segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Ti ti ti entorno de Caio Castro já é exagero.

Não sou muito de assistir novelas.

Há tempos me livrei desse vício.

Sim, porque a telenovela no Brasil é tão prejudicial à saúde quanto o tabaco e o álcool.

Conheço gente, e eu já fui assim, que
 deixa de sair, de encontrar com os amigos, de ler um bom livro ou até ver o por do sol na praia para ficar vendo novela.

Mas, vez ou outra, me deixo levar por algumas delas.

Em geral, escolho-a pelo autor: Silvio de Abreu, Gilberto Braga e, agora, João Emanuel Carneiro estão na lista dos que quero sempre ver.

Aguinaldo Silva e Manoel Carlos fujo como o diabo da cruz.

E o Benedito Ruy Barbosa e o Walcyr Carrasco que considero bons autores, mas com algumas características que me irritam um pouco, por isso não vejo.

Bem. O fato é que após dois anos sem ver novela resolvi assistir Passione (Silvio de Abreu). Já não estava muito contente com ela quando, por outros motivos, fui ver os primeiros capítulos de TI TI TI e acabei trocando uma pela outra. Passione é chata, arrastada e sem grandes novidades. TI TI TI é ágil, bem humorada e uma das poucas novelas que dialoga com o mundo contemporâneo. A internet está muito presente na história e de uma maneira não forçada. Ponto para Maria Adelaide Amaral, única mulher dramaturga de telenovelas que conheço

Agora, a galera exagera.

Mais uma cena de choro de Caio Castro, pra delírio das fãs.
Outro dia, o TT's do Twitter (expressões mais usadas no momento) era Caio Castro. Só porque o menino fez uma cena desesperado, chorando e se agarrando as pernas da amada já foi colocado como grande ator. Pow. Menos né, gente.

Ele está desempenhando bem seu papel, é fato, mas precisa praticar e estudar muito pra chegar a uma composição de personagem como a dos estilistas feitos por Murilo Benicio e Alexandre Borges.

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