Num tempo distante, mas nem tanto, Jô Soares fazia boas entrevistas.
Num tempo distante, mas nem tanto, o MST não sofria um processo de criminalização pelos meios de comunicação de massa.
Num tempo distante, mas nem tanto, aconteceu essa entrevista.
"Meu tempo é hoje."
Assista!
CONTINUA
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Dança interna que começa para sempre.
Já sinto os tambores pulsando a mil por hora junto com as batidas do meu coração.
Os cheiros, as cores, a identidade guerreira e libertária que me tomam há tempos e que agora se torna realidade.
Realidade nunca imaginada, nunca sonhada.
Mas cada vez mais desejada. Me desafiando, me pondo a prova e me tirando do eixo, se é que um dia já tive algum.
Que seja mais do que transformador. Que seja o começo de uma nova era.
Oxalá!
A romã, a tribo, a procura
O caldo da cultura, o cauim
A quermesse, o curso, a bienal, a escultura
Hosana nas alturas, anjos no céu de Berlim.
Osasco
Osaka
Rosa
Bomba
Maca
Ossos do office-curumim
Dança o povo negro
Dança o povo índio
Sobre as roças mortas de aipim
Dança a nova tribo
Dança o povo inteiro
Dança a moça triste do Benin
Os cheiros, as cores, a identidade guerreira e libertária que me tomam há tempos e que agora se torna realidade.
Realidade nunca imaginada, nunca sonhada.
Mas cada vez mais desejada. Me desafiando, me pondo a prova e me tirando do eixo, se é que um dia já tive algum.
Que seja mais do que transformador. Que seja o começo de uma nova era.
Oxalá!
A romã, a tribo, a procura
O caldo da cultura, o cauim
A quermesse, o curso, a bienal, a escultura
Hosana nas alturas, anjos no céu de Berlim.
Osasco
Osaka
Rosa
Bomba
Maca
Ossos do office-curumim
Dança o povo negro
Dança o povo índio
Sobre as roças mortas de aipim
Dança a nova tribo
Dança o povo inteiro
Dança a moça triste do Benin
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Citação de Amilcar Cabral
"Vivo intensamente a vida e dela recebo experiências que me dão uma determinada direção, uma via que devo seguir, não importa as perdas pessoais que isso exija de mi,. Eis a minha razão de ser na vida" Amílcar Cabral
A USP, a burguesia paulista e a educação no Brasil.
A principal qualidade do programa de televisão A LIGA são suas pautas. Eles têm trazido pra televisão aberta assuntos socialmente muito importantes e com uma visão bastante interessante dos temas.
Depois do trabalho escravo ( clique aqui para ver) , agora o tema é EDUCAÇÃO.
Paradoxalmente, sua maior qualidade é também seu problema, pois evidentemente as pautas não são de domínio da equipe, exceção, claro, a Thaíde. E por isso, soa as vezes um deslumbramento e um olhar do burguesinho sobre o mundo real que irrita.
No mais, neste episódio, a grande sacada foi colocar a USP no seu devido lugar: uma faculdade elitizada e incapaz de absorver a população que não seja de higienópolis, morumbi, alphaville e que, com raras exceções, resiste a democratização e a universalização do seu ensino.
Vale a pena tirar um tempinho pra assistir, especialmente o segundo bloco.
CONTINUA
Depois do trabalho escravo ( clique aqui para ver) , agora o tema é EDUCAÇÃO.
Paradoxalmente, sua maior qualidade é também seu problema, pois evidentemente as pautas não são de domínio da equipe, exceção, claro, a Thaíde. E por isso, soa as vezes um deslumbramento e um olhar do burguesinho sobre o mundo real que irrita.
No mais, neste episódio, a grande sacada foi colocar a USP no seu devido lugar: uma faculdade elitizada e incapaz de absorver a população que não seja de higienópolis, morumbi, alphaville e que, com raras exceções, resiste a democratização e a universalização do seu ensino.
Vale a pena tirar um tempinho pra assistir, especialmente o segundo bloco.
CONTINUA
domingo, 28 de agosto de 2011
A imbecilidade do UFC
Nós somos aquilo que produzimos.
Quando eu digo nós, quero dizer a espécie humana.
Essa pobre espécie que sempre consegue descer mais ao fundo do poço quando se pensa que não há mais o que descer.
Foi essa a sensação ao ver, meio que obrigado, porque todos no restaurante estavam vendo, a vitória de Anderson Silva no UFC.
Triste espécie que paralisa para ver um cara chutar a cabeça do outro, jogá-lo no chão e começar a socá-lo por diversão sua e alheia.
Hoje, que tanto avançamos na ciência e na medicina e sabemos o quão frágil são nossos orgãos internos e o quanto alguns "traumas" podem afetar o seu funcionamento para o resto da vida, aplaudir, paralisar e se divertir com tamanha imbecilidade é mais uma demonstração de como somos perversos.
E assim vamos em frente, esperando, mas não acreditando, que todas aquelas crianças e adolescentes que foram "presenteados" com tal show tenham o discernimento de saber que não é divertido ser violento e agredir , socar, bater, arregaçar alguém, ainda que eles tenham visto todos se divertindo e aplaudindo aquilo.
Quando eu digo nós, quero dizer a espécie humana.
Essa pobre espécie que sempre consegue descer mais ao fundo do poço quando se pensa que não há mais o que descer.
Foi essa a sensação ao ver, meio que obrigado, porque todos no restaurante estavam vendo, a vitória de Anderson Silva no UFC.
Triste espécie que paralisa para ver um cara chutar a cabeça do outro, jogá-lo no chão e começar a socá-lo por diversão sua e alheia.
Hoje, que tanto avançamos na ciência e na medicina e sabemos o quão frágil são nossos orgãos internos e o quanto alguns "traumas" podem afetar o seu funcionamento para o resto da vida, aplaudir, paralisar e se divertir com tamanha imbecilidade é mais uma demonstração de como somos perversos.
E assim vamos em frente, esperando, mas não acreditando, que todas aquelas crianças e adolescentes que foram "presenteados" com tal show tenham o discernimento de saber que não é divertido ser violento e agredir , socar, bater, arregaçar alguém, ainda que eles tenham visto todos se divertindo e aplaudindo aquilo.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Tristao e Isolda
Pra quem teve o prazer de assistir ao Filme Melancolia, tire 15 minutos do seu dia pra ver e ouvir esse video:
para baixar clique em:
http://www.megaupload.com/?d=32Q6I554
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terça-feira, 23 de agosto de 2011
Links de Filmes para baixar
Em breve recolocarei os links que estavam no extinto Megaupload
Para baixar o Anjo Exterminador,
legendado (clique aqui)
Para baixar Sicko clique aqui
Para baixar o Anjo Exterminador,
legendado (clique aqui)
Para baixar Sicko clique aqui
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Trabalho escravo no Brasil.
A última postagem que fiz foi sobre o tema trabalho (clique aqui para ver). E não é que ontem, no programa A Liga o
tema era esse. Assista!
tema era esse. Assista!
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Cantor evangélico americano cria polêmica;
Já aviso antes. A musica e o clipe são fortes!
O cantor gospel americano Theory Hazit está causando polêmica entre a comunidade evangélica, devido ao lançamento dosingle “Concealed Sorrow”, que retrata a história real de um adolescente gay. A letra da música e o clipe baseiam-se nesta história, contada porTony Campolo, que lamentou o bullying de seu ex-colega de classe,Roger. O jovem gay cometeu suicídio, assim como o personagemNicky, de Hazit.
O rapper defende sua música: Eu escrevi Concealed Sorrow na esperança de que a Igreja ouça, veja, e pratique o amor de Cristo à todos os que lutam. A música dividiu opiniões entre os setores evangélicos norte-americanos. Os críticos a classificaram de “apelativa”; já as igrejas mais proguessistas acreditam que a introdução desta temática (o bullying homofóbico) é importante.
Theory Hazit, o rapper que iniciou sua carreira no começo dos anos noventa, lançou um videoclipe para a canção, dirigido por Donald W. Martin Jr. O vídeo apresenta o isolamento e a violência que Nicky e outros renegados da sociedade enfrentam, e a “falta de mãos de ajuda dos cristãos para alcançá-los”.
fonte: redação mundo mais
O cantor gospel americano Theory Hazit está causando polêmica entre a comunidade evangélica, devido ao lançamento dosingle “Concealed Sorrow”, que retrata a história real de um adolescente gay. A letra da música e o clipe baseiam-se nesta história, contada porTony Campolo, que lamentou o bullying de seu ex-colega de classe,Roger. O jovem gay cometeu suicídio, assim como o personagemNicky, de Hazit.
O rapper defende sua música: Eu escrevi Concealed Sorrow na esperança de que a Igreja ouça, veja, e pratique o amor de Cristo à todos os que lutam. A música dividiu opiniões entre os setores evangélicos norte-americanos. Os críticos a classificaram de “apelativa”; já as igrejas mais proguessistas acreditam que a introdução desta temática (o bullying homofóbico) é importante.
Theory Hazit, o rapper que iniciou sua carreira no começo dos anos noventa, lançou um videoclipe para a canção, dirigido por Donald W. Martin Jr. O vídeo apresenta o isolamento e a violência que Nicky e outros renegados da sociedade enfrentam, e a “falta de mãos de ajuda dos cristãos para alcançá-los”.
fonte: redação mundo mais
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Emprego, trabalho e alienação.
Um bom e bonito debate foi travado ontem no curso de serviço social da Unifesp Baixada Santista..
A partir do texto de Suzana Albornoz, O trabalho na balança de valores (clique aqui pra ler), fizemos algumas ponderações interessantes.
Por um lado, é verdade que o conceito de trabalho mudou ao longo da história e hoje é muito mais complexo do que há alguns anos atrás. Entre os intelectuais há cada vez mais gente levando em conta que o trabalho não é só uma forma de gerar renda. Ele está ligado a satisfação pessoal, ao prazer físico e ou estético e que, outras atividades além do labor, também podem ser consideradas parte do trabalho.
No entanto, é preciso criar diálogos entre o mundo intelectual e o mundo real, pois este está impregnado e incorporado do pensamento do trabalho como utilidade, como geração de renda e do velho conceito protestante de que "o trabalho dignifica o homem".
O serviço social preocupado com a emancipação do indivíduo tem de buscar caminhos para quebrar esses conceitos arraigados. O que se vê no mundo real é muita gente indo na onda do trabalho que Marx aponta como "alienado". São, a todo instante, oferecidos cursos de pedreiro, marcenaria, auxiliares de escritório e outros do gênero que tem como função desenvolver a mão-de-obra barata que está cada vez mais escassa para a burguesia.
E, assim, se reproduz o ciclo de pobreza, pois o indivíduo "apto" a ser marceneiro voltará a marginalização caso o mercado pare de investir em marcenaria. Ao passo que o indivíduo emancipado saberia buscar outras alternativas caso o seu trabalho de marcenaria fosse mudando de direção.
Um exemplo mais didático:
Suponhamos que há 2 décadas atrás, fossem oferecidos aos pobres curso de digitação. O que estariam fazendo estas pessoas hoje?
Por isso, é preciso ter a dimensão do coletivo e do que garanta a autonomia do cidadão, e não somente o do resultado imediato. O trabalho responsável deve saber dialogar como o valor dominante, mas na perspectiva de modificá-lo, ou ao menos, o de questioná-lo.
O trabalho alienado pode ser oferecido como necessidade urgente, mas precisa estar atrelado a um processo emancipador, ou será, mais uma vez, a política do Pão e Circo.
A partir do texto de Suzana Albornoz, O trabalho na balança de valores (clique aqui pra ler), fizemos algumas ponderações interessantes.
Por um lado, é verdade que o conceito de trabalho mudou ao longo da história e hoje é muito mais complexo do que há alguns anos atrás. Entre os intelectuais há cada vez mais gente levando em conta que o trabalho não é só uma forma de gerar renda. Ele está ligado a satisfação pessoal, ao prazer físico e ou estético e que, outras atividades além do labor, também podem ser consideradas parte do trabalho.
No entanto, é preciso criar diálogos entre o mundo intelectual e o mundo real, pois este está impregnado e incorporado do pensamento do trabalho como utilidade, como geração de renda e do velho conceito protestante de que "o trabalho dignifica o homem".
O serviço social preocupado com a emancipação do indivíduo tem de buscar caminhos para quebrar esses conceitos arraigados. O que se vê no mundo real é muita gente indo na onda do trabalho que Marx aponta como "alienado". São, a todo instante, oferecidos cursos de pedreiro, marcenaria, auxiliares de escritório e outros do gênero que tem como função desenvolver a mão-de-obra barata que está cada vez mais escassa para a burguesia.
E, assim, se reproduz o ciclo de pobreza, pois o indivíduo "apto" a ser marceneiro voltará a marginalização caso o mercado pare de investir em marcenaria. Ao passo que o indivíduo emancipado saberia buscar outras alternativas caso o seu trabalho de marcenaria fosse mudando de direção.
Um exemplo mais didático:
Suponhamos que há 2 décadas atrás, fossem oferecidos aos pobres curso de digitação. O que estariam fazendo estas pessoas hoje?
Por isso, é preciso ter a dimensão do coletivo e do que garanta a autonomia do cidadão, e não somente o do resultado imediato. O trabalho responsável deve saber dialogar como o valor dominante, mas na perspectiva de modificá-lo, ou ao menos, o de questioná-lo.
O trabalho alienado pode ser oferecido como necessidade urgente, mas precisa estar atrelado a um processo emancipador, ou será, mais uma vez, a política do Pão e Circo.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Programação | 1º Encontro Mundial de Blogueiros
Programação | 1º Encontro Mundial de Blogueiros
To querendo CIA pra ir. Alguém ta afim?
"Fique atualizado! Clique ctrl + d, salve o blog na sua barra de favoritos e acesse sempre para ver as novidades"
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quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Congada ou Moçambique tanto faz.
Quando é pra criticar, critico. Mas como não elogiar a novela Cordel Encantado que além de toda a estética renovada para o gênero e uma trama não tão comum, ainda vai nos brindar com uma festa da Congada.
Congada, Congado ou Moçambique tanto faz. Conheça o que é e desfrute dessa maravilha que é o nosso folclore, as nossas festas populares tradicionais.
Congada, Congado ou Moçambique tanto faz. Conheça o que é e desfrute dessa maravilha que é o nosso folclore, as nossas festas populares tradicionais.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Canal Futura em Bissau
Série de Reportagens sobre Guiné Bissau do Canal Futura. Muitos me perguntam como é esse país e o que eu fui fazer lá. A matéria sobre educação é do projeto que participei, mas é muito legal ver todas as matérias para conhecer, e bem, o que o Brasil e Guiné estão fazendo juntos.
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