sexta-feira, 15 de julho de 2011

O RP no terceiro setor.


O terceiro setor no Brasil  (ongs, fundações, institutos e movimentos sociais) ainda é muito resistente ao trabalho desenvolvido pelo Relações Públicas.


Dos mais instruídos a resistência vem na crença, muitas vezes confirmada pelos profissionais do mercado, de que o trabalho deste é o de convencer os outros a fazerem algo que não querem. Isso ocorre quando o Relações Públicas pensa, erroneamente, que a persuasão é o seu principal instrumento de trabalho.


No entanto, a principal razão da resistência do terceiro setor está no desconhecimento, por parte dos gestores, das funções e atribuições deste profissional. Para grande parte, o Relações Públicas deve fazer a promoção de determinado programa ou projeto e, com isso, atrair novos investidores/parceiros. Quando isto ocorre, a função em questão fica difusa no marketing e, o que é ainda pior para a comunicação integrada, na publicidade.


Mais do que em qualquer outra área, o Relações Públicas do terceiro setor tem todas as ferramentas para horizontalizar a comunicação e criar para todos: parceiros, funcionários e atendidos um ambiente propício para a satisfação geral. Sempre levando em conta que, nesta área, por princípio, todos buscam as boas relações humanas.


O gestor de ONG que conseguir enxergar isso poderá oferecer a comunicação o status que ela necessita para finalmente implantar a comunicação integrada naquela instituição e, com isso, permitirá que todos emanem a alegria que contagia investidores/parceiros a se aliarem ainda mais a ela, sem precisar desmerecer a opinião de ninguém e valorizando à todos os envolvidos.

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