domingo, 2 de dezembro de 2012

Alckmin corre...

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A vitória do PT na capital paulista e a consequente derrota do PSDB no maior colégio eleitoral do País bateram à porta do Palácio dos Bandeirantes. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) entra na segunda fase do seu mandato sem uma marca forte na administração, com obras em ritmo lento e uma crise na área da segurança para administrar.

Integrantes do governo Alckmin admitem reservadamente que precisarão aprimorar a gestão e marcar gols até 2014 para evitar que o sentimento de mudança que marcou a eleição na capital se repita no interior – e o governo de São Paulo, comandado pelo PSDB desde 1995, passe às mãos dos petistas. Seria a maior derrota da oposição no País.

Aliados do governador afirmam que

sábado, 1 de dezembro de 2012

Ensino médio público tem 8,6% de estudantes de famílias ricas, diz IBGE

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Comentário antes da matéria: a escola pública só vai melhorar quando a classe média passar a colocar seus filhos nela. Infelizmente o poder de mobilização para mudanças, no sistema que vivemos, vem da classe média. Enquanto esta parcela da população continuar se individando para pagar escolas privadas para seus filhos, ela continuará quebrando e a escola pública continuará em declínio.

Ensino médio público tem 8,6% de estudantes de famílias ricas, diz IBGE

Estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta quarta-feira (28), mostra que 8,6% dos estudantes do ensino médio matriculados nas escolas da rede pública pertencem a famílias com renda per capita na faixa dos 20% mais ricos do país. O índice é

terça-feira, 27 de novembro de 2012

A Moda na África

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Pauta interessante e inusitada sobre África. Foge bastante dos padrões.

TERRA DE ARTISTAS

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Um roteiro turístico e cultural pelas belas paisagens naturais e arquitetônicas da Bretanha, uma região que conserva até hoje antigas tradições e que inspirou uma centena de pintores a produzirem obras que contribuíram para a história da arte mundial
Rose Campos

Existem várias razões para que tantos artistas de toda a Europa e da América tenham sido atraídos pela Bretanha ao longo dos séculos, preenchendo incontáveis telas em resposta ao encantamento das paisagens. É uma terra de belezas naturais e arquitetônicas com praias de areias brancas, campos verdes que terminam em penhascos e sítios pré-históricos. Na parte mais selvagem da ilha denominada

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Escolas de SP excluem alunos de passeio cultural.

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Muito bom o título da matéria porque é isso mesmo: exclusão. E pior, por um órgão oficial de uma secretaria de educação.
São pessoas com esse entendimento do que é "educar" as primeiras responsáveis pelo caos social que vivemos. Afinal, não deveria ser o contrário? Os alunos mais difíceis, digamos assim, são os que mais necessitam do contato com a arte, de abrir horizontes e receberem novos estímulos para o aprendizado, mas o que se prefere é excluí-los ainda mais e jogá-los diretamente para o abismo.


Escolas de SP excluem alunos de passeio cultural

NATÁLIA CANCIAN
REYNALDO TUROLLO JR.
DE SÃO PAULO

Com número de vagas em passeios insuficiente para atender a todos os alunos, professores e diretores de escolas estaduais de São Paulo se veem obrigados a excluir parte dos estudantes de visitas a museus e exposições.


Pelas normas do programa Lugares de Aprender, o maior da pasta nessa modalidade, cada visita contempla 40 alunos. As regras dizem que, em uma visita, devem ser levados todos os alunos de uma classe, "sem distinção".
Mas, na prática, isso não acontece. Nas últimas cinco semanas, a Folha conversou com dezenas de professores de escolas estaduais de 14 cidades, que relataram ser comum alunos de uma mesma sala serem preteridos do passeio.
Os escolhidos geralmente são os que recebem as melhores notas ou têm bom comportamento. Segundo os professores, isso ocorre porque a secretaria costuma ofertar só um ônibus para uma determinada série de uma escola.
Gabo Morales/Folhapress
Aluna da rede estadual de ensino durante visita de estudantes à Bienal de São Paulo, no Ibirapuera, zona sul de SP
Aluna da rede estadual de ensino durante visita de estudantes à Bienal de São Paulo, no Ibirapuera, zona sul de SP
Assim, para levar alunos das quatro salas da oitava série à Bienal, por exemplo, docentes selecionam dez de cada classe. Os demais ficam de fora da atividade.
"Já chegam com a lista dos alunos pronta. Vão sempre os mesmos. E aí os outros pensam: 'Por que vou me interessar?'", afirma a estudante do ensino médio Mayara Cardoso, 18, da zona leste da capital, que diz ter sido preterida de um passeio.
Em Santo André, a mãe de um aluno de 15 anos chamou de "absurda" a exclusão do filho de um passeio neste ano, também à Bienal. Ele já havia sido excluído de outro passeio dois anos atrás.
Neste ano, segundo relato do aluno à Folha, a escola teve de selecionar 40 alunos de três classes do primeiro ano do ensino médio.
A reportagem contatou professores, alunos e pais por telefone e pessoalmente, durante visitas à Bienal de São Paulo e ao Catavento Cultural, ambos na capital. De todos ouviu relatos semelhantes sobre exclusão de alunos. A maioria pediu para ter seus nomes e os das escolas preservados.
EXCLUSÃO AUTOMÁTICA
Quando a sala tem mais de 40 alunos, o excedente está automaticamente excluído.
Nesses casos, contou uma professora de Pirajuí (a 384 km de São Paulo), costuma-se deixar de fora os que faltaram à aula no dia do anúncio do passeio.
Mesmo escolas que tentam cumprir as normas, levando uma classe inteira por vez, têm queixas. "Por que a escola leva sempre só o 1º ano A? Minha filha nunca foi", diz Alexandra Wolf, 42, mãe de uma aluna do 1º ano D de escola de Santo André (Grande São Paulo).
"A moral da história é essa: escolha", diz uma professora de Ribeirão Pires (Grande São Paulo). "Os alunos ficam frustrados, e nós, muito mais."
Segundo um professor de artes de São José dos Campos (a 97 km de São Paulo), a escola em que ele leciona faz uma lista dos "alunos de destaque", que são "convidados" para os eventos extraclasse.
"Já aconteceu de aluno que não foi [ao passeio] estudar mais, para ir no próximo", diz.
Mas para Neide Noffs, da Faculdade de Educação da PUC-SP, nem sempre o aluno consegue entender o critério. "O excluído fica com uma mágoa que pode prejudicar seu rendimento."
Neste ano, 852 mil participaram do programa; a rede tem 4,3 milhões de alunos.

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/educacao/1188551-escolas-de-sp-excluem-alunos-de-passeio-cultural.shtml 

domingo, 18 de novembro de 2012

Palmeiras e a saga verde.

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Também o entretenimento faz parte de um ideal. Suas escolhas são sempre subjetivas e, por isso, cabem aqui.
Como não falar do 2º rebaixamento do Palmeiras no campeonato brasileiro?

Já disse em diversos lugares que o Palmeiras é a nova Portuguesa do futebol paulista, e isso se confirma a cada ano.

Vamos aos fatos!



Primeiro é importante salientar que este blogueiro considera importante apenas os títulos de clubes: mundial, libertadores e brasileiro. As copas do Brasil e Sul-americana (bem como as antigas supercopa sulamericana, mercosul e comebol) são copas divertidas, mas de média importância. Já regionais e estaduais são perda de tempo.

Dito isto, o Palmeiras, desde o final da década de 70 tem 3 títulos importantes: brasileiro de 93 e 94 e libertadores de 99.

3 títulos em quase 30 anos é uma piada! Não dá pra considerá-los grande.

Desde essa época também as pesquisas de torcida apresentam queda de palmeirenses ano a ano.

Este é um ciclo que se auto-alimenta: poucos títulos, poucos times bons, cada vez menos torcida.

A tendência é que nos próximos anos sobrem uns poucos palmeirenses saudosistas de um time que um dia foi considerado grande.

Exatamente como a Portuguesa que há algumas décadas era considerada grande e seus jogos clássicos paulistas.

E assim, segue a saga verde para ser a nova Lusa paulista.

nos próximos dias vou escrever aqui sobre a decadência do futebol paulista e qual a principal razão para isso. Fique ligado!

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

A Ação Consciente.

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segue uma breve reflexão acerca do capítulo 1 : "A Ação Consciente" de A Filosofia da Liberdade de Rudolf Steiner (Ed. Antroposófica).

Do que falamos quando buscamos saber se o homem é ou não é livre?
Alguns pensadores como Spinoza, Herbert Spencer, Eduard Von Hartmann e Robert Hamerling colocam em dúvida a ideia de liberdade na medida que condicionam nossa ações ao querer e o querer a motivos externos ou internos.
Ademais, o simples fato de termos consciência de nossas ações nos leva a uma falsa sensação de liberdade, de acordo com Spinoza. Falsa porque, em geral, temos uma consciência parcial uma vez que desconhecemos as causas do nosso querer.
Hartmann condiciona o querer a dois fatores: as causas motoras e o caráter. O caráter seria o filtro e, ao mesmo tempo, o decodificador mental para que as pessoas agissem de forma diferente em situações análogas.
Steiner, em "A Filosofia da Liberdade", aceita a consciência como uma das condições do ser livre, mas vai além propondo que nos perguntemos qual é a origem e a importância do pensar neste processo?
Pois é no pensamento que se encontra as razões do nosso agir. Não há ação que não passe pelo pensamento. Não há paixão ou índole que também não passem por ele.
Sendo assim, é pelo pensamento que surgem as paixões e compreender sua origem, a do pensar, é libertar-se.

Daniel Cerqueira
educador

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

PSDB, só elitista vota!

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Basta olhar o grafico. Se o PT tem uma votação tão grande nas áreas mais pobres, será que o PSDB realmente trabalha para a melhoria da população e cuida de gente, como eles dizem?


 

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

terça-feira, 16 de outubro de 2012

A razão do sucesso de Avenida Brasil.

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Na próxima sexta, 19, termina a telenovela Avenida Brasil. Enorme sucesso, este fenômeno televisivo causou espanto na mídia por, pela primeira vez, atingir e cativar o público masculino e o feminino juntos.
As explicações para isso são muitas e não conseguirei aqui listá-las todas, mas a principal receita de sucesso desta novela é ela ser a antítese do politicamente correto.

O público tá de saco cheio de ficção certinha e em Avenida Brasil o autor João Emanuel Carneiro reverteu e  inverteu tudo.
- Carminha apanha quando apronta, a despeito da Lei Maria da Penha.
- Todos os personagens quando tem um problema enchem a cara, afogam as mágoas no álcool.
- A poligamia de Cadinho é aceita e assumida por suas 03 mulheres e pela comunidade.
- A evangélica que era atriz pornô se desconverte e abandona a religião pra voltar a vida de prazer.
- A mais gostosa se assume como maria chuteira e faz disso seu trunfo pra pegar todo mundo.
- Mas ela ainda faz mais e tenta ( e consegue por um tempo) atrair sexualmente um gay.
- Roni, o gay em questão, consegue seu namorado no esquema casamento a 3.
e por aí vai...
Avenida Brasil traz então uma questão que deve e precisa ser debatida: ficção precisa ser politicamente correta?
É claro que tem os caga-regras que acham que deve (ver aqui a crítica do Leonardo Sakamoto). Talvez se ele assistisse a toda a novela, como assume que não faz, entenderia que Carminha de ingênua não tem nada, mas isso é outra história...
Por fim, essa questão da novela que trago ao debate é a central razão de seu sucesso e não o retrato da nova classe C, como alguns acham. Tem muita novela que tenta retratar essa camada social e não consegue exatamente por tratá-la da forma mais burguesa existente no Brasil. Não adianta colocar os personagens na favela se eles agem como moradores de ipanema. 
O que está em jogo é o retrato ficcional de uma sociedade que, na prática, é cheia de moral às avessas, onde os valores conservadores não penetram com tanta força e onde o prazer e o impulso falam mais alto do que a razão. E quem somos nós para julgá-los?

PS: Eu acharia ruim se a novela fizesse apologia a violência doméstica, por exemplo, ou outras questões sociais complexas, mas não é o caso em Av Brasil.

 

domingo, 7 de outubro de 2012

Sem nenhuma surpresa, SP opta pela continuidade.

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É meu povo, quem achava que a cidade de São Paulo queria o novo se deu mal. Porque o resultado das eleições municipais de 2012 deixam claro que a população está feliz com a gestão Kassab. Do contrário o candidato da continuidade Jose Serra não teria conseguido os 30% dos votos que conseguiu.
Se você olhar o mapa de votos em 2008 e 2012 vai entender o que estou dizendo:



É verdade que a eleição de 2012 não está definida ainda e o candidato da mudança , Haddad, precisaria concentrar suas forças nas zonas Norte e Oeste, como Butanta, Tucuruvi, Lauzane e no sul, no Jabaquara. 
Mas pela história desta cidade desde que a eleição passou a ter dois turnos só contra um candidato muito rejeitado como Maluf ou Russomano o PT tem chances. Quando a direita conservadora, elitista, preconceituosa e racista se une, como irá se unir agora com Serra e Kassab fica difícil derrotá-los.
Resta saber até quando estas regiões vermelhas do mapa vão aceitar a repetição destes resultados passivamente, pois a cada eleição elas ficam mais abandonadas e mais problemáticas? 

 

domingo, 30 de setembro de 2012

Há que descobrir o instante já.

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Um peixe fora d'água. Essa expressão antiga ainda diz muito quando tentamos entender aquela sensação de estar fora do sistema, seja ele qual for.
E hoje, o sistema é rcuel. Especialmente no mundo do trabalho. Chegamos a um nível que para manter padrões econômicos e poder "possuir" todos os ipads, iphones, tablets e tvs HD precisamos trabalhar, trabalhar e trabalhar. 8, 10, 12 horas por dia, não importa. E ainda é preciso deixar o celular ligado porque você tem de estar disponível para eventualidades que seu chefe ou seu subordinado precisem.
O curioso, e lamentável (por que não?) é que as últimas gerações acham isso normal, ou ainda, desejável.
E vá você dizer que não deseja trabalhar 40 horas por semana!
O teto desaba sobre sua cabeça e todas as piores coisas são pensadas a seu respeito: vagabundo, deprimido, incapaz, sonhador (como se sonhar fosse ruim), etc e tal.
Mas isso não é tudo. Você mesmo passa a se questionar se não é isso mesmo. E aí, a sensação do peixe fora d'água só cresce e fica difícil lidar com isso.
E eis que você vê, como que causalmente, uma lua cheia no céu, ou os pássaros cantando ao amanhecer e, assim, bem bucolicamente você se dá conta de que nada disso importa. Que o instante já é o mais interessante e que a todos os momentos é preciso estar presente. O tempo não passa rápido! Somos nós que não o aproveitamos suficientemente.
As pessoas não são más, mas você que escolhe errado com quem anda.
Aquela música não é ruim, mas você é quem pouco se permite experimentar o diferente.
E assim, tentando ver a vida de outra maneira as coisas começam a se re-encaixar e a fazer sentido novamente.
Mas cuidado, porque a roda viva vai chegar novamente e se você não estiver preparado ela certamente levará seu destino pra lá.

Dica cultural: Leia a livro infantil "A Mulher que matou os peixes" de Clarice Lispector.

sábado, 15 de setembro de 2012

Cultura volta a ser grande.

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Anta de Hollanda, ops, Ana, já vai tarde (clique aqui pra ver postagens minhas sobre ela) . Tenho esperança de que agora a cultura volta a ser grande.
Por isso, reproduzo a carta de Juca Ferreira, ex-ministro da cultura à nova ministra Marta Suplicy.


"Cara Ministra,
Quero parabenizá-la e manifestar meu contentamento e minha confiança de que o Ministério da Cultura, sob sua liderança, irá contribuir com o desenvolvimento do país através de políticas e ações à altura da grandeza e da importância da cultura e das artes brasileiras. Sua trajetória pública tem revelado uma sensibilidade política contemporânea e uma generosidade ao tratar das questões inerentes à condição humana. Com sua nomeação, o Ministério da Cultura retorna ao século XXI.
Tenho certeza de que a riqueza da nossa diversidade cultural e das nossas manifestações artísticas receberá do ministério o carinho e a dedicação que merece e que o MinC irá trabalhar sob seu comando para que o desenvolvimento cultural esteja sempre ao acesso de todos os brasileiros em todas as regiões e rincões deste grande país, como um direito fundamental.
O Brasil vive um grande momento, consolidando sua democracia, crescendo economicamente e incluindo milhões de brasileiros. Mas essa obra só estará completa se lograrmos garantir o desenvolvimento cultural do país.
Quero mais uma vez parabenizá-la, desejar sorte e sucesso diante desse novo desafio e me coloco à disposição para colaborar no que a Ministra considerar importante.
Um afetuoso abraço, Juca Ferreira, Madrid, 14 de setembro de 2012."


 

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Mirada 2012: Los Autores Materiales

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Esta é a segunda vez que acompanho o Mirada - Festival Ibero-Americano de Teatro de Santos, o melhor festival teatral do Estado de Sp, sem dúvida. (se quiser ver o que publiquei em 2010, clique aqui)

O Espetáculo "Los autores materiales", da cia. LA MALDITA VANIDAD, da Colômbia, é um bom espetáculo. Seus atores lidam bem com as tensões deste drama e a interpretação realista é muito bem construída, com a cena ganhando tensão a medida que o tempo passa e, para deleite do público, trazendo o desfecho inesperado de todo bom drama.

Apesar de todos o elenco ser bom, a atriz Ella Becerra se sobressai pelas nuances com que faz a faxineira. Sem exageros nas caras e bocas, mas com ações físicas e vocais que dão o contorno à personagem ela nos guia o tempo todo.


No entanto, o que ressalta acompanhando esses dois festivais, e correndo o risco de tomar o todo pela parte, é o quanto o teatro no Brasil está muito além do que se produz na América Latina, Portugal e Espanha.

Basicamente porque a ampla maioria ainda trabalha com o realismo/naturalismo. Sem dúvida uma faceta importante do teatro e que em espetáculos bem feitos como Los autores Materiales nos deixam satisfeitos por termos saído de casa.

No entanto é pouco diante do que a história ocidental e oriental do teatro já produziu, desenvolveu e pesquisou. 

Até hoje não vi um grupo desses países que tivesse uma 
linguagem como o nosso Lume, de Campinas, a Cia Luis Louis, de São Paulo, a Sutil Cia de Teatro, de Curitiba ou o Teatro da Vertigem, também de São Paulo. Isso só para citar alguns poucos exemplos de grupos que pesquisam diferentes linguagens teatrais e que chegam a resultados, na sua maioria, arrebatadores de sensações e pensamentos para quem os vê.

Ainda assim, é muito bom poder ter esse festival acontecendo regularmente. E que venham mais!




terça-feira, 21 de agosto de 2012

Educação Proibida

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Muitas vezes nos perguntamos: como nossa sociedade chegou a isso?
Bem, uma das respostas está no sistema educacional que temos.
Este filme, Educação Proibida, faz um bom retrato disso e serve para que cada um de nós pensemos não só os porques de estarmos assim, mas se assim queremos continuar. 
Tire um tempo para assistir, vale a pena!
(se você não entende espanhol clique onde esta escrito legendas, logo no início do filme)

 

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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

David Lynch no Roda Viva

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Se você já o conhece, vale a pena ver a entrevista.
Se não o conhece, vale a pena conhecer-lo, mas principalmente ver seus filmes.
Desfrute!


 
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sábado, 11 de agosto de 2012

A metáfora do futebol brasileiro.

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Surpreso com a medalha de prata do futebol nas Olimpíadas de Londres?

Eu não. E olha que já fui bem contundente em 28 de fev quando escrevi Copa 2014: cronica de uma morte anunciada (clique aqui pra ver)

Então não vou ficar aqui repetindo o que já escrevi. Basta clicar e ler. Mas, vou complementar:
sabe porque este #gênio comandou a seleção até aqui? Então atenção à metáfora!

O empresário lança um refrigerante. O refrigerante é muito ruim e não tem a menor chance de vender bem. No entanto esse empresário tem um amigo que é dono de uma padaria. Ele faz um acordo com o dono da padaria, que é super popular no bairro, pra que ele só venda o seu refrigerante. a estratégia funciona em partes. A padaria tem a sua venda reduzida a coisa pequena, mas no geral, é só a marca do empresário que está à venda, o que é bom para o fabricante do refrigerante, mas não pra padaria.
Acontece que o empresário tem boas relações com o prefeito da cidade e numa manobra rápida, o prefeito coloca o dono da padaria como secretário do comércio de alimentos. Nenhum comerciante entende como um padeiro tão inexpressivo alcança o cargo mais cobiçado da cidade.

O padeiro, e novo secretário, começa a romper os contratos com as marcas mais famosas e a fazer com que o comércio venda principalmente o refrigerante do empresário seu amigo e que, a essa altura, já lançou o produto em diversos sabores.

Resultado: a marca do refrigerante começa a vender melhor, o empresário vai ficando rico, o prefeito, envolvido com corrupção cai e dá lugar ao vice e o padeiro recebe várias gratificações do empresário garantindo um futuro financeiro bom pra sua família.
Nisso tudo, só quem sai perdendo é quem sempre gostou de tomar refrigerante de qualidade.

Entendeu?

 
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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Avenida Brasil põe em risco a credibilidade ao defender teses religiosas.

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A novela Avenida Brasil entrou no último sábado, 28/07, numa temática muito perigosa. A novela, que vem ganhando cada vez mais popularidade e respeitabilidade junto à crítica pode ver tudo desabar em busca de agradar a audiência.


Engana-se quem pensa que estou falando da vingança de Nina em Carminha.



O problema em questão é o casamento de Suelen e Roni que coloca uma tese conservadora, preconceituosa e preocupante em cena:


"Todo gay só é gay porque nunca teve mulher ou o problema do homosexual é falta de testosterona".


Uma tese defendida pelos evangélicos e demais homofóbicos para aumentar a intolerância.


A ciência cada vez mais tem tratado o assunto de maneira oposta, deixando clara que a homossexualidade é uma orientação determinada por vários fatores, sendo que nenhum deles inclui o biológico (caso do hormônio testosterona).


Essa tese defendida pelos religiosos inclui outras afirmações como a recente imagem que circula pelas redes sociais onde uma senhora afirma que nunca encontrou na bíblia nenhuma referência a homossexuais. querendo com isso dizer que isto não é normal.




 O mais preocupante disso tudo é que a novela quer agradar a massa e a massa amaria acreditar nessa tese. O autor João Emanuel Carneiro, que tão bem tem escrito essa novela e, aliás, feito uma das mais interessantes novelas dos últimos tempos ao lado de A favorita e Cordel Encantado, pode jogar por terra toda a credibilidade da crítica se insistir nessa história e ir contrário a todas as lutas pelos direitos humanos que cada vez mais são maltratados com casos frequentes de violência homofóbica (clique aqui para ver os casos).

 
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Falta educação pra quem vai ao cinema.

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Começo a achar que terei de abandonar um dos meus maiores prazeres: ir ao cinema!
Está ficando insuportável assistir qualquer filme em qualquer sala. Não entendo a necessidade das pessoas comentarem com as outras o que estão vendo durante o filme.
Até entendo que as vezes da vontade de falar: olha isso, bla bla bla.
Mas será impossível guardar seu comentário pro final, naquele chop ou pizza depois?
Antigamente isso era muito comum nos cinemarks e shoppings do gênero. Por isso, eu fugia e sempre ia a cinemas alternativos.
Mas agora...
Nem nos cineclubes se tem silêncio.
E aí não dá, porque a visão do filme fica enviesada. É como se alguém pusesse um destaque no que você vê e você passa a ver não o que a sua subjetividade quer apreciar com o filme, mas o que a pessoa atrás quer que você veja.
Algumas tentativas eu já fiz: fazer psiu, virar no meio do filme e pedir silêncio, mudar de lugar...
Mas, está cada vez mais frequente.


E com você, acontece igual? Te incomoda?


 
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segunda-feira, 9 de julho de 2012

São Paulo entre 5 e 9 de julho. ( 32 É golpe e não revolução)

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As comemorações de 9 de julho em São Paulo exaltam uma rebelião oligárquica de oito décadas atrás. Curiosamente, outra revolta, deflagrada em 5 de julho de 1924, que contou com forte componente popular, passa em brancas nuvens nos calendários oficiais.

por Gilberto Maringoniem Carta Maior

Os dias 5 e 9 de julho condensam caminhos pelos quais a história paulista poderia seguir. São dois tabus no estado. Um é esquecido, o outro é exaltado.

A primeira data marca uma violenta reação ao poder do atraso, tendo por base setores médios e populares. E a segunda representa a exaltação do atraso, capitaneada pela elite regional.

Dia 5 de julho, há 88 anos, uma intrincada teia de tensões históricas desaguou no episódio que ficaria conhecido como Revolução de 1924. Suas raízes estão no agravamento de problemas sociais, no autoritarismo dos governos da República Velha e em descontentamentos nos meios militares, que já haviam gerado o movimento tenentista, dois anos antes.

Naquele duro inverno, em meio a uma crise econômica, eclodiu uma nova sublevação. Tropas do Exército e da Força Pública tomaram quartéis, estações de trem e edifícios públicos e expulsaram da cidade o governador Carlos de Campos. No comando, em sua maioria, camadas da média oficialidade. Quatro dias depois, era instalado um governo provisório, que se manteria até 27 de julho. O país vivia sob o estado de sítio do governo Arthur Bernardes (1922-1926).

Entre as reivindicações dos revoltosos estavam: “1º Voto secreto; 2º Justiça gratuita e reforma radical no sistema de nomeação e recrutamento dos magistrados (…) e 3º Reforma não nos programas, mas nos métodos de instrução pública”. No plano político, destaca-se ainda “A proibição de reeleição do Presidente da República (…) e dos governadores dos estados”.

Várias guarnições de cidades próximas aderiram ao movimento. Apesar da falta de um programa claro, setores do operariado organizado apoiaram os revolucionários e exortaram a população a auxiliá-los no que fosse possível.

Bombas, tiros e mortes

As ruas da capital foram palco de intensos combates, com direito a fuzilaria, granadas e tiros de morteiros. Cerca de trezentas trincheiras e barricadas foram abertas em diversos bairros.

A partir do dia 11, o governador deposto, instalado nas colinas da Penha, seguindo determinações do presidente da República, decidiu lançar uma carga de canhões em direção ao centro. O objetivo era aterrorizar a população e forçá-la a se insurgir contra os rebelados.

De forma intermitente, os bairros operários da Mooca, Ipiranga, Belenzinho, Brás e Centro sofreram bombardeio por vários dias. Casas modestas e fábricas foram reduzidas a escombros e cadáveres multiplicavam-se pelas ruas.

Sem conseguir dobrar a resistência, o governo federal decidiu bombardear a cidade com aviões de combate.

O fim da rebelião

Três semanas depois de iniciada, a rebelião foi acuada. Dos 700 mil habitantes da cidade, cerca de 200 mil fugiram para o interior, acotovelando-se nos trens que saiam da estação da Luz. O saldo dos 23 dias de revolta foi 503 mortos e 4.846 feridos. O número de desabrigados passou de vinte mil. No final da noite do dia 28, cerca de 3,5 mil insurgentes retiraram-se da cidade com pesado armamento em três composições ferroviárias. O destino imediato era Bauru, no centro do estado.

Deixaram um manifesto, agradecendo o apoio da população: “No desejo de poupar São Paulo de uma destruição desoladora, grosseira e infame, vamos mudar a nossa frente de trabalho e a sede governamental. (…) Deus vos pague o conforto e o ânimo que nos transmitistes”.

As tensões não cessariam. No ano seguinte, parte dos revolucionários engrossaria a Coluna Prestes (1925-1927). Mais tarde, outros tantos protagonizariam – e venceriam – a Revolução de 30.

Promovida pelas camadas médias do meio militar, o levante ganhou apoio de parcelas pobres da população. Talvez por isso seja chamada de “a revolução esquecida”.

A revolução que não foi

A segunda data, 9 de julho, é marcada pelo estopim de uma revolução que não faz jus ao nome. É exaltada e cultuada como uma manifestação de defesa intransigente da democracia, ela faz parte da criação de certa mitologia gloriosa para São Paulo.

O evento, em realidade, representa a sublevação da oligarquia cafeeira contra a Revolução de 30, que a retirou do governo e se constituiu no marco definidor do Brasil moderno.

Aquele processo não pode ser visto apenas como uma tomada de poder por um punhado de descontentes. Suas causas envolvem as contrariedades nos meios militares e tensões do próprio desenvolvimento do país. A crise de 1929 acabara de chegar, colocando em xeque o liberalismo reinante.

A Revolução consolidou a expansão das relações capitalistas, que trouxe em seu bojo a integração ao mercado – via Estado – de largos contingentes da população. O mecanismo utilizado foi a formalização do trabalho.

As novas relações sociais e a intervenção do Estado na economia – decisiva para a superação da crise e para o avanço da industrialização – implicaram uma reconfiguração e uma modernização institucional do país. A conseqüência imediata foi a perda da hegemonia da economia cafeeira, centrada principalmente em São Paulo e parte de Minas Gerais. Percebendo as mudanças no horizonte, as classes dominantes locais foram à luta em 1932.

A locomotiva e os vagões

Explodiu então a rebelião armada das forças insepultas da República Velha e da elite paulista, querendo recuperar seu domínio sobre o país.

Tendo na linha de frente a Associação Comercial e a Federação das Indústrias (FIESP), o levante tinha entre seus líderes sobrenomes importantes do Estado, como Simonsen, Mesquita, Silva Prado, Pacheco e Chaves, Alves de Lima e outros. O movimento contou com expressivo apoio popular, uma vez que os meios de comunicação (rádio, jornais e revistas) reverberaram as demandas das classes altas.

A campanha que precedeu a sublevação exacerbou uma espécie de nacionalismo paulista, incentivado por grupos separatistas. Entre esses, notabilizava-se o escritor Monteiro Lobato. A síntese da aversão local ao restante do país expressava-se na difundida frase, que classificava o estado como “a locomotiva que puxa 21 vagões vazios”, em referência às demais unidades da federação.

Contradição em termos

O objetivo do movimento, derrotado militarmente em 4 de outubro, era derrubar o governo provisório de Getulio Vargas e aprovar uma nova Constituição. Daí a criação do nome “revolução constitucionalista”, uma contradição em termos. Revolução é uma ação decidida a destruir uma ordem estabelecida. A expressão “constitucionalista” expressava uma tentativa recuperação do status quo, regido pela Carta de 1891. Se é “constitucionalista”, não poderia ser “revolução”.

Os sempre proclamados “ideais de 1932” são vagas referências à constitucionalidade e à democracia. Mas não existia, por parte da elite, nenhuma formulação que fosse muito além da recuperação da hegemonia paulista (leia-se, dos cafeicultores).

Exatos oitenta anos depois, o 9 de julho segue comemorado como a data magna do estado, uma espécie de 7 de setembro local. E os acontecimentos de 5 de julho de 1924 continuam como páginas obscuras de um passado distante.

A elite paulista voltaria ao poder em 1994, pelas mãos de Fernando Henrique Cardoso e do PSDB. Seu mote foi dado no discurso de despedida do senado, em 1994: “Um pedaço do nosso passado político ainda atravanca o presente e retarda o avanço da sociedade. Refiro-me ao legado da Era Vargas, ao seu modelo de desenvolvimento autárquico e ao seu Estado intervencionista”.

Os objetivos desse setor continuaram os mesmos, décadas depois: realizar a contra-Revolução de 30.

As tensões entre as datas – 5 e 9 de julho – expressam duas vias colocadas até hoje nos embates políticos paulistas: a saída conservadora e a saída antielitista.

Gilberto Maringoni, jornalista e cartunista, é doutor em História pela Universidade de São Paulo (USP) e autor de “A Venezuela que se inventa – poder, petróleo e intriga nos tempos de Chávez” (Editora Fundação Perseu Abramo).



 
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sexta-feira, 6 de julho de 2012

Corinthians: o Once Caldas brasileiro

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Na última quarta, 04/07/12, quando parte da cidade fazia muito barulho eu me lembrei de 2004 e resolvi escrever para aqueles que acompanham pouco o futebol.
A Taça Libertadores, maior torneio de futebol das Américas, traz a cada ciclo um Once Caldas campeão.


Pra citar os mais recentes, além do atual campeão tivemos em 2002 o Olímpia, em 2008 a LDU e em 2004 o Once Caldas.
Muito provavelmente você não saiba nem de onde são esses times.
O Once Caldas é aquela equipe que jogou a Copa Libertadores retrancada, empatando ou ganhando de 1x0 e que ninguém, mas ninguém, lembra de um jogo sequer que tenha empolgado.
Porque para quem realmente gosta de futebol, o que importa são partidas emocionantes e técnicas.
Como, por exemplo, o Santos em 2011, o Boca de 2007, o Internacional de 2006 e assim por diante.
Mas, em Copa mata-mata é assim. "O gol é um detalhe" e times sem expressão, mesmo nos seus países, as vezes são campeões. Acaba sendo esse o charme do campeonato.  Quando algumas vezes o pequeno tem a impressão de ser grande.
No entanto, eu prefiro o time que alia a tática e a técnica e se você, cara leitora e caro leitor, assistir os 14 jogos do atual campeão não vai ter UMA partida que você fale: que jogo gostoso de se ver! (a não ser, é claro, se você for torcedor desse time)


 
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terça-feira, 3 de julho de 2012

Neymar "é muito pouco".

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Finalmente não sou voz única e as pessoas começam a perceber o que eu sempre disse.

Coutinho rebaixa Neymar e vê camisa 11 brilhar apenas contra times fracos: "é muito pouco"

http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2012/06/28/coutinho-rebaixa-neymar-e-ve-camisa-11-brilhar-apenas-contra-times-fracos-e-muito-pouco.htm 


 
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segunda-feira, 2 de julho de 2012

A política paulistana e a covardia de Erundina.

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A TV Forum estreou hoje com uma entrevista com a deputada federal Luiza Erundina (da qual eu era eleitor até então). Apesar de todos os bons argumentos dela nada me tira da cabeça que ela foi covarde.
Diante do caos que está SP, eu achava que ela tinha de estar candidata numa chapa com Ivan Valente do PSOL. A chapa não veio, e ela teve a chance de ser vice do PT que, a despeito de todos os problemas ideológicos deste, é uma possibilidade real de mudança com a saída da pior parcela da direita paulista representada pelo PSDB, DEM e PPS (Que lança a campanha da Soninha, a equivocada, pra ter espaço em debates televisivos e, assim,  blindar seu candidato oficial e atacar o candidato do PT, como tão bem ela fez em 2008, tanto que, após a eleição virou sub-prefeita do KASSAB como brinde aos serviços prestados). Diante de um fato tão pequeno ela sai da chapa e fortalece seu "inimigo"?
Enfim, São Paulo, a cidade que nasci, mas que deixei de lado por tudo isso, continua de mal a pior.


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terça-feira, 26 de junho de 2012

#foraJuvenal

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Segue abaixo o link para assinar:

Nós torcedores do São Paulo Futebol Clube,sabedores do Estatuto do Clube,exigimos a retirada do sr Juvenal Juvencio da Presidencia do clube,com a convocação de novas eleiçoes. 

A eleição deste ano foi uma afronta ao estatuto do clube que não previa uma segunda reeleição ou terceiro mandato consecutivo. 


A manobra que mudou o tempo de mandato nao da direito ao antigo presidente a participar de um novo pleito,sob a alegação de que seria a primeira eleição sob o novo sistema. 


Com isso ele teria oportunidade de ficar nao somente até 2014,mas tambem até 2017,pois teria direito a mais uma reeleição. 


Isto é uma verdadeira aberração juridica. 


O senhor Juvenal juvencio,alem de sua diretoria,num verdadeiro ato de zombaria contra a Justiça brasileira,usa de artificios e recursos para prolongarem os processo judicial,de forma que permaneçam até o fim do mandato,ou proximo ao fim,assim saindo e se candidatando novamente. 


É um absurdo contra a Justiça do Brasil,contra os sócios do clube,contra os torcedores,que sao mantenedores da maquina clubistica que é o Sao Paulo Futebol Clube,caso essa situação persista. 


Por isso fazemos este abaixo-assinado,endereçado a quem quer que possa solucionar este problema. 


Tanto aos dirigentes do Sao Paulo Futebol Clube,no exercicio de sua sensibilidade,que haja com o bom senso de reconduzir o Clube a sua conduçao de Direito,como e principalmente a 8.ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo que respeite a decisao do Meritissimo Presidente do Supremo Tribunal Federal,Luiz Carlos Fux,e derrube em Tramite Julgado e definitivo a interpretação ilegal do senhor Juvenal Juvencio.Que tambem chegue esta ao presidente Luiz Carlos Fux pra que sua decisao seja definitiva. 


Pedimos também a agilidade neste processo,que é simples,pois a sua morosidade poderá tornar a decisao judicial irrelevante e inoperante.O que seria um verdadeiro "tapa na face" da Justiça,fazendo assim que mais uma vez a morosidade sejam irmã da impunidade,o que seria uma vergonha,alem de grande prejuízo às vitmas maiores desta causa,o Sao Paulo Futebol Clube,alem de seus socios e torcedores. 



http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=SPFC2011

 
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Professora 'orienta' pais a dar cintadas em aluno

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eu ainda me choco com essas notícias.



Professora 'orienta' pais a dar cintadas em aluno


Uma professora da escola municipal José de Anchieta, em Sumaré (a 118 km de São Paulo), mandou um bilhete aos pais de um aluno de 12 anos orientando-os a dar cintadas e varadas para educá-lo.

O bilhete, em papel timbrado da escola e escrito à mão, indica que os pais conversem com o garoto e, se isso não resolver, que partam para a agressão. "Se a conversa não resolver. Acho que umas cintada vai resolver (sic)", diz o recado, com erros de português.

Segundo os pais, o menino teve diagnóstico de dificuldade de aprendizagem há dois anos. Ele está na 5ª série e passa por acompanhamento psicológico.

Em outro trecho, a docente afirma: "Esqueça tudo o que esses psicólogos fajutos dizem e parta para as 'varadas'".
A família diz que o aluno sofreu bullying dos colegas após críticas da professora. Os pais teriam procurado a direção, mas não tiveram resposta.

A prefeitura afirma que o aluno continua a frequentar as aulas e que a família foi atendida pela equipe de orientação educacional da escola após a direção tomar conhecimento do bilhete.

Segundo a nota, a Secretaria Municipal da Educação está tomando medidas administrativas e pedagógicas.
A pasta "solicitou à direção que relate os fatos por meio de ofício para que as medidas cabíveis sejam tomadas", afirma o texto.

A secretaria informa ainda que a direção da escola não sabia do envio do bilhete, que, pelas regras, deveria ter passado pela orientação ou coordenação, antes de ser entregue aos pais. O nome da professora não foi divulgado.



 
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