar uma programação permanente de atrações por vários bairros da cidade.
Assim, a Virada Cultural seria a coroação, o auge da programação artística da cidade. E não a sua totalidade.

POR ANDRE BARCINSKI
fonte: http://andrebarcinski.blogfolha.uol.com.br/2012/04/17/virada-cultural-deveria-ser-a-cereja-nao-o-bolo/ 



 
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domingo, 18 de março de 2012

Praia de paulistano - hidroanel

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Leia a coluna de Jose Luiz Portella. A ideia é muito boa. Só precisa de vontade política. Teria um governo tucano essa vontade?


Entre tantos problemas, surge uma ótima ideia: o Hidroanel Metropolitano. Um projeto estruturante fantástico. Com vários benefícios.
É um conjunto de vias navegáveis formado pelos rios Pinheiros e Tietê, pelas represas Billings e Taiaçupeba, mais um canal e um túnel que fazem a ligação entre essas duas represas. Aproximadamente 170 km de hidrovias inseridos na região metropolitana, boa parte dentro de nossa cidade, sob a responsabilidade do Departamento Hidroviário.
O estudo de viabilidade técnica foi apresentado em seminário aberto na FAU-USP, esta semana.

O hidroanel deve transportar cargas que se movimentam hoje na cidade por caminhões. A estimativa é que, completo, possa reduzir até 30% das 400.000 viagens/dia feitas por eles. Número muito significativo. É uma das melhores opções para a retirada definitiva de caminhões do sistema viário.
Restrições a caminhões funcionam, de forma temporária, no horário de pico, perdendo a eficácia entre 12 e 18 meses. Além de aumentarem o trânsito, por conta da concentração no período fora dos horários proibidos.
A princípio, o hidroanel poderá transportar lixo urbano, sedimentos, lodo das estações de tratamento de esgoto, cimento, entulho da construção civil e hortifruti. Além de cargas especiais a serem definidas.
Só a construção civil movimenta 110 milhões de toneladas/ano, cerca de 26.000 viagens/dia. Pode ter portos onde se juntarão hidroanel, rodoanel e ferroanel, inéditas plataformas logísticas trimodais. Nelas e em outros ecopontos, o lixo será triado, processado, reciclado e biodigerido.
Como em Paris, nos portos junto ao Sena. Além do alívio ao trânsito, por si só importante, da integração do esquecido modal hidroviário, praticamente esquecido, do tratamento do lixo, traz benefícios significativos na questão climática.
Do total de emissões em São Paulo, 55% vêm do transporte. O modal hidroviário emite, no mínimo, dez vezes menos que o rodoviário, que impera soberano. Haverá redução de monta.
O projeto, obviamente, tem total sinergia com a despoluição dos rios Tietê, em curso, e Pinheiros. Acelera o processo. Claro que um projeto estruturante desse porte não pode ser implantado de uma só vez. Tem que ser por trechos.



O próximo passo já está pronto. A construção da eclusa da Penha que nos dará mais 14 km de navegação no Tietê. Que se somarão aos 41 km já existentes. Além de um belo tratamento arquitetônico que criará um disco suspenso sobre as águas. Uma linda imagem de entrada e saída de São Paulo.
O projeto de viabilidade foi desenvolvido por empresa privada. O grupo Metrópole Fluvial da FAU foi contratado para dar o devido tratamento urbanístico. Haverá parques, árvores e margens muito bonitas.
Projetos como esse mudam a cidade em todos os sentidos. Inclusive estético. São Paulo praticamente o desconhece. Precisa conhecê-lo e lutar por ele. Em qualquer época, em qualquer governo.
Sua implantação criará uma cidade que os paulistanos merecem: mais bonita, mais humana, com menos trânsito.
Um exemplo fantástico de conceito de uso múltiplo das águas. De respeito e valorização do meio ambiente. Para sair do discurso e entrar no currículo da nossa cidade.


fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/joseluizportella/1062096-praia-de-paulistano---hidroanel.shtml




 
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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

SP é coerente.

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51% dos paulistas (ainda bem que estou nos 49%) escolheram em 1º turno o governador da Opus Dei.
Pelo menos ele é coerente com sua ideologia ( e tem gente como a Soninha Francine que acha que não existem mais ideologias). Ta botando a polícia pra "trabalhar"!
Seu atual governo sempre está bombando na internet.
Primeiro espancam estudantes, plantam provas e conseguem rotular todos aqueles da USP que resolvem pensar e discordar do ditadorzinho reitor.
Depois, dor e sofrimento pra população que, na beira do abismo, encontrou no crack exatamente uma maneira de escapar da dor e do sofrimento cotidiano.
E agora, porrada no povo que mora há anos em terra de ninguem (ou melhor, na terra "ocupada" por um especulador libanes).
Realmente, São Paulo tem sido muito coerente!


extra no dia seguinte 25/01
veja esse video que ta rolando na net com um artista de rua e tire suas proprias conclusões.
eu ja to ficando bem cansado com esse tipo de atitude policial. pena que nós 49% não no juntamos e invadimos o "palacio" do governador.












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Como comentar uma notícia na televisão.

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Não sei se o comentarista continuará empregado depois desse comentário, pois sabemos que há muito a TV Cultura não é mais uma televisão independente, mas que é louvável ver uma avaliação tão lúcida sobre a ocupação e a reintegração do Pinheirinho, isso é.
E ainda atento para a simbologia que ele chama de "caricatural" do poder institucionalizado representado nas vestimentas dos moradores. Vale a pena pensar sobre isso!
Ah, se toda a tv comercial no Brasil fizesse análises tão lúcidas... Teríamos um outro país nascendo.




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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

São Paulo (des)governada.

Então é assim que se governa SP?
O 2º escalão da PM decide e nem o governador e nem o prefeito sabiam de nada?
O blog SOSSP já tinha denunciado a partir de uma matéria da revista Caros Amigos (clique aqui para ver) e a matéria abaixo do estadão confirma: 30 dos 31 subprefeitos são PMs. Essa não é a cidade que eu quero viver e nem que eu possa dizer por ai: Sou de SP! Vergonha!!!!

estadão.com.br :



Alckmin, Kassab e comando da PM não sabiam de início de ação na cracolândia

Ocupação que deveria ocorrer em fevereiro, após abertura de centro de atendimento, foi antecipada após decisão do 2.º escalão

06 de janeiro de 2012 | 23h 00



Marcelo Godoy - O Estado de S.Paulo
SÃO PAULO - A Operação Cracolândia foi precipitada por uma decisão do segundo escalão da Polícia Militar (PM) e do governo do Estado. Há dois meses, a ação era planejada em alto nível. O governador Geraldo Alckmin (PSDB), o prefeito Gilberto Kassab (PSD) e as cúpulas da Segurança Pública, Assistência Social e Saúde das duas esferas de governo estavam acertando tudo para que o trabalho começasse em fevereiro, depois da abertura de um centro de atendimento com capacidade para 1,2 mil usuários de drogas na Rua Prates, no Bom Retiro.
Eles queriam evitar, por exemplo, que os dependentes se espalhassem pela cidade depois do cerco à cracolândia. Outro objetivo era evitar que a operação focasse apenas políticas de segurança pública, ampliando-a para as pastas sociais.
Até que na segunda-feira houve uma reunião de segundo escalão, na qual Luís Alberto Chaves de Oliveira, o Laco, coordenador de Políticas sobre Drogas da Secretaria de Estado da Justiça, disse ao coronel Pedro Borges, comandante da região central de São Paulo, que o governador queria a operação. O coronel disse que poderia fazê-la de imediato, pois tinha acabado de receber 60 homens da escola de soldados.
Assim, na manhã de terça-feira, ele pôs o time em campo sem nem sequer avisar o Comando-Geral da PM, o governador e a Prefeitura. E acabou criando um mal estar entre os dois governos.
No primeiro momento, só a PM participou. A Prefeitura achou que a Segurança Pública queria aparecer sozinha. Kassab conversou com o governo estadual e ouviu as explicações. O próprio coronel teve de se explicar com o Comando. A cúpula da Segurança queria saber por que ele havia feito a operação sem informar ninguém.
Ainda na terça de manhã, quando a operação começou, o governador questionou o secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, e o comandante-geral da PM, coronel Álvaro Camilo. Nenhum deles sabia de nada. Já com os policiais na rua, a Prefeitura convocou equipes de limpeza e de assistência social e a PM teve de dar continuidade à operação que só estava prevista para fevereiro.
Reunião. Ontem, o Comando da PM foi convocado para uma reunião de emergência no Palácio dos Bandeirantes. Alckmin queria explicações do comando. Embora estivesse no QG quando todos foram convocados, o coronel Alvaro Camilo não foi ao palácio.
Estiveram na reunião os coronéis Danilo Antão Fernandes (subcomandante-geral) e Marcos Roberto Chaves (comandante do Policiamento da Capital), além do coronel Pedro Borges. A reunião começou tensa, mas terminou sem nenhuma demissão. A história do mal-entendido com Laco prevaleceu.
Entre os coronéis da PM, no entanto, a atuação de Borges tem outra explicação. Muitos acham que sua ação se explica pela mudança obrigatória do Comando-Geral, que ocorrerá em maio. Borges teria antecipado a operação pensando na cadeira de comandante-geral. Só não esperava a reação dos demais envolvidos no caso.
Camilo ficou irritado - viu na atitude do subordinado uma ameaça a seu relacionamento com Kassab - 30 dos 31 subprefeitos de São Paulo são coronéis da PM. O prefeito preferia que a operação fosse deflagrada após 4 de fevereiro, quando planeja inaugurar o galpão que receberia as pessoas que seriam retiradas da cracolândia.
Ao ver a ação da PM, ele considerou que foi como se ela tivesse "resolvido o problema". À Prefeitura, coube então o papel de inoperante. Ontem, novas explicações foram dadas a Kassab para tentar apaziguá-lo. E a ação nas ruas continua em meio a cotoveladas entre os chefes.
Questionado pelo Estado, o governo do Estado negou precipitação. Segundo assessores do governador, Alckmin havia dado chancela para que PM e Coordenadoria de Políticas sobre Drogas escolhessem o momento adequado de pôr a tropa na rua. Mas não negou que ele desconhecia a data de início. Segundo a assessoria, não há mal-estar no governo e na relação com Kassab.
O coronel Borges afirma que tomou a decisão porque no começo de janeiro, quando parte dos paulistanos viaja, caem as taxas de crimes e diminui o trânsito, o que libera o efetivo de policiais para operações de grande vulto. Borges afirma que tomou a decisão "em acordo com as demais pastas da Prefeitura e do Estado". "Mas não sei se a Prefeitura ou o governador foram consultados", disse.
Discurso. O comandante da PM, Álvaro Camilo, que oficialmente estava de férias e só voltaria na próxima semana, confirmou que não sabia da data da ação. E disse que o chefe do centro tinha autonomia para decidir. No governo, há a tentativa de afinar o discurso de que, independentemente do que ocorreu, o que importa é que daqui para frente todos trabalharão juntos. / COLABOROU BRUNO PAES MANSO

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Transporte, um direito social

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A locomoção nas cidades, especialmente nos grandes centros urbanos, é um enorme problema para a população em geral, mas sobretudo para os trabalhadores que dependem do transporte coletivo para deslocar-se de casa para o trabalho.
Representa também um grande desafio para os gestores públicos que devem responder com uma política de transporte capaz de atender aos vários aspectos da questão, como as grandes distâncias a serem percorridas; o trânsito caótico em ruas e avenidas onde automóveis e coletivos disputam freneticamente o espaço exíguo para um tráfego intenso; e o elevado custo do serviço.
Medidas pontuais têm sido adotadas, mas que se revelam ineficazes para resolver um problema estrutural das regiões metropolitanas. Pouco adiantam faixas exclusivas para ônibus ou rodízio de carros distribuído nos dias da semana se a frota cresce, estimulado, inclusive, por essa medida que leva parte dos usuários a adquirir mais um veículo com outra placa.
É preciso considerarmos ainda o problema tarifário e a qualidade do serviço. O preço da passagem é muito alto para um grande número de usuários obrigados a fazer parte do percurso a pé para diminuir o número de viagens e, consequentemente, as suas despesas. É verdade que parte dos custos do serviço é subsidiado pelas prefeituras com recursos do orçamento municipal, o que também acaba onerando o usuário do serviço, pois ele também paga imposto.
Quando administramos a cidade de São Paulo, e considerando injusto que um serviço essencial para o funcionamento da cidade como o transporte coletivo fosse bancado exclusivamente pelo usuário e pelo poder público, tentamos implantar uma política tarifária que distribuísse os custos do sistema pela sociedade como um todo, através de um mecanismo denominado "Tarifa Zero".
A proposta era que o transporte coletivo fosse pago por meio de impostos e taxas municipais, a exemplo dos serviços de saúde, educação, coleta e destino do lixo etc., e que constituiriam um Fundo Municipal de Transporte.
A ideia provocou a ira de setores da sociedade, movidos por uma campanha de mídia contra a proposta, usando argumentos preconceituosos, como: "os ônibus vão estar lotados de bêbados e de desocupados", ou ainda, "se for de graça, haverá vandalismo e os ônibus serão depredados".
Tais argumentos, além de falaciosos, demonstram o descompromisso daquela parte da sociedade com o interesse da cidade como espaço comum de vivência e de construção coletiva de cidadania.
A Câmara de vereadores, por sua vez, engrossou o coro dos profetas do caos e rejeitou a proposta, negando os recursos previstos para sua implantação, no projeto de lei orçamentária, movidos, inclusive, por mesquinhos interesses eleitorais.
A ideia, porém, não morreu e, após exatos 21 anos, volta revitalizada pela ação de um movimento liderado por jovens que abraçou a causa e luta pela Tarifa Zero.
Recentemente, lançou em São Paulo uma campanha para a coleta de assinaturas em um Projeto de Lei de iniciativa popular a ser apresentado à Câmara Municipal propondo a criação de Fundo Municipal de Transporte para sustentar a Tarifa Zero e, assim, garantir um transporte público de qualidade acessível a todos os paulistanos.
De outra parte, estamos apresentando uma proposta de Emenda Constitucional (PEC) na Câmara dos Deputados incluindo no artigo 6º da Constituição Federal o Transporte como um direito social.
--------
Luiza Erundina é deputada federal e foi votada por este bloqueiro que, por isso, a acompanha e a fiscaliza.
fonte do texto:
Curiosamente, ou  não, o programa A Liga da última semana também tratou do tema.
segue:

terça-feira, 5 de julho de 2011

SP, capital da intolerância

Mais um ataque de intolerância na cidade. Por sorte, dessa vez os agressores foram presos em flagrante. Até quando veremos isso... (clique aqui para continuar)

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Em POA NÃO ande de bicicleta!

É incrível, mas você lembra de Ricardo Jose Neis que saiu atropelando os ciclistas em POA, em fev de 2011 (se não lembra ou não sabe do que estou falando clique aqui).
Pois é. Este senhor está solto e trabalhando ainda como funcionário público, mas como diz o blog dos ciclistas:
"Se ao invés de ter um bom cargo no Banco Central, Ricardo José Neis fosse um desempregado morador da periferia…
Se ao invés de um carro, Ricardo José Neis tivesse usado uma arma…"
Aqui você vê um trecho da entrevista, sim, minha gente, a imprensa quer ouví-lo, deste senhor ao jornal Zero HOra.


http://vadebici.wordpress.com/2011/05/08/neis-admite-que-poderia-ter-descido-do-carro-e-resolvido-so-com-um-bate-boca/

sexta-feira, 25 de março de 2011

O descaso e a intolêrância em SP

É inacreditável, mas na quarta, 23 mais um caso de agressão a gay na região dos jardins foi registrado. Antes de relatar a história
clique aqui para continuar.

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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

"Tive que fazer isso", diz Ricardo Jose Neis

Como assim,sr Ricardo? As imagens dos vídeos falam por si. Deliberadamente o senhor acelerou contra os ciclistas em Porto Alegre e, por sorte, não houve mortes. As imagens são chocantes e se a justiça deixar esse homem solto sei lá o que podem fazer com ele.


Este senhor merece muitos anos de cadeia!!!!


NOVO  Vídeo em que ele fala com a cara mais deslavada desse mundo.






quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

SP, a tragédia anunciada.

São Paulo é o caos todo janeiro e, desta vez, o Jornal AGORA dá exemplo de jornalismo.
Clique aqui para ver mais.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Saúde em SP. Caos, drama e manipulação.

Ai ai, o tema da Saúde. ”Serra fez uma revolução na Saúde” Então alguém pode explicar porque (clique aqui para continuar)

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Tá foda essa história do RJ

Seus fascistas do caralho.
Comemorem mesmo a entrada da polícia carioca nas favelas.
Afinal, temos a polícia mais honesta do mundo não é?
Não dá pra ver esse vídeo e não se revoltar!



E TEM MAIS

domingo, 28 de novembro de 2010

Circo armado no RJ só engana quem quer.

É impossível falar sobre o que está acontecendo no Rio de Janeiro e não citar o filme
Tropa de Elite (clique aqui pra ver o que achei do filme).






Vou tentar então não repetir o que muito bem já disse o Marcelo Freixo (clique aqui para ler).


Lembrando então do filme: o primeiro começa falando sobre o trabalho do BOPE pra controlar os morros na visita do Papa ao Brasil.


Não é  muito diferente do que a gente vê hoje. Só é mais escancarado.


O governo do RJ está fazendo o show pra inglês ver que a mídia golpista queria. Eu não estou aqui defendendo que o Estado continue ausente dos morros, das favelas, mas não é a polícia quem vai resolver o problema da violência no RJ.


Porque o que está sendo feito é a velha limpeza "étnica" e a tática de aproveitar do tema combate ao tráfico pra matar indiscriminadamente os pobres e pretos das favelas cariocas e, assim, diminuir um pouco dessa "gentalha" como a elite define os moradores da periferia.
O confronto, a meu ver, seria necessário nessa intensidade para desarticular o tráfico se já houvesse uma política pública de valorização dos demais moradores, dando saneamento básico, moradia, saúde e educação descente pros que moram ali.


Porque na atual situação, muito traficantes serão presos e mortos, mas o sistema que leva a criação destes personagens continua existindo e, em pouco tempo, outros assumirão seus postos.


Ou alguém duvida disso?

A crise no RJ

por Marcelo Freixo, na Folha de S. Paulo, via Vermelho
Dezenas de jovens pobres, negros, armados de fuzis, marcham em fuga, pelo meio do mato. Não se trata de uma marcha revolucionária, como a cena poderia sugerir em outro tempo e lugar.
Eles estão com armas nas mãos e as cabeças vazias. Não defendem ideologia. Não disputam o Estado. Não há sequer expectativa de vida.
Só conhecem a barbárie. A maioria
não concluiu o ensino fundamental e sabe que vai morrer ou ser presa.
As imagens aéreas na TV, em tempo real, são terríveis: exibem pessoas que tanto podem matar como se tornar cadáveres a qualquer hora. A cena ocorre após a chegada das forças policiais do Estado à Vila Cruzeiro e ao Complexo do Alemão, zona norte do Rio de Janeiro.
O ideal seria uma rendição, mas isso é difícil de acontecer. O risco de um banho de sangue, sim, é real, porque prevalece na segurança pública a lógica da guerra. O Estado cumpre, assim, o seu papel tradicional. Mas, ao final, não costuma haver vencedores.
Saco de cocaína apreendida no Morro do Alemão
Esse modelo de enfrentamento não parece eficaz. Prova disso é que, não faz tanto tempo assim, nesta mesma gestão do governo estadual, em 2007, no próprio Complexo do Alemão, a polícia entrou e matou 19. E eis que, agora, a polícia vê a necessidade de entrar na mesma favela de novo.
Tem sido assim no Brasil há tempos. Essa lógica da guerra prevalece no Brasil desde Canudos. E nunca proporcionou segurança de fato. Novas crises virão. E novas mortes. Até quando? Não vai ser um Dia D como esse agora anunciado que vai garantir a paz.
Essa analogia à data histórica da 2ª Guerra Mundial não passa de fraude midiática.
Essa crise se explica, em parte, por uma concepção do papel da polícia que envolve o confronto armado com os bandos do varejo das drogas. Isso nunca vai acabar com o tráfico. Este existe em todo lugar, no mundo inteiro. E quem leva drogas e armas às favelas?
É preciso patrulhar a baía de Guanabara, portos, fronteiras, aeroportos clandestinos. O lucrativo negócio das armas e drogas é máfia internacional. Ingenuidade acreditar que confrontos armados nas favelas podem acabar com o crime organizado. Ter a polícia que mais mata e que mais morre no mundo não resolve.
Falta vontade política para valorizar e preparar os policiais para enfrentar o crime onde o crime se organiza – onde há poder e dinheiro. E, na origem da crise, há ainda a desigualdade. É a miséria que se apresenta como pano de fundo no zoom das câmeras de TV. Mas são os homens armados em fuga e o aparato bélico do Estado os protagonistas do impressionante espetáculo, em narrativa estruturada pelo viés maniqueísta da eterna “guerra” entre o bem e o mal.
Como o “inimigo” mora na favela, são seus moradores que sofrem os efeitos colaterais da “guerra”, enquanto a crise parece não afetar tanto assim a vida na zona sul, onde a ação da polícia se traduziu no aumento do policiamento preventivo. A violência é desigual.
É preciso construir mais do que só a solução tópica de uma crise episódica. Nem nas UPPs se providenciou ainda algo além da ação policial. Falta saúde, creche, escola, assistência social, lazer.
O poder público não recolhe o lixo nas áreas em que a polícia é instrumento de apartheid. Pode parecer repetitivo, mas é isso: uma solução para a segurança pública terá de passar pela garantia dos direitos básicos dos cidadãos da favela.
Da população das favelas, 99% são pessoas honestas que saem todo dia para trabalhar na fábrica, na rua, na nossa casa, para produzir trabalho, arte e vida. E essa gente — com as suas comunidades tornadas em praças de “guerra”– não consegue exercer sequer o direito de dormir em paz.
Quem dera houvesse, como nas favelas, só 1% de criminosos nos parlamentos e no Judiciário…
*Marcelo Freixo é deputado estadual (PSOL-RJ), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

A violência, os paulistas e o PSDB.

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Hoje temos o último debate para governador no estado de SP, pela Rede Globo de Televisão.
Estado de São Paulo que há 16 anos é comandado pelo PSDB, mas que teve também 12 anos de PMDB (Fleury - Carandiru / Quércia / Montoro ) quando os atuais psdbistas eram do PMDB. Ou seja, há 28 anos os mesmos comandam São Paulo.

Você pode ver e pode comparar.

O candidato Geraldo Alckmin (clique aqui para ver o candidato apoiando o outro cadidato a deputado do PCC) , o continuísta da vez e que lidera a disputa com folga, vai dizer que São Paulo está bem melhor.
Aí este ordinário blogueiro te faz um convite: Assista o programa A Liga sobre insegurança! Este programa da Bandeirantes e produzido pela argentina Quatro Cabezas (a mesma do CQC) mudou a cara do telejornalismo em 2010.
No primeiro bloco ( para ver clique em: http://videos.band.com.br/v_69626_a_liga_inseguranca__parte_1.htm) o programa já chuta essa
argumentação tucana pro lado. Desde 2009 os índices de violência em SP vêem crescendo e não diminuindo)









O segundo bloco (para ver clique em:  http://videos.band.com.br/v_69627_a_liga_inseguranca__parte_2.htm) mostra que a
sensação de insegurança interessa a muita gente: a industria do medo e, mesmo sem dizer, a políticos que se reelegem com o discurso oposto ao que se vê na prática. É neste bloco que o mapa do crime na cidade é mostrado e surge a periferia e seu abandono social.
Mas é no terceiro bloco (para ver clique em: http://videos.band.com.br/v_69628_a_liga_inseguranca__parte_3.htm) que o programa nos coloca numa "sinuca de bico" porque a insegurança excessiva gera o preconceito, o preconceito gera a revolta, a revolta gera a violência, que gera a sensação de insegurança, que gera o preconceito...
Depois o espectador pode respirar um pouco e o velho discurso : Não reaja! vem para "instruir o espectador" no quarto bloco (para ver clique em:  http://videos.band.com.br/v_69629_a_liga_inseguranca__parte_4.htm)
No quinto bloco (para ver clique em: http://videos.band.com.br/v_69630_a_liga_inseguranca__parte_5.htm) me lembrei muito do livro
que li em 2001 Cidade de Muros: Crime, segregação e cidadania na cidade de São Paulo, de Tereza Pires Caldeira. É incrível que as pessoas com dinheiro preferem se isolar, construir muros e condomínios a se preocupar com a melhoria social do estado e da cidade.
O último bloco (para ver clique em: http://videos.band.com.br/v_69631_a_liga_inseguranca__parte_6.htm ) só me mostra o óbvio: as maiores vítimas da violência são os pobres, negros e favelados. Pois, ainda que a insegurança seja dita na imprensa e por todos como a grande preocupação da classe média e alta, quem sofre mesmo é a periferia. E aí, meus caros, ninguém precisa me contar. Eu vivi de perto isso em 2007, quando 05 jovens, entre eles um ex-aluno meu, foram abordados na rua e chacinados, sem nenhuma explicação aparente.

Ou seja, o senhor Geraldo Alckmin pode até ganhar esta eleição. Mas, por favor, não nos faça de imbecil e estúpidos dizendo que a violência diminuiu, que o PSDB implanta programas sociais, que não existe mais o PCC (clique aqui para ler Policiais desmentem Goldman sobre PCC) e, principalmente, que São Paulo está melhor. Porque vocÊs só estão há 28 anos no poder porque os moradores das Cidades de Muros deste estado não conseguem ver que enquanto houver miséria e pobreza não haverá paz e enquanto o PSDB estiver no governo não haverá diminuição da miséria e da pobreza, mas o seu agravamento.


terça-feira, 21 de setembro de 2010

São Paulo fora dos trilhos

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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

PCC já tem seu candidato

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E depois o PSDB de SP diz que não existe mais o PCC. Não só existe como eles estão querendo estar dentro do congresso.
Veja o vídeo:
http://terratv.terra.com.br/videos/Noticias/Especiais/Eleicoes-2010/4823-322142/Candidato-suspeito-de-ligacao-com-PCC-tem-prisao-decretada.htm


clique aqui e leia: Policiais desmentem Goldman e investigam ataques do PCC