sexta-feira, 6 de março de 2015

Os dramas humanos que reverberam em você.

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Comecei essa semana, com quase dois anos de atraso, a assistir a 2ª temporada do Sessão de Terapia, na GNT.
E, durante os episódios, fui me perguntando: por que gosto tanto dessa série? será que muita gente gosta? quem será o público dela?

Como linguagem, a série é uma espécie de narração sem ação. Nada, ou quase nada, acontece em cena. As ações estão nas falas, no que é dito. Nem os atores e as atrizes se mexem muito. A força da palavra, das intenções, das pausas e dos ritmos é que movimentam a cena.

Para além disso, que já é muito interessante, são as personalidades o que me fascinam. Os dramas humanos, suas angústias, dúvidas e inquietações e como cada um de nós carrega dentro de si muitos destes sentimentos.
Como é difícil falar do sentimento, como é foda sentir, como nos enganamos, nos sujeitamos, nos desmerecemos cotidianamente.



Já tive momentos da vida em que isso foi muito gritante. Por hora, e por sorte, não estou num destes.
Mas quem nunca se colocou nestas situações?
Tenho pena, embora compreenda, de quem foge da análise. Fazer terapia, ao menos uma vez na vida, é essencial para todas e todos. É um baita passo que se dá na vida onde, com muita dor e sofrimento, se vai adiante.
Assistí-la com calma e apresso e observar tudo isso nos eleva, nos faz também se perceber. Sessão de terapia não é uma série sobre terapia. É também uma consulta pra quem assiste. É uma sessão para a personagem e para si mesmo.

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