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domingo, 30 de setembro de 2012

Há que descobrir o instante já.

(clique no título acima para ver a postagem completa)

Um peixe fora d'água. Essa expressão antiga ainda diz muito quando tentamos entender aquela sensação de estar fora do sistema, seja ele qual for.
E hoje, o sistema é rcuel. Especialmente no mundo do trabalho. Chegamos a um nível que para manter padrões econômicos e poder "possuir" todos os ipads, iphones, tablets e tvs HD precisamos trabalhar, trabalhar e trabalhar. 8, 10, 12 horas por dia, não importa. E ainda é preciso deixar o celular ligado porque você tem de estar disponível para eventualidades que seu chefe ou seu subordinado precisem.
O curioso, e lamentável (por que não?) é que as últimas gerações acham isso normal, ou ainda, desejável.
E vá você dizer que não deseja trabalhar 40 horas por semana!
O teto desaba sobre sua cabeça e todas as piores coisas são pensadas a seu respeito: vagabundo, deprimido, incapaz, sonhador (como se sonhar fosse ruim), etc e tal.
Mas isso não é tudo. Você mesmo passa a se questionar se não é isso mesmo. E aí, a sensação do peixe fora d'água só cresce e fica difícil lidar com isso.
E eis que você vê, como que causalmente, uma lua cheia no céu, ou os pássaros cantando ao amanhecer e, assim, bem bucolicamente você se dá conta de que nada disso importa. Que o instante já é o mais interessante e que a todos os momentos é preciso estar presente. O tempo não passa rápido! Somos nós que não o aproveitamos suficientemente.
As pessoas não são más, mas você que escolhe errado com quem anda.
Aquela música não é ruim, mas você é quem pouco se permite experimentar o diferente.
E assim, tentando ver a vida de outra maneira as coisas começam a se re-encaixar e a fazer sentido novamente.
Mas cuidado, porque a roda viva vai chegar novamente e se você não estiver preparado ela certamente levará seu destino pra lá.

Dica cultural: Leia a livro infantil "A Mulher que matou os peixes" de Clarice Lispector.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Blog sim, facebook não!

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Este ano tomei uma decisão virtual que creio que será mais saudável pra mim. Minhas opiniões, aquelas que considero relevantes, trarei apenas para o blog e não mais para o facebook.
Explico:
Aqui, em geral, acessa só quem já me conhece e sabe mais ou menos como vejo o mundo e, por isso mesmo, tende a respeitar mais as minhas opiniões.
Lá não. É um tal de agride daqui, agride dali e temas relevantes que poderiam gerar boas discussões viram Fla x Flu. 
Além do que, é tanta gente atualizando, que muitas das coisas que se escreve lá passam batida.
Então, meus queridos amigos, vocês, essa grande meia dúzia que acessa o blog, quando quiserem saber novidades minhas, entrem aqui mesmo. Comentem aqui.
Creio que será mais saudável e mais produtiva qualquer discussão.

Novos, velhos tempos.

(clique no título acima para ver a postagem completa)


É difícil voltar a escrever no blog depois de longas férias. 
Não porque faltem temas, pelo contrário. Sobra assunto e é difícil eleger por onde começar.
Ainda mais quando o final das férias coincidem com o início de um ano, quando muitos fazem "resoluções de ano novo".
Minha resolução de ano novo é nada mais do que a repetição da resolução que faço todos os anos:
Não ficar no marasmo!
Experimentar o que a vida me apresenta, desde que não fira os meus princípios.
Tentar acertar, mesmo sabendo que vou errar. 
Poder desistir quando acho que não vale a pena e lutar quando quero realmente algo.
Enfim, NÃO me ACOMODAR!


E vocÊ, o que resolveu para 2012?

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Os sonhos e a realidade.

Hoje acordei com vontade de escrever. Eu ainda estava deitado na cama, refazendo na memória os sonhos da noite, quando recebi um telefonema que deixou o dia agitado e suspenso no ar, mas que não vem ao caso.


Aí passei o dia querendo escrever algo no blog, mas sem saber exatamente o que e eis que me veio a ideia de escrever sobre sonhos.


É impressionante, mas se não deixei passar algum dia por distração, desde que mudei de país não teve uma noite que não tive sonhos agitados. Alguns confusos, outros coerentes, mas todos calcados em pessoas reais com histórias não reais.


Muitas vezes são desejos de acontecimentos. Sem saber estamos desejando tanto uma coisa que ela se materializa na nossa cabeça e o sonho vira o acontecimento daquilo.


Outras vezes são nossos medos que se materializam. Tu não queres de jeito nenhum que aquilo aconteça e, infelizmente, tu "vives" aquilo com muita realidade na noite.


O mais importante é tentar depois pensar no que aquilo representa pra ti.


Porque tu desejas aquilo? Se ti queres tanto, porque não vais atrás?


E quando o tema é o medo, por que aquilo te amedrontas? O que naquilo realmente não te faz bem?


Sei que não há respostas. Nem os meus amigos psicólogos as terão.


Mas que sonhar mexe bastante com a gente, disso eu não tenho dúvida.

sábado, 29 de outubro de 2011

Brasil e África, um só continente.

Quando eu olhava o mapa do mundo eu pensava: que grande viagem imaginar que um dia só havia um continente e que eles se separaram.


Semana passada, quando cheguei em Varela, cidade no norte da Guiné-Bissau já na divisa com o Senegal percebi que a viagem era minha de não acreditar.

Na estrada

Varela é um daqueles paraísos terrestres "onde a gente a natureza feliz (vivem) sempre em comunhão".

Era como se eu estivesse chegando numa das maravilhosas praias ao norte da Bahia, onde já estive tantas vezes e tantas vezes já me encantei.


Ou então, ali perto de Pipa (RN) com as falésias ao fundo da costa.

Um lugar tão familiar e querido que por pouco uma lágrima não escorreu pelo rosto. Mas não lágrimas de tristeza ou de saudade, mas de encantamento e alegria por estar ali.

Só que não era tudo.


Esse elemento da natureza que definitivamente me transforma e seduz.

(curioso que escrevendo isso me lembrei de que quando eu tinha 18 anos estava viajando pela costa brasileira com a minha amiga Theda Cabrera e, antes de partirmos ela fez meu mapa astral. E na leitura que fez, me disse que eu devia tomar sempre cuidado com o mar, pois eu me seduzo fácil por ele e posso perder o limite. Nunca mais esqueci isso, e sempre tomo cuidados)
Mas, voltando a Varela, o mar tem a temperatura de uns 20º, ou seja, maravilhoso e relaxante. 

Além disso, passamos o dia (eu, Cintia Gusson e Joaquim Ventura) com 4 crianças locais divertidíssimas e lindas, que o tempo todo nos fez cia e nós a eles.

Para finalizar esse paraíso, que infelizmente, só durou 24h, a pousada:

A "mana Fa" como eles chamam a dona é uma portuguesa, casada com um italiano e que ali se instalou. Ela criou uma pousada com estilo "minha casa", com pequenos bongolôs dormitórios típicos de cidade praiana, como sempre fui na minha infância e adolescência. Seu marido é o cozinheiro e fez taliateli e spagueti original, deliciosos.

Alguém duvida que depois disso fiquei radiante?

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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A felicidade nas coisas simples.

Cada um se sente feliz da maneira que lhe convém.


Uns ficam radiantes quando vão ao shopping center. Outros quando compram um carro novo ou um sapato chique é como se tivessem chegado ao céu.


Para mim, a felicidade está no contato com a natureza. Principalmente, se há água abundante correndo, seja rio ou mar.






Não há preocupação, tristeza, solidão, medo ou frustração que não seja superado quando estou em lugares assim.


Foi exatamente como me senti chegando a Quinhamel, lugarejo perto de Bissau. O lugar é muito normal: um rio, árvores, gente pescando com rede e muitos pássaros. Mas a paz que senti quando sentei de frente ao rio, colado ao barco de um pescador e fiquei ali, contemplando-o e ouvindo os sons da natureza é o que me faz ter a certeza de que, com mais ou menos dificuldade, acabo sempre fazendo as escolhas certas.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A amizade continua sempre que quiseres.


Essa postagem começa clicando aqui...


...  O que tenho visto é que a distância não rompe os laços de amizade quando eles são fortes e sinceros. E digo isso sem medo de ser piegas.


Na verdade, o tempo só filtra quem realmente foi importante ou não. Mas isso não quer dizer que a amizade por si só se manterá viva.


É preciso um esforço enorme em mantê-la cotidiana, ainda que o cotidiano nos tenha afastado.


E é nesse ponto que muitas amizades se perdem, pois não é um trabalho fácil rearranjar sua vida para incluir nela de volta aquelas pessoas tão boas que um dia você já conviveu.


Numa época que o virtual é tão forte e o apelo ao trabalho incessante tão intenso, organizar a vida pra fazer dela momentos de prazer e felicidade constantes é complexo.


Tenho um prazer enorme em saber que 2011 foi um ano de retomada de muitas dessas amizades.


Fe, Iva, Clau, Su, Ju voltaram com força total ao meu dia-a-dia. Outros continuam sempre presentes, mesmo com minha mudança de endereço e trabalho, como Mag,Pati, Deia, Li, Line, Gu, Juli entre outros tantos que não vou poder citar todos, que continuam fazendo parte cotidianamente da minha história.


E você, tem batalhado pra manter ao seu lado quem realmente importa?

terça-feira, 18 de outubro de 2011

A amizade sobrevive à distância?

Já escrevi aqui algo próximo a esse tema, mas como à pouco conversava sobre isso com uma amiga resolvi desenvolver novamente o tema.


Tenho 33 anos e já vivi bastante coisa. Especialmente porque não sou uma pessoa acomodada ou que gosta de um cotidiano entendiante. 


E nessas andanças de diversos empregos, projetos, faculdades, escolas, cidades e países conheci muita, mas muita gente interessante e que, cada um a seu tempo, teve suas pessoas especiais onde laços fortes de amizade foram criados.


Pois bem. Os laços que criamos são circunstâncias que a vida nos traz. Conhecemos uma pessoa na faculdade e durante 4 ou 5 anos convivemos todos os dias com ela. Ou entramos num projeto que dura 6 meses, mas onde você fica tão imerso nele que foi como se durasse o tempo do outro.


Mas, de repente, a circunstância encerra seu ciclo: você se forma, o projeto acaba etc...
Com isso vem a distância porque, afinal, a vida não para e você vai criar novos laços em outros lugares.


Essa distância rompe os laços de amizade que pareciam tão sólidos? Terão sido superficiais os encontros da vida?
A vida, aliás, é de fato efêmera?


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domingo, 9 de outubro de 2011

Um mês de adaptação.

Antes de mais nada, quero dizer que custou-me muito escrever esta postagem.


Mas, parece, finalmente posso falar das emoções de estar na Guiné pela 2ª vez e, desta vez, de uma maneira tão intensa.


Para os mais desavisados (a culpa é de vocês que somem da minha vida e não sabem o que estou fazendo...rs), estou aqui a trabalho. Após 8 anos e meio na Fundação Gol de Letra pedi pra sair.


Sem falsa modéstia e também sem arrogância, nesse período fui muito competente nas múltiplas funções que lá desempenhei e tenho muito orgulho de ter saído de lá tendo um ótimo relacionamento com as 3 principais coordenações da casa: Sóstenes, Patrícia e Olga.






Esses três sempre confiaram no meu trabalho e mesmo nos momentos difíceis que lá passei (quem não passa, não é, trabalhando tanto tempo num mesmo lugar?) recebi os seus apoios.


Enfim, graças então à minha competência e ao meu bom relacionamento com eles é que fui indicado a representar 4 instituições brasileiras no projeto educacional aqui na África. A saber: ABC - Agência Brasileira de Cooperação, Ministério da Educação - BR, Fundação Gol de Letra e Instituto Elos.


Não vou descrever aqui as múltiplas funções que exerço, mas sim contar um pouco do como está sendo esta experiência pessoal: difícil!


Primeiro, e talvez principalmente, porque sou branco. O branco aqui tem uma simbologia: é o explorador, o carrasco que sempre destruiu essa terra. Mas, ao mesmo tempo, representa o dinheiro, coisa rara na 5ª população mais pobre do planeta.


Com isso, fica difícil sair à rua sem ser interpelado pelo já tradicional no Brasil: - Tio, me dá um real?!


Fora que, muitas vezes, eles são hostis porque acham que tenho a obrigação de dar o que eles me pedem.


Claro que isso não é em todos os lugares. No bairro onde trabalho sou muito bem recebido e acolhido pelos jovens que lá estão.


Com tudo isso, a reação natural do ser-humano é se fechar e, apesar de ter 2 grandes parceiros brasileiros aqui comigo, o isolamento e a saudade de tudo fica um pouco mais forte.


Se hoje escrevo sobre isso é porque, na verdade, as coisas estão mudando um pouco. Tenho caminhado mais nas ruas, falado com algumas pessoas fora do projeto e, o que me deixou mais tranquilo, ontem fui a uma partida de futebol Guine-Bissau x Angola e pela primeira vez não fomos abordados como estrangeiros.


Estou bastante confiante que este segundo mês aqui vai ser diferente, pois vou relaxar ainda mais e tentar, de fato, interagir com o povo, como sempre faço nos lugares que visito.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Dança interna que começa para sempre.

Já sinto os tambores pulsando a mil por hora junto com as batidas do meu coração.
Os cheiros, as cores, a identidade guerreira e libertária que me tomam há tempos e que agora se torna realidade. 
Realidade nunca imaginada, nunca sonhada.
Mas cada vez mais desejada. Me desafiando, me pondo a prova e me tirando do eixo, se é que um dia já tive algum.
Que seja mais do que transformador. Que seja o começo de uma nova era.
Oxalá!





A romã, a tribo, a procura
O caldo da cultura, o cauim
A quermesse, o curso, a bienal, a escultura
Hosana nas alturas, anjos no céu de Berlim.
Osasco
Osaka
Rosa
Bomba
Maca
Ossos do office-curumim
Dança o povo negro
Dança o povo índio
Sobre as roças mortas de aipim
Dança a nova tribo
Dança o povo inteiro
Dança a moça triste do Benin

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Tanta gente

Hoje, num daqueles dias sem querer, abri a página que o facebook me oferece para ver quem eu talvez conheça.


Me deparei com tanta, mas tanta gente que já passou pela minha vida e que era tão legal, tão interessante e a pergunta que imediatamente me veio a mente foi:
- porque elas não fazem parte da minha vida atual?


Que triste que a gente perca o contato real com tanta gente boa que um dia conhecemos. Sei que não devemos ser muito saudosistas. Não é essa a questão.


Mas é o sentimento de lamentação por não poder estar ao lado delas até hoje.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Finalizando a 1ª ida a Guiné Bissau

Para terminar o relato de minha ida a Guiné-Bissau, publico aqui 4 pequenas matérias da Rede Brasil sobre o país e um vídeo recordação que fiz com fotos e momentos que lá vivi. Se puder, deixe um comentário aqui no blog. (Não precisa ter registro. Quando clicar em comentarios abaixo da caixa de comentário  escolha a identidade nome/url)





Netos de Bandim





Maior parte de Guiné Bissau vive na informalidade




À noite, Guiné-Bissau vive à luz de velas





Minha Viagem Concluída


quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Êxtase no Cortejo Afro

VocÊs não teem noção do que foi estar no ensaio do Cortejo Afro, na última
segunda, 27/12, no Pelourinho.


É tudo o que eu amo na Bahia.


A energia espetacular do povo se divertindo. A cultura afro-brasileira no estado puro. As músicas que tem colocam pra cima.


O povo bonito.


O "CALOR" humano.


Mas se não bastasse tudo isso, no ensaio dessa segunda ainda teve a participação de Margareth Menezes.


O que mais eu podia querer?

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O que me fascina na Bahia

Quando chegou na Bahia parece que estou em outro país.
Nunca fui a Cuba, mas aqui sempre tenho a sensação de que estou lá. Só falta, é claro, que não houvesse as desigualdades sociais.


O que mais me encanta nessa terra é a mistura dos povos. É ver na Bahia e em Salvador o lugar mais negro do Brasil.
Só aqui percebo o negro tendo orgulho de ser negro. O negro andando com seus rastafaris quando este gosta. A negra andando com seus balangandãs e seus guias sem ter medo ou vergonha de sua religião.
Isso, sem falar, que aqui os outdores tem muita publicidade com negros no foco principal.


Quando o ônibus passa por ondina, sobe a ladeira e começa a descer em direção ao farol da barra eu tenho a certeza: TEREI DIAS FELIZES!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Finalmente Barcelona

Onde estarao aqueles hippies de 20 anos das decadas de 60 e 70?
Talvez esteja aqui, em Barcelona.
Foi muito engraçado estar por aqui, porque não é uma cidade espetacular, mas o que faz dela uma grande cidade é as pessoas que vivem nela.
É um pessoal mais alternativo e artístico.
Como o peladão aí.
A praia , que é no meio da cidade, tem varios e varias peladonas.
rs
Ou no festival de cinema a céu aberto, onde o pessoal levar comida , bebida, toalhas e faz um pic-nic, bem como na década de 70.
Enfim, terminar a viagem por Barcelona foi bom, pois vi um lugar onde o povo é legal, onde as pessoas são mais importantes do que as contruções.
Agora, de volta pra casa!

sábado, 24 de julho de 2010

Veneza, eu volto.

Quando marquei de ir pra Veneza de última hora claro que fiquei contente, mas também receoso, por ter muita expectativa e nao ser tao bom.
Que nada!
Estar em Veneza foi maravilhoso!
Nunca vi um lugar tao romântico. Aqui, o que normalmente é brega fica bonito. Ver na praça San Marco um quinteto tocando as músicas mais chavoes do que é a Italia fica legal.
O castelo aqui nao é brega como o da família real espanhola.
E o povo, ah, que engraçado. Eu dava uma fugidinha dos pontos turísticos e via um povo simples, que conversa e se diverte bastente.
Vou voltar a estudar italiano. Foi muito gostoso ouví-los.
E quando eu fiz um passeio de vaporetto a noite... me veio a sensaçao de estar há mais de 500 anos e ver o quanto isso aqui era muito louco pro povo daquela época.
Recomendo o filme
O mercador de Veneza, de Shakespeare, com Al Pacino. (eu tenho, se quiser ir ver lá em casa...fica a dica).
Um dia volto a Veneza. Como ator de um filme que disputará o festival de veneza de cinema. Pode crer!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Temperos sobre Veneza

Não sei nem por onde começar a escrever sobre Veneza, então começo com esses dois videozinhos que fiz.



domingo, 18 de julho de 2010

"Isto é um deserto"


uau.
Madrid.
Eu esperava pouco de Madrid, principalmente porque nunca fui grande admirador de museus e eu achava que Madrid ia ser basicamente isso.

Um erro pensar assim. Madrid é uma delícia e tem bastante lugar bonito pra se ver. Além do que, fui tão bem recebido e tratado na casa da Valerie, que só isso já teria valido a pena estar aqui. E era engraçado que com o calor a frase dela era: "Isto é um deserto!"rs
Mas teve mais:
adorei ir no museu do Prado. Algumas telas gigantes maravilhosas e as esculturas neoclassicas. PQP!
Tinha uma que a mãe estava morta com um punhal , suicidio, e em cima dela, o corpo do filho criança morto na guerra.
E uma outra onde a filha jovem, amamenta o pai idoso que está acorrentado e preso também na guerra.
Fantástico!
Já percebo um caminho das artes plásticas que pode me interessar mais do que a pintura: as esculturas.

sábado, 17 de julho de 2010

Donostiari Begira

Após a Galicia tive o primeiro furo, e até agora único, da viagem. Quando pesquisei e fiz meu roteiro eu tinha visto que de trem para o próximo destino era complicado, mas não fiz as anotações necessárias. Aí, como estou fazendo sempre, chego na estação e já compro o bilhete da próxima viagem. Quando comprei a passagem para San Sebastian o susto: 12 horas de viagem. Só depois de estar em San Sebastian me dei conta que eu tinha visto isso. Fazer o que?



Qual a melhor maneira de acabar com a solidão? Gente!


huauhahuauhahua


O lugar que fiquei em San Sebastian era um Guest House, que em português seria uma casa com convidados, mais ou menos isso. E era isso mesmo. huahuahua


A dona do apartamento encheu os quartos de beliches e hospeda as pessoas. Lotação, gente animada e de todo canto. Por exemplo: no meu quarto tinha um catalão, um peruano, 2 australianos e uma madrilenha. Impossível não lembrar do filme Albergue Espanhol.


Donostia ou San Sebastian está no país basco, no norte da espanha, fronteira com a França. Também com duas linguas oficiais: o castellano e a euskera. Só que ao contrário do galego, a euskera não tem nada a ver com o portugues.


Essa cidade foi escolhida porque em 1995, acho, eu assisti ao filme Terra Estrangeira, do Walter Salles e o protagonista, um cara que gosto de assistir até hoje (Fernando Alves Pinto) queria chegar a terra da sua mãe: San Sebastian.



E não me arrependi. Que cidade linda!

Lindos prédios, lindas praias, lindos passeios, lindas pessoas e um clima delicioso. Me diverti horrores, seja nos passeios, seja no apartamento ou seja no bar jogando sinuca com o pessoal do quarto.

 Agora três grandes cidades e o fim da viagem: Madrid, Veneza e Barcelona.