Para entender esse texto, peço que assistam a esse pequeno vídeo a respeito dos últimos acontecimentos na Unifesp Baixada Santista.
O ocorrido
Na última terça-feira, 3 de abril, após um forte temporal na cidade de Santos a recém-inaugurada unidade Silva Jardim literalmente transbordou. Desde sua inauguração (clique aqui para ver o que publiquei à época) essa não foi a primeira vez que um rio e cachoeiras se formam no prédio. No entanto, com o desabamento do teto em uma aluna do 2º ano de Serviço Social a situação se agravou.
Posicionamento da universidade.
Em email direcionado aos estudantes pela diretoria do campus, a universidade se recusa a admitir as questões precárias do prédio. "Face a não haver problema estrutural no prédio, constatado também, pelo engenheiro da Defesa Civil que vistoriou a unidade na data de
hoje, decidiu pela manutenção das atividades na Unidade Silva Jardim no dia de hoje, 04 de abril."
Imagem: Flávia Lopes , com o título da postagem sobreposto. |
Disputa
Neste imbrólio todo, ganha a força a crítica de uma grande parte dos estudantes desde a suposta inauguração, vista no link anterior. E com tudo o que está acontecendo reitero a minha crítica anterior e a amplio. Ora, se o reitor e a diretora do campus, Regina Spadari preferem a versão de que está tudo normal, é preciso que a sociedade fique atenta às seguintes questões:
- Caso ocorra algo de mais grave, a quem devemos responsabilizar? Omissão é crime?
- Uma obra que atrasa tanto para ficar pronta e , aparentemente, possui materiais de baixa qualidade teve seu orçamento superfaturado?
- Onde estão as contas do dinheiro revertido pelo governo federal e o aplicado nessa construção?
- O dinheiro público de todos os contribuintes do país está sendo bem utilizado?
- O prefeito da cidade, presente na inauguração, sabe explicar como um prédio público pode funcionar sem o álvara de utilização (creio que chama habite-se) ?
Alguns estudandes estão correndo atrás dessas informações e estão protocolando denúncia no Ministério Público para que estas respostas apareçam?
O Excelentíssimo ministro da Educação Aloysio Mercadante e os senadores por São Paulo Eduardo Suplicy, Marta Suplicy e Aloysio Nunes deveriam ser acionados e se pronunciarem.
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