sábado, 23 de maio de 2009

Os muitos Querôs de nossas cidades.

Está muito difícil escrever agora.Tudo porque tomei mais um soco no estômago ao assistir ao filme Querô, de Carlos Cortez. Adaptado da obra de Plinio Marcos, o filme é de uma qualidade incrível e impressionante, especialmente pela interpretação do menino Maxwell Nascimento. 
Quem conhece as peças de teatro de Plinio já sabe o universo que irá encontrar. No entanto, a maneira como o filme é conduzido dói, incomoda. Não me lembro de nenhuma vez que tive de parar de ver um filme porque não estava suportando.Foi assim com Querô. Aos 54 minutos parei-o e só retornei cerca de 6 horas depois para terminá-lo.
Será possível que vamos deixar crianças sendo criadas desta maneira até quando?
Não percebem as pessoas que é isso que tem feito com que cada vez mais situações chocantes nos cheguem? 
Basta olhar o caso desta semana, do menor que atirou na menina Gabriela, de sete anos no interior de São Paulo (veja matéria). Ou então do menino Sandro, que após sobreviver quando criança ao massacre da Candelária, no Rio de Janeiro, se transformou no sequestrador do ônibus 174.
Enfim, ainda vou voltar a este tema  neste blog, mas quem puder, veja este filme. Para baixá-lo no seu computador em AVI - 700 mb clique aqui.

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