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Pauta interessante e inusitada sobre África. Foge bastante dos padrões.
terça-feira, 27 de novembro de 2012
TERRA DE ARTISTAS
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Um roteiro turístico e cultural pelas belas paisagens naturais e arquitetônicas da Bretanha, uma região que conserva até hoje antigas tradições e que inspirou uma centena de pintores a produzirem obras que contribuíram para a história da arte mundial
Rose Campos
Existem várias razões para que tantos artistas de toda a Europa e da América tenham sido atraídos pela Bretanha ao longo dos séculos, preenchendo incontáveis telas em resposta ao encantamento das paisagens. É uma terra de belezas naturais e arquitetônicas com praias de areias brancas, campos verdes que terminam em penhascos e sítios pré-históricos. Na parte mais selvagem da ilha denominada
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quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Escolas de SP excluem alunos de passeio cultural.
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Muito bom o título da matéria porque é isso mesmo: exclusão. E pior, por um órgão oficial de uma secretaria de educação.
São pessoas com esse entendimento do que é "educar" as primeiras responsáveis pelo caos social que vivemos. Afinal, não deveria ser o contrário? Os alunos mais difíceis, digamos assim, são os que mais necessitam do contato com a arte, de abrir horizontes e receberem novos estímulos para o aprendizado, mas o que se prefere é excluí-los ainda mais e jogá-los diretamente para o abismo.
Muito bom o título da matéria porque é isso mesmo: exclusão. E pior, por um órgão oficial de uma secretaria de educação.
São pessoas com esse entendimento do que é "educar" as primeiras responsáveis pelo caos social que vivemos. Afinal, não deveria ser o contrário? Os alunos mais difíceis, digamos assim, são os que mais necessitam do contato com a arte, de abrir horizontes e receberem novos estímulos para o aprendizado, mas o que se prefere é excluí-los ainda mais e jogá-los diretamente para o abismo.
Escolas de SP excluem alunos de passeio cultural
NATÁLIA CANCIAN
REYNALDO TUROLLO JR.
DE SÃO PAULO
Com número de vagas em passeios insuficiente para atender a todos os alunos, professores e diretores de escolas estaduais de São Paulo se veem obrigados a excluir parte dos estudantes de visitas a museus e exposições.
Pelas normas do programa Lugares de Aprender, o maior da pasta nessa modalidade, cada visita contempla 40 alunos. As regras dizem que, em uma visita, devem ser levados todos os alunos de uma classe, "sem distinção".
Mas, na prática, isso não acontece. Nas últimas cinco semanas, a Folha conversou com dezenas de professores de escolas estaduais de 14 cidades, que relataram ser comum alunos de uma mesma sala serem preteridos do passeio.
Os escolhidos geralmente são os que recebem as melhores notas ou têm bom comportamento. Segundo os professores, isso ocorre porque a secretaria costuma ofertar só um ônibus para uma determinada série de uma escola.
Assim, para levar alunos das quatro salas da oitava série à Bienal, por exemplo, docentes selecionam dez de cada classe. Os demais ficam de fora da atividade.
"Já chegam com a lista dos alunos pronta. Vão sempre os mesmos. E aí os outros pensam: 'Por que vou me interessar?'", afirma a estudante do ensino médio Mayara Cardoso, 18, da zona leste da capital, que diz ter sido preterida de um passeio.
Em Santo André, a mãe de um aluno de 15 anos chamou de "absurda" a exclusão do filho de um passeio neste ano, também à Bienal. Ele já havia sido excluído de outro passeio dois anos atrás.
Neste ano, segundo relato do aluno à Folha, a escola teve de selecionar 40 alunos de três classes do primeiro ano do ensino médio.
A reportagem contatou professores, alunos e pais por telefone e pessoalmente, durante visitas à Bienal de São Paulo e ao Catavento Cultural, ambos na capital. De todos ouviu relatos semelhantes sobre exclusão de alunos. A maioria pediu para ter seus nomes e os das escolas preservados.
EXCLUSÃO AUTOMÁTICA
Quando a sala tem mais de 40 alunos, o excedente está automaticamente excluído.
Nesses casos, contou uma professora de Pirajuí (a 384 km de São Paulo), costuma-se deixar de fora os que faltaram à aula no dia do anúncio do passeio.
Mesmo escolas que tentam cumprir as normas, levando uma classe inteira por vez, têm queixas. "Por que a escola leva sempre só o 1º ano A? Minha filha nunca foi", diz Alexandra Wolf, 42, mãe de uma aluna do 1º ano D de escola de Santo André (Grande São Paulo).
"A moral da história é essa: escolha", diz uma professora de Ribeirão Pires (Grande São Paulo). "Os alunos ficam frustrados, e nós, muito mais."
Segundo um professor de artes de São José dos Campos (a 97 km de São Paulo), a escola em que ele leciona faz uma lista dos "alunos de destaque", que são "convidados" para os eventos extraclasse.
"Já aconteceu de aluno que não foi [ao passeio] estudar mais, para ir no próximo", diz.
Mas para Neide Noffs, da Faculdade de Educação da PUC-SP, nem sempre o aluno consegue entender o critério. "O excluído fica com uma mágoa que pode prejudicar seu rendimento."
Neste ano, 852 mil participaram do programa; a rede tem 4,3 milhões de alunos.
fonte: http://www1.folha.uol.com.br/educacao/1188551-escolas-de-sp-excluem-alunos-de-passeio-cultural.shtml
REYNALDO TUROLLO JR.
DE SÃO PAULO
Com número de vagas em passeios insuficiente para atender a todos os alunos, professores e diretores de escolas estaduais de São Paulo se veem obrigados a excluir parte dos estudantes de visitas a museus e exposições.
Pelas normas do programa Lugares de Aprender, o maior da pasta nessa modalidade, cada visita contempla 40 alunos. As regras dizem que, em uma visita, devem ser levados todos os alunos de uma classe, "sem distinção".
Mas, na prática, isso não acontece. Nas últimas cinco semanas, a Folha conversou com dezenas de professores de escolas estaduais de 14 cidades, que relataram ser comum alunos de uma mesma sala serem preteridos do passeio.
Os escolhidos geralmente são os que recebem as melhores notas ou têm bom comportamento. Segundo os professores, isso ocorre porque a secretaria costuma ofertar só um ônibus para uma determinada série de uma escola.
Gabo Morales/Folhapress | ||
Aluna da rede estadual de ensino durante visita de estudantes à Bienal de São Paulo, no Ibirapuera, zona sul de SP |
"Já chegam com a lista dos alunos pronta. Vão sempre os mesmos. E aí os outros pensam: 'Por que vou me interessar?'", afirma a estudante do ensino médio Mayara Cardoso, 18, da zona leste da capital, que diz ter sido preterida de um passeio.
Em Santo André, a mãe de um aluno de 15 anos chamou de "absurda" a exclusão do filho de um passeio neste ano, também à Bienal. Ele já havia sido excluído de outro passeio dois anos atrás.
Neste ano, segundo relato do aluno à Folha, a escola teve de selecionar 40 alunos de três classes do primeiro ano do ensino médio.
A reportagem contatou professores, alunos e pais por telefone e pessoalmente, durante visitas à Bienal de São Paulo e ao Catavento Cultural, ambos na capital. De todos ouviu relatos semelhantes sobre exclusão de alunos. A maioria pediu para ter seus nomes e os das escolas preservados.
EXCLUSÃO AUTOMÁTICA
Quando a sala tem mais de 40 alunos, o excedente está automaticamente excluído.
Nesses casos, contou uma professora de Pirajuí (a 384 km de São Paulo), costuma-se deixar de fora os que faltaram à aula no dia do anúncio do passeio.
Mesmo escolas que tentam cumprir as normas, levando uma classe inteira por vez, têm queixas. "Por que a escola leva sempre só o 1º ano A? Minha filha nunca foi", diz Alexandra Wolf, 42, mãe de uma aluna do 1º ano D de escola de Santo André (Grande São Paulo).
"A moral da história é essa: escolha", diz uma professora de Ribeirão Pires (Grande São Paulo). "Os alunos ficam frustrados, e nós, muito mais."
Segundo um professor de artes de São José dos Campos (a 97 km de São Paulo), a escola em que ele leciona faz uma lista dos "alunos de destaque", que são "convidados" para os eventos extraclasse.
"Já aconteceu de aluno que não foi [ao passeio] estudar mais, para ir no próximo", diz.
Mas para Neide Noffs, da Faculdade de Educação da PUC-SP, nem sempre o aluno consegue entender o critério. "O excluído fica com uma mágoa que pode prejudicar seu rendimento."
Neste ano, 852 mil participaram do programa; a rede tem 4,3 milhões de alunos.
fonte: http://www1.folha.uol.com.br/educacao/1188551-escolas-de-sp-excluem-alunos-de-passeio-cultural.shtml
domingo, 18 de novembro de 2012
Palmeiras e a saga verde.
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Também o entretenimento faz parte de um ideal. Suas escolhas são sempre subjetivas e, por isso, cabem aqui.
Como não falar do 2º rebaixamento do Palmeiras no campeonato brasileiro?
Já disse em diversos lugares que o Palmeiras é a nova Portuguesa do futebol paulista, e isso se confirma a cada ano.
Vamos aos fatos!
Primeiro é importante salientar que este blogueiro considera importante apenas os títulos de clubes: mundial, libertadores e brasileiro. As copas do Brasil e Sul-americana (bem como as antigas supercopa sulamericana, mercosul e comebol) são copas divertidas, mas de média importância. Já regionais e estaduais são perda de tempo.
Dito isto, o Palmeiras, desde o final da década de 70 tem 3 títulos importantes: brasileiro de 93 e 94 e libertadores de 99.
3 títulos em quase 30 anos é uma piada! Não dá pra considerá-los grande.
Desde essa época também as pesquisas de torcida apresentam queda de palmeirenses ano a ano.
Este é um ciclo que se auto-alimenta: poucos títulos, poucos times bons, cada vez menos torcida.
A tendência é que nos próximos anos sobrem uns poucos palmeirenses saudosistas de um time que um dia foi considerado grande.
Exatamente como a Portuguesa que há algumas décadas era considerada grande e seus jogos clássicos paulistas.
E assim, segue a saga verde para ser a nova Lusa paulista.
nos próximos dias vou escrever aqui sobre a decadência do futebol paulista e qual a principal razão para isso. Fique ligado!
Também o entretenimento faz parte de um ideal. Suas escolhas são sempre subjetivas e, por isso, cabem aqui.
Como não falar do 2º rebaixamento do Palmeiras no campeonato brasileiro?
Já disse em diversos lugares que o Palmeiras é a nova Portuguesa do futebol paulista, e isso se confirma a cada ano.
Vamos aos fatos!
Primeiro é importante salientar que este blogueiro considera importante apenas os títulos de clubes: mundial, libertadores e brasileiro. As copas do Brasil e Sul-americana (bem como as antigas supercopa sulamericana, mercosul e comebol) são copas divertidas, mas de média importância. Já regionais e estaduais são perda de tempo.
Dito isto, o Palmeiras, desde o final da década de 70 tem 3 títulos importantes: brasileiro de 93 e 94 e libertadores de 99.
3 títulos em quase 30 anos é uma piada! Não dá pra considerá-los grande.
Desde essa época também as pesquisas de torcida apresentam queda de palmeirenses ano a ano.
Este é um ciclo que se auto-alimenta: poucos títulos, poucos times bons, cada vez menos torcida.
A tendência é que nos próximos anos sobrem uns poucos palmeirenses saudosistas de um time que um dia foi considerado grande.
Exatamente como a Portuguesa que há algumas décadas era considerada grande e seus jogos clássicos paulistas.
E assim, segue a saga verde para ser a nova Lusa paulista.
nos próximos dias vou escrever aqui sobre a decadência do futebol paulista e qual a principal razão para isso. Fique ligado!
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
A Ação Consciente.
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segue uma breve reflexão acerca do capítulo 1 : "A Ação Consciente" de A Filosofia da Liberdade de Rudolf Steiner (Ed. Antroposófica).
Do que falamos quando buscamos saber se o homem é ou não é livre?
Alguns pensadores como Spinoza, Herbert Spencer, Eduard Von Hartmann e Robert Hamerling colocam em dúvida a ideia de liberdade na medida que condicionam nossa ações ao querer e o querer a motivos externos ou internos.
Ademais, o simples fato de termos consciência de nossas ações nos leva a uma falsa sensação de liberdade, de acordo com Spinoza. Falsa porque, em geral, temos uma consciência parcial uma vez que desconhecemos as causas do nosso querer.
Hartmann condiciona o querer a dois fatores: as causas motoras e o caráter. O caráter seria o filtro e, ao mesmo tempo, o decodificador mental para que as pessoas agissem de forma diferente em situações análogas.
Steiner, em "A Filosofia da Liberdade", aceita a consciência como uma das condições do ser livre, mas vai além propondo que nos perguntemos qual é a origem e a importância do pensar neste processo?
Pois é no pensamento que se encontra as razões do nosso agir. Não há ação que não passe pelo pensamento. Não há paixão ou índole que também não passem por ele.
Sendo assim, é pelo pensamento que surgem as paixões e compreender sua origem, a do pensar, é libertar-se.
segue uma breve reflexão acerca do capítulo 1 : "A Ação Consciente" de A Filosofia da Liberdade de Rudolf Steiner (Ed. Antroposófica).
Do que falamos quando buscamos saber se o homem é ou não é livre?
Alguns pensadores como Spinoza, Herbert Spencer, Eduard Von Hartmann e Robert Hamerling colocam em dúvida a ideia de liberdade na medida que condicionam nossa ações ao querer e o querer a motivos externos ou internos.
Ademais, o simples fato de termos consciência de nossas ações nos leva a uma falsa sensação de liberdade, de acordo com Spinoza. Falsa porque, em geral, temos uma consciência parcial uma vez que desconhecemos as causas do nosso querer.
Hartmann condiciona o querer a dois fatores: as causas motoras e o caráter. O caráter seria o filtro e, ao mesmo tempo, o decodificador mental para que as pessoas agissem de forma diferente em situações análogas.
Steiner, em "A Filosofia da Liberdade", aceita a consciência como uma das condições do ser livre, mas vai além propondo que nos perguntemos qual é a origem e a importância do pensar neste processo?
Pois é no pensamento que se encontra as razões do nosso agir. Não há ação que não passe pelo pensamento. Não há paixão ou índole que também não passem por ele.
Sendo assim, é pelo pensamento que surgem as paixões e compreender sua origem, a do pensar, é libertar-se.
Daniel Cerqueira
educador
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