domingo, 26 de fevereiro de 2012

Laerte toca nas feridas.

(clique no título acima para ver a postagem completa) 


Nos últimos dois anos tem sido comum a presença do cartunista Laerte em programas de entrevista ou em matérias de revista e internet. 


Não muito pela sua produção artística, mas pelo fato de ter "virado mulher". Laerte com essa mudança (você pode entender melhor pelas próprias palavras dele na entrevista abaixo) mexe com conceitos e preconceitos. A verdade é que sua transformação após ter uma carreira estabelecida abre as portas pra que ele esteja nesses lugares e, assim, provoque à quem o vê.


Teria uma travesti a mesma possibilidade de divulgar seu trabalho se surgisse desde o princípio como travesti?


A pergunta é retórica, pois é claro que não! Caso assim fosse, qual travesti vem despontando por seu trabalho nos meios de comunicação? A própria Lea T está num mercado muito mais ligado as questões do corpo e para mim não conta.´


Infelizmente se uma travesti resolver ser cartunista, apresentadora de programa de televisão, repórter, ministra ou qualquer outra coisa não terá espaço tão facilmente nos meios de comunicação de massa.


Sendo assim, a figura de Laerte é um importante estandarte da causa dos transexuais, travestis e trangêneros. Ele abre as portas do conhecimento para que possamos pensar sobre o que é ser homem e o que é ser mulher.


Por fim, acho que finalmente descobri a razão para eu gostar tanto de ver, ouvir e ler entrevistas. Quando faço isso, humanizo pensamentos distintos do meu e passo a refletir sobre aquela persona. E nisso, acabo por fazer um exercício de auto-conhecimento e mudança pessoal.


Confira a entrevista! Vale a pena.



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