quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Duas vezes London.

Para sentir Londres é preciso observar a constante dicotomia entre o tradicional e o moderno.


Esta dicotomia está presente em cada bairro, em cada rua e em cada viela.


De forte apelo histórico devido a sua arquitetura estar muito relacionada ao período medieval, Londres não é só história.


O próprio sistema político reflete essa dicotomia: de um lado a aristocracia da monarquia e do outro a "democracia" parlamentarista.


Insisto nisso porque isso torna a cidade estranha.
A velha monarquia resiste mais como apelo turístico do que qualquer outra coisa. E claro que, como turista que sou, me impressiono vendo o Big Ben, os parques e jardins reais, as carruagens e a cavalaria.


Mas também me impressiono de ver que aqui não se come bem. A maioria anda com seus sanduíches prontos comprados no mercado e um latte do starbucks  ou do costa. Também me impressiono com o paradoxo: educação.


Os ingleses são conhecidos mundialmente por serem "polite", ou seja, gentis e educados. E de fato são! Mas é uma educação que dura até a esquina, porque a cidade é uma sujeira só, com lixo jogado e largado em toda parte. Até mesmo dentro do ônibus as pessoas abandonam as garrafas e copos plásticos.




Porém, o gostoso de Londres é ter muitas coisas para fazer, em qualquer dia da semana. O bairro de Camden Town é uma delícia: uma mistura de 25 de março com Benedito Calixto. Muita comida chinesa, barracas indianas e lojas no estilo rock and roll. Divertidíssimo.


Ou caminhar no final de Tarde no South Bank e ver a noite chegar as 16h. Sim, anoitece as 16h.


E, óbvio, os pubs lotados todas as noites. TUDO de BOM!


Desde adolescente eu sonhava em morar em Londres e, de certa forma, esse sonho foi realizado ao sentir a cidade em seus aspectos positivos e negativos.




obs: um dia quero escrever sobre o estado militarizado inglês e onde isso se reflete nas ruas.

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