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domingo, 15 de abril de 2012

Retrocesso na Guiné-Bissau

(clique no título acima para ver a postagem completa)

O golpe militar ocorrido na Guiné Bissau no último dia 12 de abril, lamentavelmente, não é nenhuma novidade. Ele já vinha sendo preparado há pelos menos 6 meses, desde outubro de 2011. Eu ainda estava lá (clique aqui pra ver mais) quando começaram os rumores.



Isso porque Bubo Na Tchuto , acusado de matar o ex-presidente em 2009 voltara ao país e já movimentava as forças armadas para o golpe. Quando conversei com um diplomata instalado em Bissau (preservo aqui o nome a nacionalidade) tive como resposta de que "esses rumores 
aqui sempre existem". 


No entanto, o país vive uma instabilidade desde sempre e possui instituições muito frágeis, além de um exército altamente corrompido. Com o morre não morre do então presidente Malai Bacai Sanha, e a morte, por doença, em 9 de janeiro de 2012, sabia-se que o caldeirão ía ferver.


Semanas antes já houve uma tentativa de golpe que foi frustrada, mas com a sua morte e a luta pelo poder, com eleições antecipadas tirou-se qualquer chance de manter o que vinha sendo construído.



Infelizmente num momento onde o país recebia cada vez mais cooperação externa, dinheiro e trabalhadores empenhados em transformar essa realidade.


Eu, como um destes, lamento ver tudo dar um passo atras. A Guiné já sofre demais socialmente: miséria, fome e doenças são temas constantes. Este caos militar só piora as coisas, pois provavelmente as organizações externas se retirarão e, claro, a população é quem vai acabar pagando por isso.


Mas, que fique claro, tudo isso já era anunciado para quem quisesse ver.


 
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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

São Paulo (des)governada.

Então é assim que se governa SP?
O 2º escalão da PM decide e nem o governador e nem o prefeito sabiam de nada?
O blog SOSSP já tinha denunciado a partir de uma matéria da revista Caros Amigos (clique aqui para ver) e a matéria abaixo do estadão confirma: 30 dos 31 subprefeitos são PMs. Essa não é a cidade que eu quero viver e nem que eu possa dizer por ai: Sou de SP! Vergonha!!!!

estadão.com.br :



Alckmin, Kassab e comando da PM não sabiam de início de ação na cracolândia

Ocupação que deveria ocorrer em fevereiro, após abertura de centro de atendimento, foi antecipada após decisão do 2.º escalão

06 de janeiro de 2012 | 23h 00



Marcelo Godoy - O Estado de S.Paulo
SÃO PAULO - A Operação Cracolândia foi precipitada por uma decisão do segundo escalão da Polícia Militar (PM) e do governo do Estado. Há dois meses, a ação era planejada em alto nível. O governador Geraldo Alckmin (PSDB), o prefeito Gilberto Kassab (PSD) e as cúpulas da Segurança Pública, Assistência Social e Saúde das duas esferas de governo estavam acertando tudo para que o trabalho começasse em fevereiro, depois da abertura de um centro de atendimento com capacidade para 1,2 mil usuários de drogas na Rua Prates, no Bom Retiro.
Eles queriam evitar, por exemplo, que os dependentes se espalhassem pela cidade depois do cerco à cracolândia. Outro objetivo era evitar que a operação focasse apenas políticas de segurança pública, ampliando-a para as pastas sociais.
Até que na segunda-feira houve uma reunião de segundo escalão, na qual Luís Alberto Chaves de Oliveira, o Laco, coordenador de Políticas sobre Drogas da Secretaria de Estado da Justiça, disse ao coronel Pedro Borges, comandante da região central de São Paulo, que o governador queria a operação. O coronel disse que poderia fazê-la de imediato, pois tinha acabado de receber 60 homens da escola de soldados.
Assim, na manhã de terça-feira, ele pôs o time em campo sem nem sequer avisar o Comando-Geral da PM, o governador e a Prefeitura. E acabou criando um mal estar entre os dois governos.
No primeiro momento, só a PM participou. A Prefeitura achou que a Segurança Pública queria aparecer sozinha. Kassab conversou com o governo estadual e ouviu as explicações. O próprio coronel teve de se explicar com o Comando. A cúpula da Segurança queria saber por que ele havia feito a operação sem informar ninguém.
Ainda na terça de manhã, quando a operação começou, o governador questionou o secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, e o comandante-geral da PM, coronel Álvaro Camilo. Nenhum deles sabia de nada. Já com os policiais na rua, a Prefeitura convocou equipes de limpeza e de assistência social e a PM teve de dar continuidade à operação que só estava prevista para fevereiro.
Reunião. Ontem, o Comando da PM foi convocado para uma reunião de emergência no Palácio dos Bandeirantes. Alckmin queria explicações do comando. Embora estivesse no QG quando todos foram convocados, o coronel Alvaro Camilo não foi ao palácio.
Estiveram na reunião os coronéis Danilo Antão Fernandes (subcomandante-geral) e Marcos Roberto Chaves (comandante do Policiamento da Capital), além do coronel Pedro Borges. A reunião começou tensa, mas terminou sem nenhuma demissão. A história do mal-entendido com Laco prevaleceu.
Entre os coronéis da PM, no entanto, a atuação de Borges tem outra explicação. Muitos acham que sua ação se explica pela mudança obrigatória do Comando-Geral, que ocorrerá em maio. Borges teria antecipado a operação pensando na cadeira de comandante-geral. Só não esperava a reação dos demais envolvidos no caso.
Camilo ficou irritado - viu na atitude do subordinado uma ameaça a seu relacionamento com Kassab - 30 dos 31 subprefeitos de São Paulo são coronéis da PM. O prefeito preferia que a operação fosse deflagrada após 4 de fevereiro, quando planeja inaugurar o galpão que receberia as pessoas que seriam retiradas da cracolândia.
Ao ver a ação da PM, ele considerou que foi como se ela tivesse "resolvido o problema". À Prefeitura, coube então o papel de inoperante. Ontem, novas explicações foram dadas a Kassab para tentar apaziguá-lo. E a ação nas ruas continua em meio a cotoveladas entre os chefes.
Questionado pelo Estado, o governo do Estado negou precipitação. Segundo assessores do governador, Alckmin havia dado chancela para que PM e Coordenadoria de Políticas sobre Drogas escolhessem o momento adequado de pôr a tropa na rua. Mas não negou que ele desconhecia a data de início. Segundo a assessoria, não há mal-estar no governo e na relação com Kassab.
O coronel Borges afirma que tomou a decisão porque no começo de janeiro, quando parte dos paulistanos viaja, caem as taxas de crimes e diminui o trânsito, o que libera o efetivo de policiais para operações de grande vulto. Borges afirma que tomou a decisão "em acordo com as demais pastas da Prefeitura e do Estado". "Mas não sei se a Prefeitura ou o governador foram consultados", disse.
Discurso. O comandante da PM, Álvaro Camilo, que oficialmente estava de férias e só voltaria na próxima semana, confirmou que não sabia da data da ação. E disse que o chefe do centro tinha autonomia para decidir. No governo, há a tentativa de afinar o discurso de que, independentemente do que ocorreu, o que importa é que daqui para frente todos trabalharão juntos. / COLABOROU BRUNO PAES MANSO

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Antes tarde do que nunca.

Depois de assistir ao forte, mas muito bom filme Batismo de Sangue, fico feliz em ver a reportagem abaixo.

Maluf e Tuma responderão por ocultar mortos na ditadura

O Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) ofereceu hoje denúncia à Justiça Federal contra o ex-governador de São Paulo, deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), e o senador Romeu Tuma (PTB-SP) por ocultação de cadáveres durante o período da ditadura militar no Brasil (1964-1985). Além dos dois parlamentares, foram denunciados em duas ações civis públicas o ex-prefeito da capital paulista Miguel Colasuonno, o médico legista e ex-chefe do necrotério do Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo Harry Shibata, e o ex-diretor do Serviço Funerário Municipal Fábio Pereira Bueno.

O MPF-SP requer na Justiça que os cinco percam suas funções públicas e o direito à aposentadoria, bem como sejam condenados a reparar danos morais coletivos, mediante indenização de, no mínimo, 10% do patrimônio pessoal de cada um.

mais: http://br.noticias.yahoo.com/s/26112009/25/politica-maluf-tuma-responderao-ocultar-mortos.html

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Dilma: Eu fui barbaramente torturada.

Nesse pequeno vídeo Dilma dá uma aula de civilidade e história contando claramente o que era lutar contra a ditadura militar no Brasil.


Vou tentar postar aqui um link pra você baixar o filme "Cabra Cega"