Meu grupo de teatro chega as últimas apresentações de "Ensaios sobre MedÉia" (clique aqui e saiba mais)
terça-feira, 31 de agosto de 2010
domingo, 29 de agosto de 2010
Voto 02: estadual quase ninguém tem.
Um dos votos mais difíceis para quase todos que conheço é o de deputado estadual.
Em primeiro lugar, porque está misturado numa eleição com tanto cargo mais importante que este e fica sendo o quinto da escala.
E exatamente por estar misturado com o de deputado federal e senador, por exemplo, que as principais lideranças políticas não concorrem ao cargo de deputado estadual.
No entanto, eu tenho um voto mais do que certo nestas eleições.
Meu voto desta vez irá para Carlos Giannazi 50 789.
É um voto numa idéia. Giannazi sempre pautou seus mandatos de vereador e deputado estadual no tema eduação pública. Ainda que ele tenha outros temas por quais luta , este é o principal e sua marca e só por isso já voto nele (clique aqui e veja o sítio oficial do candidato).
É verdade que fui contra ele na época da sua expulsão do PT, pois o então vereador foi muito inflexível numa proposta que só trouxe benefícios à época para a eduação municipal. Mas agora, passado algum tempo, não posso deixar de negar que ele foi coerente com suas idéias e pensamentos.
Por isso, pela coerência, meu voto é dele.
Clique aqui e veja em quem voto para Deputada Federal.
Veja declaração de apoio da Diretora da Faculdade de Educação da USP
Em primeiro lugar, porque está misturado numa eleição com tanto cargo mais importante que este e fica sendo o quinto da escala.
E exatamente por estar misturado com o de deputado federal e senador, por exemplo, que as principais lideranças políticas não concorrem ao cargo de deputado estadual.
No entanto, eu tenho um voto mais do que certo nestas eleições.
Meu voto desta vez irá para Carlos Giannazi 50 789.
É um voto numa idéia. Giannazi sempre pautou seus mandatos de vereador e deputado estadual no tema eduação pública. Ainda que ele tenha outros temas por quais luta , este é o principal e sua marca e só por isso já voto nele (clique aqui e veja o sítio oficial do candidato).
É verdade que fui contra ele na época da sua expulsão do PT, pois o então vereador foi muito inflexível numa proposta que só trouxe benefícios à época para a eduação municipal. Mas agora, passado algum tempo, não posso deixar de negar que ele foi coerente com suas idéias e pensamentos.
Por isso, pela coerência, meu voto é dele.
Clique aqui e veja em quem voto para Deputada Federal.
Veja declaração de apoio da Diretora da Faculdade de Educação da USP
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Emocionante
Operário em construção - Vinicius de Moraes
E o Diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo. E disse-lhe o Diabo:
– Dar-te-ei todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue e dou-o a quem quero; portanto, se tu me adorares, tudo será teu.
E Jesus, respondendo, disse-lhe:
– Vai-te, Satanás; porque está escrito: adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele servirás.
Lucas, cap. V, vs. 5-8.
Era ele que erguia casas
Onde antes só havia chão.
Como um pássaro sem asas
Ele subia com as casas
Que lhe brotavam da mão.
Mas tudo desconhecia
De sua grande missão:
Não sabia, por exemplo
Que a casa de um homem é um templo
Um templo sem religião
Como tampouco sabia
Que a casa que ele fazia
Sendo a sua liberdade
Era a sua escravidão.
De fato, como podia
Um operário em construção
Compreender por que um tijolo
Valia mais do que um pão?
Tijolos ele empilhava
Com pá, cimento e esquadria
Quanto ao pão, ele o comia...
Mas fosse comer tijolo!
E assim o operário ia
Com suor e com cimento
Erguendo uma casa aqui
Adiante um apartamento
Além uma igreja, à frente
Um quartel e uma prisão:
Prisão de que sofreria
Não fosse, eventualmente
Um operário em construção.
Mas ele desconhecia
Esse fato extraordinário:
Que o operário faz a coisa
E a coisa faz o operário.
De forma que, certo dia
À mesa, ao cortar o pão
O operário foi tomado
De uma súbita emoção
Ao constatar assombrado
Que tudo naquela mesa
– Garrafa, prato, facão –
Era ele quem os fazia
Ele, um humilde operário,
Um operário em construção.
Olhou em torno: gamela
Banco, enxerga, caldeirão
Vidro, parede, janela
Casa, cidade, nação!
Tudo, tudo o que existia
Era ele quem o fazia
Ele, um humilde operário
Um operário que sabia
Exercer a profissão.
Ah, homens de pensamento
Não sabereis nunca o quanto
Aquele humilde operário
Soube naquele momento!
Naquela casa vazia
Que ele mesmo levantara
Um mundo novo nascia
De que sequer suspeitava.
O operário emocionado
Olhou sua própria mão
Sua rude mão de operário
De operário em construção
E olhando bem para ela
Teve um segundo a impressão
De que não havia no mundo
Coisa que fosse mais bela.
Foi dentro da compreensão
Desse instante solitário
Que, tal sua construção
Cresceu também o operário.
Cresceu em alto e profundo
Em largo e no coração
E como tudo que cresce
Ele não cresceu em vão
Pois além do que sabia
– Exercer a profissão –
O operário adquiriu
Uma nova dimensão:
A dimensão da poesia.
E um fato novo se viu
Que a todos admirava:
O que o operário dizia
Outro operário escutava.
E foi assim que o operário
Do edifício em construção
Que sempre dizia sim
Começou a dizer não.
E aprendeu a notar coisas
A que não dava atenção:
Notou que sua marmita
Era o prato do patrão
Que sua cerveja preta
Era o uísque do patrão
Que seu macacão de zuarte
Era o terno do patrão
Que o casebre onde morava
Era a mansão do patrão
Que seus dois pés andarilhos
Eram as rodas do patrão
Que a dureza do seu dia
Era a noite do patrão
Que sua imensa fadiga
Era amiga do patrão.
E o operário disse: Não!
E o operário fez-se forte
Na sua resolução.
Como era de se esperar
As bocas da delação
Começaram a dizer coisas
Aos ouvidos do patrão.
Mas o patrão não queria
Nenhuma preocupação
– "Convençam-no" do contrário –
Disse ele sobre o operário
E ao dizer isso sorria.
Dia seguinte, o operário
Ao sair da construção
Viu-se súbito cercado
Dos homens da delação
E sofreu, por destinado
Sua primeira agressão.
Teve seu rosto cuspido
Teve seu braço quebrado
Mas quando foi perguntado
O operário disse: Não!
Em vão sofrera o operário
Sua primeira agressão
Muitas outras se seguiram
Muitas outras seguirão.
Porém, por imprescindível
Ao edifício em construção
Seu trabalho prosseguia
E todo o seu sofrimento
Misturava-se ao cimento
Da construção que crescia.
Sentindo que a violência
Não dobraria o operário
Um dia tentou o patrão
Dobrá-lo de modo vário.
De sorte que o foi levando
Ao alto da construção
E num momento de tempo
Mostrou-lhe toda a região
E apontando-a ao operário
Fez-lhe esta declaração:
– Dar-te-ei todo esse poder
E a sua satisfação
Porque a mim me foi entregue
E dou-o a quem bem quiser.
Dou-te tempo de lazer
Dou-te tempo de mulher.
Portanto, tudo o que vês
Será teu se me adorares
E, ainda mais, se abandonares
O que te faz dizer não.
Disse, e fitou o operário
Que olhava e que refletia
Mas o que via o operário
O patrão nunca veria.
O operário via as casas
E dentro das estruturas
Via coisas, objetos
Produtos, manufaturas.
Via tudo o que fazia
O lucro do seu patrão
E em cada coisa que via
Misteriosamente havia
A marca de sua mão.
E o operário disse: Não!
– Loucura! – gritou o patrão
Não vês o que te dou eu?
– Mentira! – disse o operário
Não podes dar-me o que é meu.
E um grande silêncio fez-se
Dentro do seu coração
Um silêncio de martírios
Um silêncio de prisão.
Um silêncio povoado
De pedidos de perdão
Um silêncio apavorado
Com o medo em solidão.
Um silêncio de torturas
E gritos de maldição
Um silêncio de fraturas
A se arrastarem no chão.
E o operário ouviu a voz
De todos os seus irmãos
Os seus irmãos que morreram
Por outros que viverão.
Uma esperança sincera
Cresceu no seu coração
E dentro da tarde mansa
Agigantou-se a razão
De um homem pobre e esquecido
Razão porém que fizera
Em operário construído
O operário em construção.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Deputada federal
Nos próximos dias vou apresentar os candidatos que pretendo votar em 03 de outubro.
Não tenho a menor intenção de manipular ninguém, apenas expor os meus argumentos e deixar para você, leitor, a decisão final.
De todos os cargos em disputa o primeiro e mais fácil de decidir foi meu voto para deputada FEDERAL.
Voto em Luiza Erundina, 4021 (clique aqui e veja o sítio oficial dela).
São várias as razões para eu votar nela, mas as principais são:
- Foi a melhor prefeita/prefeito que São Paulo já teve.
- Colocou Paulo Freire, isso mesmo, Paulo Freire como secretário da educação do município.
- Defende em seus mandatos as mulheres e a liberdade da comunicação.
Além disso, seria importante ter um político sério como o mais votado do estado. Foi duro ver em 2006 São Paulo ter como os candidatos mais votados Paulo Maluf, Frank Aguiar, Clodovil, Pitta e Russomano.
Por isso, espero que todos que queiram ver a política de uma maneira séria, como eu, votem em ERUNDINA 4021
Não tenho a menor intenção de manipular ninguém, apenas expor os meus argumentos e deixar para você, leitor, a decisão final.
De todos os cargos em disputa o primeiro e mais fácil de decidir foi meu voto para deputada FEDERAL.
Voto em Luiza Erundina, 4021 (clique aqui e veja o sítio oficial dela).
São várias as razões para eu votar nela, mas as principais são:
- Foi a melhor prefeita/prefeito que São Paulo já teve.
- Colocou Paulo Freire, isso mesmo, Paulo Freire como secretário da educação do município.
- Defende em seus mandatos as mulheres e a liberdade da comunicação.
Além disso, seria importante ter um político sério como o mais votado do estado. Foi duro ver em 2006 São Paulo ter como os candidatos mais votados Paulo Maluf, Frank Aguiar, Clodovil, Pitta e Russomano.
Por isso, espero que todos que queiram ver a política de uma maneira séria, como eu, votem em ERUNDINA 4021
domingo, 22 de agosto de 2010
Eu não fui e já me arrependi.
Gravação do “Altas Horas” especial Adorian Barbosa leva multidão ao Parque da Independência, SP
do blog Chiado
[TEXTO Marcelo La Farina Foto: Bob Paulino/Divulgação]
O Serginho nos convidou pruma uma festa, lá no Ipiranga. Nóis fumo, e encontremo um mar de gente! Nem as mariposa que rodava em vorta das lâmpida atrapalharam os paulistanos que lotaram o Parque da Indepência, zona sul de São Paulo, para a gravação do “Altas Horas” especial Adoniran Barbosa, que, se vivo, teria completos cem anos de idade a partir do último dia 6 de agosto.
Antes de subir ao palco, armado na frente do Monumento à Independência e mirando o Museu do Ipiranga, Serginho Groisman recebeu alguns poucos jornalistas para
um bate papo tão informal que aconteceu na escadaria do próprio Monumento, entre os atentos ouvidos de Hipólito José da Costa e Joaquim Gonçalves Ledo. “A ideia original era fazer na estação [de trem e metrô] da Luz, mas achamos que ia ficar meio apertado”, contou o apresentador. Há dez anos no comando do “Altas Horas”, Serginho contou que o time de estrelas escolhido para interpretar as músicas de Adoniran representa a miscelania de culturas que é de São Paulo: “temos gente do rock, do samba, do rap, pagode, sertanejo… A ideia era misturar mesmo, porque isso é a cara desta cidade”.
Programado para começar às 17h, o programa começou a ser gravado, de fato, às 17h45. Serginho Groisman encerrou uma ligação com a mãe, passou a mão no microfone que lhe cabia e pediu para a banda começar a tocar para que pudesse entrar no cenário – grandioso, cheio de fotos de Adoniran, da cidade de São Paulo e do próprio anfitrião. O primeiro a cantar foi Jorge Aragão, que soltou a voz para interpretar “Trem das Onze”; o primeiro bloco teve ainda Maria Rita (com “Aguanta a Mão”), Lenine (“Samba do Arnesto”), Di Ferrero (“Tiro ao Álvaro”), Dominguinhos (“Joga a Chave”) e um depoimento emocionante do verdadeiro Ernesto, que deu origem ao “Samba do Arnesto”. “Tornou-se histórica essa festa. O povo me parava na rua e me interrogava: ‘mas Ernesto, você foi aplicar um bolo logo no Adoniran?’. Mas não apliquei bolo em ninnguém! Isso é obra diabólica da arte de um poeta! E não importa que seja um tanto devastador para mim”, disse o senhor de 96 anos.
A homenagem/show foi até às 20h30 e teve mais três blocos. Dominguinhos teve de gravar sua participação duas vezes, assim como a banda Moinho, que cantou “Iracema”. O resto correu bem, muitíssimo bem. Mas não é justo contar todos os detalhes, já que o programa só vai ao ar na próxima semana e reserva uma atração mais do que especial para o final. Se você não esteve no Parque da Independência para conferir ao vivo, não perca o próximo “Altas Horas”, que vai ao ar às 0h50 de domingo (29). Mas se você foi, também assista, porque vale a pena. Confira abaixo a lista completa das músicas de Adoniran que foram apresentadas e seus respectivos intérpretes:
Bloco 1
“Trem das Onze” – Jorge Aragão
“Aguenta a Mão” – Maria Rita
“Samba do Arnesto” – Lenine”
“Tiro ao Álvaro” – Di Ferrero
“Joga a Chave” – Dominguinhos
Bloco 2
“Saudosa Maloca” – Bruno e Marrone
“Iracema” – Moinho
“As Mariposas” – Jeito Moleque
“Apaga o Fogo, Mané” – Zélia Duncan
Bloco 3
“Torresmo à Milanesa” – Gabriel Pensador e Negra Li
“Prova de Carinho” – Ana Cañas e Lanlan
“Abrigo Vagabundo” – Teresa Cristina
Bloco 4
“Já Fui Uma Brasa” – Casuarina
“Samba do Italiano” e “Trem das Onze” – Demônios da Garoa
do blog Chiado
[TEXTO Marcelo La Farina Foto: Bob Paulino/Divulgação]
O Serginho nos convidou pruma uma festa, lá no Ipiranga. Nóis fumo, e encontremo um mar de gente! Nem as mariposa que rodava em vorta das lâmpida atrapalharam os paulistanos que lotaram o Parque da Indepência, zona sul de São Paulo, para a gravação do “Altas Horas” especial Adoniran Barbosa, que, se vivo, teria completos cem anos de idade a partir do último dia 6 de agosto.
Antes de subir ao palco, armado na frente do Monumento à Independência e mirando o Museu do Ipiranga, Serginho Groisman recebeu alguns poucos jornalistas para
um bate papo tão informal que aconteceu na escadaria do próprio Monumento, entre os atentos ouvidos de Hipólito José da Costa e Joaquim Gonçalves Ledo. “A ideia original era fazer na estação [de trem e metrô] da Luz, mas achamos que ia ficar meio apertado”, contou o apresentador. Há dez anos no comando do “Altas Horas”, Serginho contou que o time de estrelas escolhido para interpretar as músicas de Adoniran representa a miscelania de culturas que é de São Paulo: “temos gente do rock, do samba, do rap, pagode, sertanejo… A ideia era misturar mesmo, porque isso é a cara desta cidade”.
Programado para começar às 17h, o programa começou a ser gravado, de fato, às 17h45. Serginho Groisman encerrou uma ligação com a mãe, passou a mão no microfone que lhe cabia e pediu para a banda começar a tocar para que pudesse entrar no cenário – grandioso, cheio de fotos de Adoniran, da cidade de São Paulo e do próprio anfitrião. O primeiro a cantar foi Jorge Aragão, que soltou a voz para interpretar “Trem das Onze”; o primeiro bloco teve ainda Maria Rita (com “Aguanta a Mão”), Lenine (“Samba do Arnesto”), Di Ferrero (“Tiro ao Álvaro”), Dominguinhos (“Joga a Chave”) e um depoimento emocionante do verdadeiro Ernesto, que deu origem ao “Samba do Arnesto”. “Tornou-se histórica essa festa. O povo me parava na rua e me interrogava: ‘mas Ernesto, você foi aplicar um bolo logo no Adoniran?’. Mas não apliquei bolo em ninnguém! Isso é obra diabólica da arte de um poeta! E não importa que seja um tanto devastador para mim”, disse o senhor de 96 anos.
A homenagem/show foi até às 20h30 e teve mais três blocos. Dominguinhos teve de gravar sua participação duas vezes, assim como a banda Moinho, que cantou “Iracema”. O resto correu bem, muitíssimo bem. Mas não é justo contar todos os detalhes, já que o programa só vai ao ar na próxima semana e reserva uma atração mais do que especial para o final. Se você não esteve no Parque da Independência para conferir ao vivo, não perca o próximo “Altas Horas”, que vai ao ar às 0h50 de domingo (29). Mas se você foi, também assista, porque vale a pena. Confira abaixo a lista completa das músicas de Adoniran que foram apresentadas e seus respectivos intérpretes:
Bloco 1
“Trem das Onze” – Jorge Aragão
“Aguenta a Mão” – Maria Rita
“Samba do Arnesto” – Lenine”
“Tiro ao Álvaro” – Di Ferrero
“Joga a Chave” – Dominguinhos
Bloco 2
“Saudosa Maloca” – Bruno e Marrone
“Iracema” – Moinho
“As Mariposas” – Jeito Moleque
“Apaga o Fogo, Mané” – Zélia Duncan
Bloco 3
“Torresmo à Milanesa” – Gabriel Pensador e Negra Li
“Prova de Carinho” – Ana Cañas e Lanlan
“Abrigo Vagabundo” – Teresa Cristina
Bloco 4
“Já Fui Uma Brasa” – Casuarina
“Samba do Italiano” e “Trem das Onze” – Demônios da Garoa
sábado, 21 de agosto de 2010
Desconstruindo o marketing
Independente da sua escolha, veja o vídeo e tire as suas próprias conclusões.
E, se quiser, claro, comente no blog.
E, se quiser, claro, comente no blog.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Pior não fica?
Tenho o hábito, esquisito, eu sei, de assistir horario eleitoral.
Já disse aqui que não decidi meu voto e Não vou clique aqui para vê-lo, mesmo que não seja como um video politico, mas como um curta-metragem/documentario mesmo).
comentar agora do brilhante programa da Dilma que foi ao ar nesta terça. (
Quero falar da campanha de DEPUTADOS federais.
Vê-la é entender porque o nosso congresso é um lixo.
Teve o Ronaldo Esper candidato, o Marcelinho Carioca, a Mulher Pêra e o Maguila.
Mas o ápice foi o Tiririca, com frases que até decorei:
"Sou candidato a deputador federal. Você sabe o que faz um deputado federal? Nem eu. Vote em mim que eu te conto"
e a segunda aparição:
"Vote e Tiririca, porque pior não fica"
Já disse aqui que não decidi meu voto e Não vou clique aqui para vê-lo, mesmo que não seja como um video politico, mas como um curta-metragem/documentario mesmo).
comentar agora do brilhante programa da Dilma que foi ao ar nesta terça. (
Quero falar da campanha de DEPUTADOS federais.
Vê-la é entender porque o nosso congresso é um lixo.
Teve o Ronaldo Esper candidato, o Marcelinho Carioca, a Mulher Pêra e o Maguila.
Mas o ápice foi o Tiririca, com frases que até decorei:
"Sou candidato a deputador federal. Você sabe o que faz um deputado federal? Nem eu. Vote em mim que eu te conto"
e a segunda aparição:
"Vote e Tiririca, porque pior não fica"
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Rapidíssimas
Depois de um afastamento involuntário (quando a gente fica doente não dá vontade de fazer nada), aqui estou de volta.
Então pra compensar o tempo perdido algumas Rapidissimas
Eleições
Finalmente os debates começaram e parece que as pessoas começam a se interessar pelo tema. Eu ainda to decidindo, mas a única coisa que sei é que sou anti-direita, ou seja, anti Serra e Alckimin (clique aqui para ler " E quem é de direita?). No debate da Band o Plínio deu show, mas parece que a Dilma ganha no primeiro turno mesmo.
Futebol
Meu time tá mal das pernas, mas gostei da idéia do Baresi ficar de técnico até o tricolor conseguir a liberação do Abel Braga ou do Autuori. Dois grandes técnicos com a cara campeã do tricolor paulista.
Viagens
Já preparando a próxima, que nem novidade é, mas que faz muita falta quando eu não vou.
Alienado
E não é que to assistindo novela? Me divirto com a Ti Ti Ti. Também pudera. Além do grande elenco e do bom texto e direção (Jorge Fernando, sempre ele) tem um Q de saudosismo da minha infância, quando todas as noites eu tinha de ficar no apartamento e acabava, claro, vendo novelas.
Por hoje é só.
Então pra compensar o tempo perdido algumas Rapidissimas
Eleições
Finalmente os debates começaram e parece que as pessoas começam a se interessar pelo tema. Eu ainda to decidindo, mas a única coisa que sei é que sou anti-direita, ou seja, anti Serra e Alckimin (clique aqui para ler " E quem é de direita?). No debate da Band o Plínio deu show, mas parece que a Dilma ganha no primeiro turno mesmo.
Futebol
Meu time tá mal das pernas, mas gostei da idéia do Baresi ficar de técnico até o tricolor conseguir a liberação do Abel Braga ou do Autuori. Dois grandes técnicos com a cara campeã do tricolor paulista.
Viagens
Já preparando a próxima, que nem novidade é, mas que faz muita falta quando eu não vou.
Alienado
E não é que to assistindo novela? Me divirto com a Ti Ti Ti. Também pudera. Além do grande elenco e do bom texto e direção (Jorge Fernando, sempre ele) tem um Q de saudosismo da minha infância, quando todas as noites eu tinha de ficar no apartamento e acabava, claro, vendo novelas.
Por hoje é só.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
SOS TV Cultura
Caso o Psdb/ Geraldo Alckmin ganhem a eleição para o goc]verno do estado de SP em outubro, veja o que acontecerá com a TV Cultura, aquela que criou o Castelo Ra tim bum, o cocoricó, o glub glub e o mundo da lua, entre outros:
O plano de demissões de Sayad (atual responsável pela emissora e colocado no cargo por Jose Serra - PSDB) é mais complexo. Por causa das eleições de outubro, ele não pode
demitir funcionários contratados em regime de CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) até dezembro. A Cultura tem entre 1.000 e 1.200 funcionários celetistas. Esses trabalhadores têm emprego garantido até janeiro. Depois, dependem da postura do novo governador do Estado. Para demitir funcionários celetistas, Sayad precisará do apoio do futuro governador, porque terá de contar com verbas extras para pagar as indenizações.
Já os profissionais contratados como pessoas jurídicas (os PJs, pessoas que têm microempresas) podem ser “demitidos” a qualquer momento. Eles seriam de 600 a 800. Os cortes devem ser feitos à medida que contratos de prestação de serviços, como o da TV Assembleia, forem vencendo e não renovados.
leia matéria completa: clique aqui
O plano de demissões de Sayad (atual responsável pela emissora e colocado no cargo por Jose Serra - PSDB) é mais complexo. Por causa das eleições de outubro, ele não pode
demitir funcionários contratados em regime de CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) até dezembro. A Cultura tem entre 1.000 e 1.200 funcionários celetistas. Esses trabalhadores têm emprego garantido até janeiro. Depois, dependem da postura do novo governador do Estado. Para demitir funcionários celetistas, Sayad precisará do apoio do futuro governador, porque terá de contar com verbas extras para pagar as indenizações.
Já os profissionais contratados como pessoas jurídicas (os PJs, pessoas que têm microempresas) podem ser “demitidos” a qualquer momento. Eles seriam de 600 a 800. Os cortes devem ser feitos à medida que contratos de prestação de serviços, como o da TV Assembleia, forem vencendo e não renovados.
leia matéria completa: clique aqui
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Policiais desmentem Goldman e investigam ataques do PCC
Veja novo vídeo a respeito do PCC: clique em:
http://daniciasca.blogspot.com/2010/09/pcc-ja-tem-seu-candidato.html
O governador de São Paulo Alberto Goldman (PSDB/SP),
sucessor de José Serra, tentou descartar os atentados contra a ROTA (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, a tropa de elite da PM paulista), como obra do PCC (facção criminosa Primeiro Comando da Capital), mas os policias paulistas trabalham com a linha de investigação que leva diretamente ao PCC.
O pivô dos ataques à ROTA , em São Paulo, seria José Ronaldo Freire Silva, de 26 anos, com oito antecedentes criminais por roubo e apontado como um dos líderes do PCC na região do Parque Bristol, na Zona Sul de São Paulo.
Silva morreu em cerco da ROTA na madrugada de quinta-feira, durante o assalto a uma loja de autopeças no Ipiranga, Zona Sul. Na ação, a quadrilha rendeu os funcionários. Quando a PM chegou, houve tiroteio. Um soldado e um adolescente de 16 anos foram baleados.
A ROTA foi dar o apoio e houve nova troca de tiros. Um cabo foi ferido no braço, o que não acontecia há mais de um ano. Foi quando um aspirante a tenente e um soldado reagiram, matando Silva com quatro tiros. Ele parecia ser apenas mais um morto em confronto com o batalhão de elite da PM paulista se não fosse a pistola calibre 45, de uso restrito das Forças Armadas, sem numeração, e a submetralhadora que portava. Ele também exibia tatuagem símbolos do PCC pelo corpo.
Na manhã de sábado veio a retaliação. O comandante da ROTA, tenente-coronel Paulo Telhada, sofreu uma tentativa de homicídio na frente de sua casa. Horas depois, o quartel da Rota, na Luz, centro da capital, foi alvejado por tiros de uma dupla em um carro preto.
Um dos bandidos, Frank Ligieri Sons, de 33 anos, o autor de disparos contra o QG da ROTA, foi morto por três tiros no confronto. O outro, que estava como motorista, fugiu.
Frank cumpriu pena de 10 anos na Penitenciária de Guarulhos, por roubo e lesão corporal. Era acusado também de ter estuprado a própria filha, Jenyfer, cujo nome ele tem tatuado no peito. Quem é do crime não perdoa estupradores, dizem policiais.
A investigação da Polícia Civil acredita que ele estava em débito com a facção (PCC) e, após sair da cadeia, em fevereiro, foi obrigado a cumprir a missão, praticamente suicida, que o levou à morte. É possível que ele também estivesse sob efeito de drogas.
por Zé Augusto
Saiu no Blog Amigos do Presidente Lula, que a dra. Cureau queria calar.
http://daniciasca.blogspot.com/2010/09/pcc-ja-tem-seu-candidato.html
O governador de São Paulo Alberto Goldman (PSDB/SP),
sucessor de José Serra, tentou descartar os atentados contra a ROTA (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, a tropa de elite da PM paulista), como obra do PCC (facção criminosa Primeiro Comando da Capital), mas os policias paulistas trabalham com a linha de investigação que leva diretamente ao PCC.
O pivô dos ataques à ROTA , em São Paulo, seria José Ronaldo Freire Silva, de 26 anos, com oito antecedentes criminais por roubo e apontado como um dos líderes do PCC na região do Parque Bristol, na Zona Sul de São Paulo.
Silva morreu em cerco da ROTA na madrugada de quinta-feira, durante o assalto a uma loja de autopeças no Ipiranga, Zona Sul. Na ação, a quadrilha rendeu os funcionários. Quando a PM chegou, houve tiroteio. Um soldado e um adolescente de 16 anos foram baleados.
A ROTA foi dar o apoio e houve nova troca de tiros. Um cabo foi ferido no braço, o que não acontecia há mais de um ano. Foi quando um aspirante a tenente e um soldado reagiram, matando Silva com quatro tiros. Ele parecia ser apenas mais um morto em confronto com o batalhão de elite da PM paulista se não fosse a pistola calibre 45, de uso restrito das Forças Armadas, sem numeração, e a submetralhadora que portava. Ele também exibia tatuagem símbolos do PCC pelo corpo.
Na manhã de sábado veio a retaliação. O comandante da ROTA, tenente-coronel Paulo Telhada, sofreu uma tentativa de homicídio na frente de sua casa. Horas depois, o quartel da Rota, na Luz, centro da capital, foi alvejado por tiros de uma dupla em um carro preto.
Um dos bandidos, Frank Ligieri Sons, de 33 anos, o autor de disparos contra o QG da ROTA, foi morto por três tiros no confronto. O outro, que estava como motorista, fugiu.
Frank cumpriu pena de 10 anos na Penitenciária de Guarulhos, por roubo e lesão corporal. Era acusado também de ter estuprado a própria filha, Jenyfer, cujo nome ele tem tatuado no peito. Quem é do crime não perdoa estupradores, dizem policiais.
A investigação da Polícia Civil acredita que ele estava em débito com a facção (PCC) e, após sair da cadeia, em fevereiro, foi obrigado a cumprir a missão, praticamente suicida, que o levou à morte. É possível que ele também estivesse sob efeito de drogas.
por Zé Augusto
Saiu no Blog Amigos do Presidente Lula, que a dra. Cureau queria calar.
Assinar:
Postagens (Atom)