quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Dança interna que começa para sempre.

Já sinto os tambores pulsando a mil por hora junto com as batidas do meu coração.
Os cheiros, as cores, a identidade guerreira e libertária que me tomam há tempos e que agora se torna realidade. 
Realidade nunca imaginada, nunca sonhada.
Mas cada vez mais desejada. Me desafiando, me pondo a prova e me tirando do eixo, se é que um dia já tive algum.
Que seja mais do que transformador. Que seja o começo de uma nova era.
Oxalá!





A romã, a tribo, a procura
O caldo da cultura, o cauim
A quermesse, o curso, a bienal, a escultura
Hosana nas alturas, anjos no céu de Berlim.
Osasco
Osaka
Rosa
Bomba
Maca
Ossos do office-curumim
Dança o povo negro
Dança o povo índio
Sobre as roças mortas de aipim
Dança a nova tribo
Dança o povo inteiro
Dança a moça triste do Benin

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