terça-feira, 31 de agosto de 2010

domingo, 29 de agosto de 2010

Voto 02: estadual quase ninguém tem.

Um dos votos mais difíceis para quase todos que conheço é o de deputado estadual.
Em primeiro lugar, porque está misturado numa eleição com tanto cargo mais importante que este e fica sendo o quinto da escala.
E exatamente por estar misturado com o de deputado federal e senador, por exemplo, que as principais lideranças políticas não concorrem ao cargo de deputado estadual.
No entanto, eu tenho um voto mais do que certo nestas eleições.
Meu voto desta vez irá para Carlos Giannazi 50 789.
É um voto numa idéia. Giannazi sempre pautou seus mandatos de vereador e deputado estadual no tema eduação pública. Ainda que ele tenha outros temas por quais luta , este é o principal e sua marca e só por isso já voto nele (clique aqui e veja o sítio oficial do candidato).
É verdade que fui contra ele na época da sua expulsão do PT, pois o então vereador foi muito inflexível numa proposta que só trouxe benefícios à época para a eduação municipal. Mas agora, passado algum tempo, não posso deixar de negar que ele foi coerente com suas idéias e pensamentos.
Por isso, pela coerência, meu voto é dele.

Clique aqui e veja em quem voto para Deputada Federal.

Veja declaração de apoio da Diretora da Faculdade de Educação da USP

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Emocionante



Operário em construção - Vinicius de Moraes

E o Diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo. E disse-lhe o Diabo:


– Dar-te-ei todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue e dou-o a quem quero; portanto, se tu me adorares, tudo será teu.

E Jesus, respondendo, disse-lhe:


– Vai-te, Satanás; porque está escrito: adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele servirás.

Lucas, cap. V, vs. 5-8.



Era ele que erguia casas

Onde antes só havia chão.

Como um pássaro sem asas

Ele subia com as casas

Que lhe brotavam da mão.

Mas tudo desconhecia

De sua grande missão:

Não sabia, por exemplo

Que a casa de um homem é um templo

Um templo sem religião

Como tampouco sabia

Que a casa que ele fazia

Sendo a sua liberdade

Era a sua escravidão.



De fato, como podia

Um operário em construção

Compreender por que um tijolo

Valia mais do que um pão?

Tijolos ele empilhava

Com pá, cimento e esquadria

Quanto ao pão, ele o comia...

Mas fosse comer tijolo!

E assim o operário ia

Com suor e com cimento

Erguendo uma casa aqui

Adiante um apartamento

Além uma igreja, à frente

Um quartel e uma prisão:

Prisão de que sofreria

Não fosse, eventualmente

Um operário em construção.



Mas ele desconhecia

Esse fato extraordinário:

Que o operário faz a coisa

E a coisa faz o operário.

De forma que, certo dia

À mesa, ao cortar o pão

O operário foi tomado

De uma súbita emoção

Ao constatar assombrado

Que tudo naquela mesa

– Garrafa, prato, facão –

Era ele quem os fazia

Ele, um humilde operário,

Um operário em construção.

Olhou em torno: gamela

Banco, enxerga, caldeirão

Vidro, parede, janela

Casa, cidade, nação!

Tudo, tudo o que existia

Era ele quem o fazia

Ele, um humilde operário

Um operário que sabia

Exercer a profissão.



Ah, homens de pensamento

Não sabereis nunca o quanto

Aquele humilde operário

Soube naquele momento!

Naquela casa vazia

Que ele mesmo levantara

Um mundo novo nascia

De que sequer suspeitava.

O operário emocionado

Olhou sua própria mão

Sua rude mão de operário

De operário em construção

E olhando bem para ela

Teve um segundo a impressão

De que não havia no mundo

Coisa que fosse mais bela.



Foi dentro da compreensão

Desse instante solitário

Que, tal sua construção

Cresceu também o operário.

Cresceu em alto e profundo

Em largo e no coração

E como tudo que cresce

Ele não cresceu em vão

Pois além do que sabia

– Exercer a profissão –

O operário adquiriu

Uma nova dimensão:

A dimensão da poesia.



E um fato novo se viu

Que a todos admirava:

O que o operário dizia

Outro operário escutava.



E foi assim que o operário

Do edifício em construção

Que sempre dizia sim

Começou a dizer não.

E aprendeu a notar coisas

A que não dava atenção:



Notou que sua marmita

Era o prato do patrão

Que sua cerveja preta

Era o uísque do patrão

Que seu macacão de zuarte

Era o terno do patrão

Que o casebre onde morava

Era a mansão do patrão

Que seus dois pés andarilhos

Eram as rodas do patrão

Que a dureza do seu dia

Era a noite do patrão

Que sua imensa fadiga

Era amiga do patrão.



E o operário disse: Não!

E o operário fez-se forte

Na sua resolução.



Como era de se esperar

As bocas da delação

Começaram a dizer coisas

Aos ouvidos do patrão.

Mas o patrão não queria

Nenhuma preocupação

– "Convençam-no" do contrário –

Disse ele sobre o operário

E ao dizer isso sorria.



Dia seguinte, o operário

Ao sair da construção

Viu-se súbito cercado

Dos homens da delação

E sofreu, por destinado

Sua primeira agressão.

Teve seu rosto cuspido

Teve seu braço quebrado

Mas quando foi perguntado

O operário disse: Não!



Em vão sofrera o operário

Sua primeira agressão

Muitas outras se seguiram

Muitas outras seguirão.

Porém, por imprescindível

Ao edifício em construção

Seu trabalho prosseguia

E todo o seu sofrimento

Misturava-se ao cimento

Da construção que crescia.



Sentindo que a violência

Não dobraria o operário

Um dia tentou o patrão

Dobrá-lo de modo vário.

De sorte que o foi levando

Ao alto da construção

E num momento de tempo

Mostrou-lhe toda a região

E apontando-a ao operário

Fez-lhe esta declaração:

– Dar-te-ei todo esse poder

E a sua satisfação

Porque a mim me foi entregue

E dou-o a quem bem quiser.

Dou-te tempo de lazer

Dou-te tempo de mulher.

Portanto, tudo o que vês

Será teu se me adorares

E, ainda mais, se abandonares

O que te faz dizer não.



Disse, e fitou o operário

Que olhava e que refletia

Mas o que via o operário

O patrão nunca veria.

O operário via as casas

E dentro das estruturas

Via coisas, objetos

Produtos, manufaturas.

Via tudo o que fazia

O lucro do seu patrão

E em cada coisa que via

Misteriosamente havia

A marca de sua mão.

E o operário disse: Não!



– Loucura! – gritou o patrão

Não vês o que te dou eu?

– Mentira! – disse o operário

Não podes dar-me o que é meu.



E um grande silêncio fez-se

Dentro do seu coração

Um silêncio de martírios

Um silêncio de prisão.

Um silêncio povoado

De pedidos de perdão

Um silêncio apavorado

Com o medo em solidão.



Um silêncio de torturas

E gritos de maldição

Um silêncio de fraturas

A se arrastarem no chão.

E o operário ouviu a voz

De todos os seus irmãos

Os seus irmãos que morreram

Por outros que viverão.

Uma esperança sincera

Cresceu no seu coração

E dentro da tarde mansa

Agigantou-se a razão

De um homem pobre e esquecido

Razão porém que fizera

Em operário construído

O operário em construção.


terça-feira, 24 de agosto de 2010

Deputada federal

Nos próximos dias vou apresentar os candidatos que pretendo votar em 03 de outubro.
Não tenho a menor intenção de manipular ninguém, apenas expor os meus argumentos e deixar para você, leitor, a decisão final.

De todos os cargos em disputa o primeiro e mais fácil de decidir foi meu voto para deputada FEDERAL.

Voto em Luiza Erundina, 4021 (clique aqui e veja o sítio oficial dela).

São várias as razões para eu votar nela, mas as principais são:

- Foi a melhor prefeita/prefeito que São Paulo já teve.
- Colocou Paulo Freire, isso mesmo, Paulo Freire como secretário da educação do município.
- Defende em seus mandatos as mulheres e a liberdade da comunicação.

Além disso, seria importante ter um político sério como o mais votado do estado. Foi duro ver em 2006 São Paulo ter como os candidatos mais votados Paulo Maluf, Frank Aguiar, Clodovil, Pitta e Russomano.
Por isso, espero que todos que queiram ver a política de uma maneira séria, como eu, votem em ERUNDINA 4021

domingo, 22 de agosto de 2010

E se fosse nos anos 60

Eu não fui e já me arrependi.

Gravação do “Altas Horas” especial Adorian Barbosa leva multidão ao Parque da Independência, SP


do blog Chiado
 
[TEXTO Marcelo La Farina  Foto: Bob Paulino/Divulgação]


O Serginho nos convidou pruma uma festa, lá no Ipiranga. Nóis fumo, e encontremo um mar de gente! Nem as mariposa que rodava em vorta das lâmpida atrapalharam os paulistanos que lotaram o Parque da Indepência, zona sul de São Paulo, para a gravação do “Altas Horas” especial Adoniran Barbosa, que, se vivo, teria completos cem anos de idade a partir do último dia 6 de agosto.

Antes de subir ao palco, armado na frente do Monumento à Independência e mirando o Museu do Ipiranga, Serginho Groisman recebeu alguns poucos jornalistas para
 um bate papo tão informal que aconteceu na escadaria do próprio Monumento, entre os atentos ouvidos de Hipólito José da Costa e Joaquim Gonçalves Ledo. “A ideia original era fazer na estação [de trem e metrô] da Luz, mas achamos que ia ficar meio apertado”, contou o apresentador. Há dez anos no comando do “Altas Horas”, Serginho contou que o time de estrelas escolhido para interpretar as músicas de Adoniran representa a miscelania de culturas que é de São Paulo: “temos gente do rock, do samba, do rap, pagode, sertanejo… A ideia era misturar mesmo, porque isso é a cara desta cidade”.

Programado para começar às 17h, o programa começou a ser gravado, de fato, às 17h45. Serginho Groisman encerrou uma ligação com a mãe, passou a mão no microfone que lhe cabia e pediu para a banda começar a tocar para que pudesse entrar no cenário – grandioso, cheio de fotos de Adoniran, da cidade de São Paulo e do próprio anfitrião. O primeiro a cantar foi Jorge Aragão, que soltou a voz para interpretar “Trem das Onze”; o primeiro bloco teve ainda Maria Rita (com “Aguanta a Mão”), Lenine (“Samba do Arnesto”), Di Ferrero (“Tiro ao Álvaro”), Dominguinhos (“Joga a Chave”) e um depoimento emocionante do verdadeiro Ernesto, que deu origem ao “Samba do Arnesto”. “Tornou-se histórica essa festa. O povo me parava na rua e me interrogava: ‘mas Ernesto, você foi aplicar um bolo logo no Adoniran?’. Mas não apliquei bolo em ninnguém! Isso é obra diabólica da arte de um poeta! E não importa que seja um tanto devastador para mim”, disse o senhor de 96 anos.

A homenagem/show foi até às 20h30 e teve mais três blocos. Dominguinhos teve de gravar sua participação duas vezes, assim como a banda Moinho, que cantou “Iracema”. O resto correu bem, muitíssimo bem. Mas não é justo contar todos os detalhes, já que o programa só vai ao ar na próxima semana e reserva uma atração mais do que especial para o final. Se você não esteve no Parque da Independência para conferir ao vivo, não perca o próximo “Altas Horas”, que vai ao ar às 0h50 de domingo (29). Mas se você foi, também assista, porque vale a pena. Confira abaixo a lista completa das músicas de Adoniran que foram apresentadas e seus respectivos intérpretes:

Bloco 1
“Trem das Onze” – Jorge Aragão
“Aguenta a Mão” – Maria Rita
“Samba do Arnesto” – Lenine”
“Tiro ao Álvaro” – Di Ferrero
“Joga a Chave” – Dominguinhos

Bloco 2
“Saudosa Maloca” – Bruno e Marrone
“Iracema” – Moinho
“As Mariposas” – Jeito Moleque
“Apaga o Fogo, Mané” – Zélia Duncan

Bloco 3
“Torresmo à Milanesa” – Gabriel Pensador e Negra Li
“Prova de Carinho” – Ana Cañas e Lanlan
“Abrigo Vagabundo” – Teresa Cristina

Bloco 4
“Já Fui Uma Brasa” – Casuarina
“Samba do Italiano” e “Trem das Onze” – Demônios da Garoa

sábado, 21 de agosto de 2010

Desconstruindo o marketing

Independente da sua escolha, veja o vídeo e tire as suas próprias conclusões.
E, se quiser, claro, comente no blog.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Pior não fica?

Tenho o hábito, esquisito, eu sei, de assistir horario eleitoral.
Já disse aqui que não decidi meu voto e Não vou clique aqui para vê-lo, mesmo que não seja como um video politico, mas como um curta-metragem/documentario mesmo).
comentar agora do brilhante programa da Dilma que foi ao ar nesta terça. (
Quero falar da campanha de DEPUTADOS federais.
Vê-la é entender porque o nosso congresso é um lixo.
Teve o Ronaldo Esper candidato, o Marcelinho Carioca, a Mulher Pêra e o Maguila.
Mas o ápice foi o Tiririca, com frases que até decorei:
"Sou candidato a deputador federal. Você sabe o que faz um deputado federal? Nem eu. Vote em mim que eu te conto"
e a segunda aparição:
"Vote e Tiririca, porque pior não fica" 

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Rapidíssimas

Depois de um afastamento involuntário (quando a gente fica doente não dá vontade de fazer nada), aqui estou de volta.
Então pra compensar o tempo perdido algumas Rapidissimas

Eleições
Finalmente os debates começaram e parece que as pessoas começam a se interessar pelo tema. Eu ainda to decidindo, mas a única coisa que sei é que sou anti-direita, ou seja, anti Serra e Alckimin (clique aqui para ler " E quem é de direita?). No debate da Band o Plínio deu show, mas parece que a Dilma ganha no primeiro turno mesmo.

Futebol
Meu time tá mal das pernas, mas gostei da idéia do Baresi ficar de técnico até o tricolor conseguir a liberação do Abel Braga ou do Autuori. Dois grandes técnicos com a cara campeã do tricolor paulista.


Viagens
Já preparando a próxima, que nem novidade é, mas que faz muita falta quando eu não vou.

Alienado
E não é que to assistindo novela? Me divirto com a Ti Ti Ti. Também pudera. Além do grande elenco e do bom texto e direção (Jorge Fernando, sempre ele) tem um Q de saudosismo da minha infância, quando todas as noites eu tinha de ficar no apartamento e acabava, claro, vendo novelas.

Por hoje é só.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

SOS TV Cultura

Caso o Psdb/ Geraldo Alckmin ganhem a eleição para o goc]verno do estado de SP em outubro, veja o que acontecerá com a TV Cultura, aquela que criou o Castelo Ra tim bum, o cocoricó, o glub glub e o mundo da lua, entre outros:

O plano de demissões de Sayad (atual responsável pela emissora e colocado no cargo por Jose Serra - PSDB) é mais complexo. Por causa das eleições de outubro, ele não pode
demitir funcionários contratados em regime de CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) até dezembro. A Cultura tem entre 1.000 e 1.200 funcionários celetistas. Esses trabalhadores têm emprego garantido até janeiro. Depois, dependem da postura do novo governador do Estado. Para demitir funcionários celetistas, Sayad precisará do apoio do futuro governador, porque terá de contar com verbas extras para pagar as indenizações.


Já os profissionais contratados como pessoas jurídicas (os PJs, pessoas que têm microempresas) podem ser “demitidos” a qualquer momento. Eles seriam de 600 a 800. Os cortes devem ser feitos à medida que contratos de prestação de serviços, como o da TV Assembleia, forem vencendo e não renovados.

leia matéria completa: clique aqui

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Policiais desmentem Goldman e investigam ataques do PCC

Veja novo vídeo a respeito do PCC: clique em:
http://daniciasca.blogspot.com/2010/09/pcc-ja-tem-seu-candidato.html

O governador de São Paulo Alberto Goldman (PSDB/SP), 
sucessor de José Serra, tentou descartar os atentados contra a ROTA (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, a tropa de elite da PM paulista), como obra do PCC (facção criminosa Primeiro Comando da Capital), mas os policias paulistas trabalham com a linha de investigação que leva diretamente ao PCC.

O pivô dos ataques à ROTA , em São Paulo, seria José Ronaldo Freire Silva, de 26 anos, com oito antecedentes criminais por roubo e apontado como um dos líderes do PCC na região do Parque Bristol, na Zona Sul de São Paulo.

Silva morreu em cerco da ROTA na madrugada de quinta-feira, durante o assalto a uma loja de autopeças no Ipiranga, Zona Sul. Na ação, a quadrilha rendeu os funcionários. Quando a PM chegou, houve tiroteio. Um soldado e um adolescente de 16 anos foram baleados.

A ROTA foi dar o apoio e houve nova troca de tiros. Um cabo foi ferido no braço, o que não acontecia há mais de um ano. Foi quando um aspirante a tenente e um soldado reagiram, matando Silva com quatro tiros. Ele parecia ser apenas mais um morto em confronto com o batalhão de elite da PM paulista se não fosse a pistola calibre 45, de uso restrito das Forças Armadas, sem numeração, e a submetralhadora que portava. Ele também exibia tatuagem símbolos do PCC pelo corpo.


Na manhã de sábado veio a retaliação. O comandante da ROTA, tenente-coronel Paulo Telhada, sofreu uma tentativa de homicídio na frente de sua casa. Horas depois, o quartel da Rota, na Luz, centro da capital, foi alvejado por tiros de uma dupla em um carro preto.

Um dos bandidos, Frank Ligieri Sons, de 33 anos, o autor de disparos contra o QG da ROTA, foi morto por três tiros no confronto. O outro, que estava como motorista, fugiu.

Frank cumpriu pena de 10 anos na Penitenciária de Guarulhos, por roubo e lesão corporal. Era acusado também de ter estuprado a própria filha, Jenyfer, cujo nome ele tem tatuado no peito. Quem é do crime não perdoa estupradores, dizem policiais.

A investigação da Polícia Civil acredita que ele estava em débito com a facção (PCC) e, após sair da cadeia, em fevereiro, foi obrigado a cumprir a missão, praticamente suicida, que o levou à morte. É possível que ele também estivesse sob efeito de drogas.


por Zé Augusto


Saiu no Blog Amigos do Presidente Lula, que a dra. Cureau queria calar.