domingo, 26 de setembro de 2010

São Paulo não quer quem bate em mulher parte 02

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A propósito do tema já lançado na postagem  São Paulo não quer quem bate em mulher (clique aqui para ver) segue nova matéria publicada neste domingo na Folha (aquela que acha que a ditadura no Brasil foi branda e considera sua cobertura sobre as eleições 2010 imparcial)


26/09/2010 - 08h02




Netinho já tinha batido em mulher antes de agredir ex
por DANIELA LIMA e FLÁVIO FERREIRA


Netinho de Paula (PC do B), que hoje divide a liderança em São Paulo na disputa pelo Senado, costuma chamar de pontual o episódio em que foi acusado de espancar a ex-companheira Sandra Mendes, em 2005.




O atual candidato, porém, foi condenado por agredir e ofender uma funcionária da Vasp, em julho de 2001.


O vereador foi processado pelo Ministério Público sob a acusação de ter dado uma "chave de braço" em Nilda Pisetta, supervisora da extinta companhia aérea. Em novembro de 2002, como punição, foi obrigado a pagar cem latas de leite em pó.


Mas o cantor teve de desembolsar mais para quitar o episódio. Nilda apresentou à Justiça uma ação civil de indenização por danos morais contra Netinho.


Na sentença, o juiz afirmou que "ficou cabalmente demonstrado" que Nilda foi agredida, "com virulência desproporcional" e condenou Netinho ao pagamento de R$ 80 mil.


ACORDOS


Após a decisão os dois fizeram um acordo, mas o valor negociado não foi publicado no "Diário Oficial" do Estado. Procurada pela Folha para comentar o caso, a assessoria de Netinho não respondeu.


A agressão à ex-mulher, que ocorreu quatro anos após o episódio com a supervisora da Vasp, também foi resolvida com um acordo.


No dia 2 de fevereiro de 2005, Sandra denunciou o espancamento. Cerca de um mês depois da denúncia, os dois afirmaram à Justiça terem entrado em acordo, o que finalizou o processo.


A ex-mulher do candidato iniciou a ação por um escritório de advocacia, que foi afastado do caso após o início da mediação do acordo.


Esse escritório reivindica até hoje o pagamento de honorários pelos serviços prestados a Sandra. À Justiça Netinho declarou ser pobre e pediu para não arcar com as despesas do processo.


O acordo com a ex-mulher foi registrado em cartório, fora dos tribunais, e está anexado ao processo movido pelo escritório contra Netinho.


Segundo o documento, o cantor se comprometeu a pagar R$ 850 mil a Sandra, R$ 300 mil à vista, e o restante em 12 prestações. Ela também teve direito a um carro de luxo e a um plano de saúde por dois anos.


Quem conheceu Netinho durante a juventude estranha a violência demonstrada após a fama. Na Cohab de Carapicuíba, os antigos vizinhos lembram de um rapaz animado. "Ele ensaiava com os meninos no parquinho aqui na frente", conta Teresinha Rodrigues da Paixão, de 71 anos, que é vizinha do prédio onde Netinho viveu.


"Os meninos" a que Teresinha se refere são os oito músicos que, ao lado de Netinho, foram alçados à fama com a banda Negritude Júnior, na década de 1990. Netinho era o vocalista, e foi "convidado a sair" do conjunto em 2001.


Dois dos integrantes ouvidos pela Folha afirmaram que Netinho saiu porque estava fechando contratos à sombra da banda.


"A gente só se deu conta do que estava acontecendo no dia em que ele fechou com uma emissora de TV", contou Nenê, que toca contra-baixo e violão no grupo.


Em entrevista à Folha, publicada na última quarta-feira, Netinho disse sentir saudade dos ex-companheiros. "Mas não tenho do que reclamar. Segui um caminho bom pra mim", afirmou.


OUTRO PROCESSO


O grupo entrou com um processo para impedir que Netinho continuasse usando a marca Negritude em seus negócios. A ação correu em segredo de Justiça, a pedido da banda e a contragosto da advogada, Luzia Maglione.


"Eles tinham uma preocupação muito grande. Não queriam alimentar boatos. Pediram o segredo e também não quiseram cobrar indenização", contou a advogada.


O processo foi iniciado em 2003 e pedia apenas interrupção do uso da marca. A decisão saiu no fim de 2006, com ganho para a banda. Mas o juiz estabeleceu que, não cumprindo a determinação, Netinho pagasse multa de R$ 3.500 por dia de uso indevido da marca.


A demora em seguir a determinação da Justiça gerou uma dívida de cerca de R$ 400 mil do cantor com a banda, que não foi paga até hoje. "Ele não tem nada no nome dele. A maior parte das ações das empresas ficam no nome dos filhos", disse Luzia. A assessoria do cantor não respondeu sobre essa dívida.


Veja esse excelente vídeo que trata do tema.



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